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História Yu-gi-oh!: Fates Break - Despedida


Escrita por: SasakiKeiko

Notas do Autor


Aqui está o segundo capítulo, este deve ser mais chato já que não tem duelo.

Capítulo 2 - Despedida


Após aquele duelo ter acabado, Natasha me disse que deveria aguardar que em até três dias eu saberia o resultado, com isso voltamos para casa.

***

Após terem passado os dois dias, foi deixado em frente minha casa uma caixa grande e branca com listras vermelhas, azuis e verdes, rapidamente eu à trouxe para dentro de casa e fui até a sala de estar, sentando no sofá eu a abri rapidamente e pus todo seu conteúdo em cima da mesas de centro, afastando os vasos de orquídeas para ter mais espaço, estava tão emocionado com isso que minhas mãos estavam tremendo, porém isso não me impediu de abrir um envelope carmesim e ler a carta que havia dentro dele.

Prezado Sr. Sasaki,

Temos o prazer de informar que V. Sa. foi aprovado com êxito em todos os testes de admissão de nossa Escola e Academia de Duelos, tendo assim direito á um curso interno em tempo integral na nossa Academia que se encontra localizada na Ilha do Sul, o curso tem duração de 2(dois) anos e 6(seis) meses,sendo os primeiros 6(seis) meses apenas para preparação e apresentação, e os 2(dois) anos para ensino reforçado e avançado, sua vaga está reservada como Ruby, a classe mais alta da nossa Academia. Os parabenizamos por suas excelentes estratégias em duelos. Estamos deixando junto com esta carta,uma jaqueta com as cores de sua classe, um D-gazer usado como identificação e um disco de duelo e uma passagem para o navio que partirá dentro de 5(cinco) dias, com destinos a Ilha do Sul.

Atenciosamente,

Escola e Academia de Duelos do Sul.

Após terminar de ler, fiquei parado ainda olhando para carta e tentando assimilar tudo, eu sabia que iria passar, mas não esperava que fosse tão bem á esse ponto, então resolvo experimentar a jaqueta, que infelizmente parece ter sido feito para alguém maior que eu, já que precisei dobrar as mangas, e sua barra estava na metade do meu joelho, então coloco o D-Gazer, aparentemente ele apenas funciona enquanto estiver em um duelo, penso em ligar o disco, mas logo mudo de ideia ao lembrar de um incidente envolvendo solid vision que eu cometi há dois anos.

Os dias foram se passando, até o dia da viagem, eu andei evitando passar muito tempo com minha família, mamãe não é o tipo de pessoa que gosta de despedidas, logo eu não conseguiria dizer adeus sem fazer com que ela chorasse, e eu não aguento ver minha mãe chorar, logo eu deixei uma carta e agora estou saindo pela janela do meu quarto enquanto ainda está amanhecendo, um ato idiota e inconsequente já que meu quarto fica no segundo andar da casa, enquanto eu pulo algumas lágrimas caem dos meus olhos, afinal é triste não poder dizer adeus pessoalmente pra quem amo, mas sei que ela irá entender.

O Porto não é tão longe da minha casa, se eu correr posso chegar sem correr o risco de me atrasar, começo a acelerar o passo desviando de animais na calçada, após algo como meia-hora eu chego ao Porto,  um local semi-abandonado com o cheiro horrível e cheio de gaivotas brigando por comida, eu encontro o barco, uma embarcação imponente branca e brilhante de três andares, mesmo tentando não consegui evitar ficar boquiaberto e acabei quase ficando em transe sendo interrompido por um voz grave.
-Sua passagem senhor. - disse o que deveria ser o segurança.
-Ah claro. -digo pondo a mão no bolso " puta merda" eu penso, eu não posso ter esquecido, logo agora que eu estou aqui, como eu poderia ter esquecido? De Repente um carro para atrás de mim, mas não um carro qualquer, era o carro da minha mãe, rapidamente ela abriu a porta e veio furiosa batendo os pés em minha direção.
-O que você tem na cabeça? Deixar Apenas uma carta de adeus?- disparava furiosamente sem me deixar ao menos abrir a boca - Nem um telefonema de última hora? E ainda por cima deixou uma marca de sapato na janela e amassou minhas florzinhas do jardim! - disse me dando um soco na cabeça e depois de se acalmar me entregou minha passagem - Você esqueceu isso na mesa da sala.
-Irmãozinho bobo! - gritou Emily de dentro do carro após abaixar o vidro do banco de trás em seguida fechando a cara e fazendo bico.
-Sinto muito. - digo abaixando a cabeça para não olhar para os olhos da minha mãe e então ela levanta a mão como se fosse me dar outro soco, mas, ao invés disso ela põe a mão na minha cabeça e bagunça meu cabelo como meu pai costumava fazer.
-Adeus, Munö - diz sorrindo para mim e me abraçando. - Boa sorte.
-Adeus, Mãe - digo retribuindo o abraço.

E então subo no barco sem saber o que me espera.


Notas Finais


Desculpe qualquer erro, e muito obrigado por ter lido até aqui.


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