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História You've got to hide your love away - Chapter XIV


Escrita por: Lennonswife_

Notas do Autor


Amores, hoje o capítulo está saíndo mais cedo que o costume, pq vou sair para beber com uns amigos. Ai, quero tanto que vocês leiam onde eu estou escrevendo, tantas coisas vão acontecer, to muito ansiosa!! Vocês estão gostando? Acham que poderia ter algo diferente ou algum personagem a mais? Deixem nos comentários!
Boa leitura e até amanhã <3

Capítulo 14 - Chapter XIV


Fanfic / Fanfiction You've got to hide your love away - Chapter XIV

Acordei irritada naquele dia, não dormi muito bem a noite e isso me deixava de péssimo humor. Fiquei alguns minutos sentada à beira da cama pensando em como John estaria. Levantei, abri a janela e respirei profundamente o ar gelado que fazia naquela manhã, aquilo me acorda com uma ótima disposição. Abri o guarda roupas, escolhi um blusão de lã preto, uma calça também preta e meu tênis branco, que estava quase cinza porque gostava dele meio sujo. Coloquei uma faixa preta em meus cabelos e desci para o café da manhã. Na cozinha, mamãe e Michelle gargalhavam como melhores amigas, e aquilo me deixou extremamente feliz.

- Bom dia minha amiga! – Gritou ela empolgada para conhecer a cidade.

- Bom dia – Respondi sorrindo e dando um beijo em seu rosto.

- Que desanimo todo é esse? Eu hein

- Estou com saudade de John – Respondi sinceramente tomando um gole de café.

- Vamos deixar a carta no correio, quem sabe te ajuda – Sugeriu com a boca cheia de bolo do dia anterior, me fazendo rir. Terminamos o café e começamos nosso pequeno tour por Liverpool. A levei primeiramente na pracinha que havia ali perto, que eu fui há uns dias atrás. Havia mais pessoas do que na outra vez que fui, mas continuava um lugar bonito. Sentamos em um banco e comemos algumas pipocas.

- Como você está? – Perguntou Michelle observando as crianças correndo pelo gramado.

- Estou bem... E você? – Perguntei também olhando as crianças e desejando ter aquela idade novamente.

- Isso eu sei, tola, quero saber se você está feliz aqui onde está.

- Estou... Estou tentando me acostumar com tanta mudança em tão pouco tempo. – Acendi um cigarro.

- Pelo menos na sua vida tem algum tipo de mudança – Michelle deitou-se no gramado, olhando agora para o céu cinza.

- O que você quer dizer com isso? – Deitei-me ao seu lado.

- Estou cansada de Warrington e suas mesmices... Quero mudar, sabe?

- Por que não passa uns tempos aqui comigo? – Continuei tragando – Ou... – Me sentei surpresa com a ideia maravilhosa que tive.

- Podemos ir à NY!

- Podemos! – Michelle deu um grito tão alto fazendo as criancinhas pararem de correr e voltar sua atenção para ela. Saímos correndo até em casa e começamos planejar nossa viagem-surpresa aos rapazes que deveria acontecer no próximo fim de semana.

 - Bem, poderíamos partir na próxima sexta. Posso telefonar para papai e ver onde eles estão...

- Isso! Tenho uns trocados aqui comigo, acredito que consiga comprar as passagens... Só assim vou conhecer esse tal de John e ver se ele é tudo isso – Disse Michelle rindo. Ao chegarmos em casa havia uma carta em cima da mesa da cozinha, com o remetente de John. Abri imediatamente e quase morri de tantas saudades, o que me fez ter mais vontade de visita-lo. Será que ele ficaria feliz? Passamos um tempo em casa, e resolvi apresentar o Cavern para Michelle, acho que ela adoraria. Colocamos nossas melhores roupas e fomos para o show da noite. Não sei que banda tocaria, só sei que queria encher a cara. Ao chegar a casa estava cheia – Não tanto quanto os Quarrymen tocam - Mas tinha uma quantidade considerável de pessoas. Combinei de encontrar as garotas por lá, para tentar animá-las, e lá estavam enchendo a cara, assim como eu estaria em alguns minutos. Aquela banda não era muito boa, mas tocava um ritmo bem dançante, o que era suficiente para nós naquele momento. Bebi vários copos de cerveja – talvez tenha ficado um pouco embriagada -  e dancei com Michelle até não sentir os pés, e resolvi sentar um pouco. Esbarrei em um rapaz.

- Cuidado – Disse ele. Adam. Era o Adam novamente.

- Oh, me desculpe –

- Tudo bem.... Você por aqui? – Perguntou, me acompanhando até a mesa.

- Sim, Michelle está aqui, e quis trazê-la para conhecer o clube – Apontei para Michelle que estava dançando com dois rapazes ao mesmo tempo.

- Michelle não mudou nada – Riu Adam, assistindo a cena. – Quer dar uma volta? – Perguntou-me estendendo a mão. Fiquei apreensiva com o convite, mas sinceramente? Não estava afim de ficar por ali. Deixei Michelle se divertindo um pouco com aqueles rapazes topetudos e aceitei seu convite. Peguei minha cerveja e nos dirigimos à saída. A noite estava agradável, haviam bastante pessoas na rua e estava frio – como sempre – Adam vestia um sobretudo e calças pretas, acompanhado de um sapato da mesma cor. Estava lindo, devo admitir.

- Como vão as coisas? – Perguntou, com as mãos no bolso.

- Ah, tudo bem... – Lembrei de John. Meu coração doeu. – E com você? – Andava ao seu lado em direção a algum lugar qualquer.

- Tudo normal... – Respondeu ele me acompanhando. Avistei um balanço e nos direcionei para lá. Adorava esse brinquedo, me fazia sentir livre. Não que eu não fosse, mas me fazia sentir mais.

- Posso te fazer uma pergunta? -  Adam puxou assunto depois de longos minutos de silencio entre nós.

- Pergunte.

- Você ama John? – Perguntou após limpar a garganta.

- Por que você quer saber isso?

- Porque eu quero.

- Sim, o amo. – Respondi rispidamente.

- Eu estraguei tudo não é mesmo? – Disse sentando-se ao meu lado e se balançando devagar.

- As pessoas mudam, nossos pensamentos mudam, nossos gostos mudam.... Não podemos evitar. – Comecei a me balançar também.

- Eu fui egoísta, estava pensando só em mim mesmo quando brigamos antes de você partir, não pensei no quanto você e a Amy estavam sofrendo.... Queria te pedir desculpa por isso. – Senti sinceridade em sua voz. Ele acendeu um cigarro. Não sabia que ele fumava.

- Vamos esquecer isso Adam, está tudo bem agora. – Acendi um cigarro também.

- Eu vim na intenção de lhe entregar isso – Adam tirou uma caixinha preta do bolso. Já pude imaginar o que era. E realmente era aquilo. Parei de me balançar imediatamente, levei um choque.

- Adam... Você está falando sério? – Perguntei incrédula no que via. Não esperava que ele quisesse se casar comigo, não naquela época.

- Está tudo bem Lucy, só queria que você soubesse, assim poderia me sentir mais aliviado. – Senti tristeza em sua voz. Levantei lentamente do balanço e parei em sua frente.

- Venha cá – Estendi a mão, Adam ficou confuso, mas cedeu. O abracei fortemente, como se não nos abraçássemos há séculos. O que não deixava de ser verdade. Ele me abraçava como se eu fosse fugir, pude senti-lo cheirando meus cabelos, o que me fez arrepiar. Adam adorava o cheiro dos meus cabelos, sempre falava isso. Ele desceu lentamente as mãos em minha cintura, e beijou meu rosto. Aquilo iria mais adiante.

- Eu amei muito você, tivemos bons momentos, e é nisso que você tem que se apegar. – Falei sinceramente, acariciando seu rosto. Adam me olhava fixamente nos olhos, e antes que fizesse algo, decidi partir.

- Está tarde, vou buscar a Michelle e vamos para casa. – Me afastei um pouco. Adam percebeu meu desconforto. Que droga.

- Está bem, vou te levar até o clube. E assim o fez. Fomos até lá, Michelle ainda estava dançando com os dois caras, essa garota não tinha juízo mesmo. A busquei e fomos embora.

JOHN'S POV             

 

- Acorda, porra! – Paul me batia com um travesseiro. Eram seis e meia da manhã e Paul sabia o quanto eu era enrolado, por isso resolveu me acordar com antecedência.

- Puta que pariu Paul, me deixa dormir! – Virei para o lado e coloquei o travesseiro em meu rosto.

- Vamos cara, a gente vai se atrasar. Aliás, chegou uma carta da Lucy para você. – Levantei imediatamente, o que me deixou um pouco tonto. Fui em direção até a cozinha, onde todos tomavam café. Estava só de cuecas, e esqueci que Cynthia estava lá. Ela ficou corada ao me ver daquela forma, mas eu não liguei, ela já havia visto antes, até sem a cueca.

- Vá se vestir, Lennon! – Disse George tapando os olhos de Cynthia. O ignorei e abri a carta. Meu coração doeu como nunca antes. Sentia cada vez mais saudade da minha garota.

- Ninguém quer te ver de pau duro, John, vá se vestir – Brincou Ringo, me fazendo rir. Guardei a carta com todo meu amor e fui tomar um banho. Vesti aquele terno e me senti completamente esquisito, aquilo não era para mim. Brian entrou no quarto:

- Precisamos de outro nome para a banda, Quarrymen é muito high school, e vocês precisam passar dessa fase. – Um silencio tomou conta por alguns instantes.

- Gosto da ideia de The Crickeds – Disse Paul, que adorava Buddy Holly.

- Beetles combina com crikeds – Disse Ringo tendo sua gravata arrumada por Cynthia.

- Não somos cópias, não precisamos disso – Respondi tomando um rápido gole de café.

- Gosto da ideia sonora de beat – Sugeriu George guardando sua guitarra.

- E o que vocês acham de The Beat? – Paul argumentou. – A batida -.

- The Beatles? Seria uma mistura de beat com a ideia de crickeds... – Perguntei inseguro, e após alguns instantes em silencio Brian concordou. Terminamos de nos arrumar e fomos em direção a gravadora. Iriamos gravar quatro músicas: Girl – Fiz questão de colocar essa música para Lucy, ela ficaria orgulhosa de mim – Hello little girl, e dois covers de Chuck Barry. Daria certo. Chegamos ao estúdio. Primeira vez em um estúdio de gravação profissional, a coisa estava ficando séria. O estúdio era pequeno, mas dava perfeitamente para todos nós. Havia uma sala que seria onde nós iriamos gravar com uma bateria linda, vermelha, que Ringo quando a viu quase babou. Havia também três banquinhos e microfones de ótima qualidade. Aquilo parecia um sonho para nós. Cynthia ficou encarregada dos lanches, e levava consigo uma bolsa cheia deles. Antes de entrarmos, Brian nos chamou num canto para uma breve reunião:

- Muito bem meninos, essa é a sua grande chance, entrem lá e deem tudo de si. Eu acredito em vocês, por isso me dispôs a trazê-los ate aqui, sei do talento de vocês, e acredito que vocês serão astros do rock. Agora, só depende de vocês. – Disse Brian olhando em nossos olhos e apoiando-se em nossos ombros. Gelei naquele momento. Aquela era a hora dos Quarrymen acontecer. Ou melhor, os Beatles acontecerem.

Entramos nos estúdios boquiabertos com tanto luxo que tinha por lá. Acomodamo-nos em nossos lugares e começamos a tocar. Tocamos em torno de 18 vezes cada música, alinhando cada detalhe que ainda estava cru em nossas musicas. Brian queria que gravássemos um EP para começar a distribuir nas rádios e para alguns contatos dele. Ficamos ali por mais ou menos umas 12 horas, intercalando as músicas com lanches feitos por Cynthia – que estavam ótimos – alguns cigarros e piadas ruins contadas por George. No fim do dia estávamos exaustos, mas muito felizes pelo nosso crescimento. Nosso primeiro EP acabara de entrar no forno, e ficaria pronto dali 10 dias, mas tínhamos muito a fazer até lá. Brian tentaria nos encaixar em alguns bares e clubes de NY para tocarmos e mostrar nosso som. Para comemorar nossa entrada na indústria musical, Brian decidiu nos levar em clube que ficava perto de nosso hotel. E assim o fizemos. O clube era grande, tinha muita gente – como em toda cidade – e tocava Elvis na maioria do tempo.

- Caralho, que lugar enorme! – Gritou Ringo, por causa da musica alta.

- Grande mesmo – Completou Paul olhando em volta e conhecendo o local.

- Divirtam-se rapazes, é por minha conta hoje – Terminou Brian sentando-se em uma mesa. Todos nos entreolhamos calculando o quando de álcool pode ser ingerido sem entrar em coma alcoólico. Pedi uma cerveja bem gelada, para começar e me sentei no bar. Queria que Lucy estivesse lá, teria sido mais divertido. Paul pediu um vinho, e Ringo um whisky – Nunca havia o tomado, estava louco para experimentar – e foram para a pista dançar com algumas garotas. George pediu uma cerveja e sentou-se ao meu lado.

- Gostou do estúdio? – Perguntou, puxando assunto.

- Foda né? Nem acredito que estamos aqui. – Respondi sinceramente acendendo um cigarro.

- Nós vamos crescer, tenho certeza.

- Assim espero.

- O que você tem? – Perguntou tomando um gole de sua bebida.

- Queria que a Lucy estivesse aqui.

- Vai ficar tudo bem cara, pode ter certeza. Ela vai te esperar. Mas você vai ter que esperar por ela também... – Disse George ao ver Cynthia se aproximar. Aquela garota queria me trazer problemas, só pode.

- E aí Lennon, fazendo o que sentado aí no meio desse imenso clube? – Perguntou Cynthia ofegante de tanto dançar, seguido de um gole na minha cerveja. – Odiava quando bebiam do meu copo -. George e eu trocamos olhares assentindo com o que havíamos falado anteriormente, e foi em direção a pista com o resto. Ringo dançava com duas garotas e Paul rodopiava feito louco. Foi uma cena engraçada.

- Estou bebendo. – Respondi pegando meu copo de sua mão e tomando um gole da bebida.

- Vamos dançar John! – Ela tentou me puxar pela mão. Não cedi.

- Mais tarde.... Me deixe um pouco sozinho, está bem? – Pedi educadamente esboçando um forçado sorriso amarelo. Cynthia se afastou e me deixou um pouco em paz. Minha vontade naquele momento era pegar o primeiro avião e encontrar Lucy. Isso nunca me acontecera antes, estava realmente apaixonado por ela. Queria poder abraça-la e dizer o quanto a amo. Merda, virei uma moça. Pedi mais algumas bebidas, variando entre coquetéis locais e tipos diferentes de whisky – E crianças, não misturem todos esses tipos de bebidas, não faz bem, tio John adverte – e logo já estava tonto. Na pista todos dançavam entre si, inclusive Brian que se divertia às custas de nossa bebedeira. Não resisti e me juntei a eles. Dançamos muito e fizemos o maior estrago naquela boate, subimos nas mesas, tiramos nossas camisas, foi um estrago real. Estava em cima de uma cadeira dançando quando Cynthia me puxou pela mão.

- O que é isso garota? – Perguntei quase caindo ao descer da cadeira. Ambos estávamos muito mal.

- Vamos dançar John! – Cynthia me puxava para o meio do pessoal que dançava com diversas pessoas nunca vistas por mim antes. Dancei um pouco com Cynthia que me puxava pela gravata e rebolava como nunca havia visto antes. Os rapazes viam tudo aquilo e quando se davam por conta interviam, mas logo se afastavam pois estavam bem embriagados e qualquer mosca que passara os distraia. Nesse momento não lembro de nada, somente de um grande flash, e a memória volta para quando eu estava encostado na parede com Cynthia acariciando meus cabelos e passando os lábios em meu pescoço. Estava realmente muito bom, e demorei alguns instantes para me dar de conta no que estava acontecendo. Assim que percebi, a empurrei com uma certa força e saí do clube, cambaleando. As pessoas pareciam vultos em minha frente, e eu não sabia nem onde estava. Sentei no meio fio da calçada e acendi um cigarro tentando entender toda situação. Outro flash. Acordei-me com Paul e George me colocando na cama e Ringo preparando um chá. Desmaiei. O chá esfriou.

Acordei com uma dor terrível de cabeça. Ao abrir os olhos vi o teto do nosso quarto. Não sabia se era dia ou noite, só sabia que meu estômago pedia um arrego. Levantei lentamente, quase sem forças, e fiquei sentado na cama por uns instantes tentando lembrar de tudo que havia acontecido na noite anterior. Estava só de cuecas e nenhum dos rapazes estavam mais na cama. Esfreguei meus olhos e respirei fundo, com medo que eles me contariam após. Levantei quase me arrastando, e fui para nossa pequena cozinha onde se encontravam George, Paul e Ringo, todos com uma cara horrível, cabelos mais bagunçados possível e de ressaca, assim como eu.

- Está melhor, cara? – Perguntou Ringo, servindo-me uma xícara de café.

- Está tudo girando – Sentei ao lado de Paul e apoiei a cabeça nas mãos, tentando me livrar daquela sensação horrível.

- Há tempos não bebia assim. Agora sei porque. – Disse George nos fazendo rir. E doeu rir.

- Cadê o resto do pessoal? Que horas são? – Perguntei olhando para os lados.

- São onze e meia, Cynthia e Brian foram a gravadora resolver umas pendencias e nos mandaram esperar. – Respondeu Paul tomando um gole do café que Ringo fez. – Estava horrível, fraco e frio-.

- Deus, Cynthia... – Falei baixo passando a mão no rosto ao lembrar da cena de ontem na boate.

- O que tem ela? – Perguntou Paul, já desconfiado. Aquele filho da puta me conhecia muito bem.

- Eu não lembro bem, mas sei que me puxou para dançar quando dei por mim ela estava me agarrando. – Respondi quase com culpa.

- Porra John, o que você vai fazer?

- Eu não sei, cara, não sei. – Estava começando a me desesperar. Amava Lucy mais que tudo, mas eu era fraco. Admito com vergonha, mas admito.

- Cara você precisa ser forte ou vai perde-la – Disse Ringo tomando um gole de seu café e fazendo uma careta ao perceber o quão ruim aquilo estava.

- Você acha que eu não sei disso? Que merda! – Dei um soco na mesa e levantei. Fiquei tonto. Estava tonto. Tomei um banho, logo Brian chegou nos dando a notícia de que a gravadora amou nosso EP, e que em menos de um ano poderíamos voltar para Liverpool, o que me tranquilizou, assim poderia ficar longe de Cynthia.

                                                                                                                                                                                        

 


Notas Finais


Juntei dois capítulos, porque só um ficaria curtinho.


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