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História Yui, eu vou pegar o chinelo!! - Sabagebu!


Escrita por: KuriyamaMirai

Capítulo 23 - Sabagebu!


Fanfic / Fanfiction Yui, eu vou pegar o chinelo!! - Sabagebu!

E foi assim que eu conheci o meu primo. O nome dele é Ryu, tem cabelos bem escuros e olhos grandes, também escuros e penetrantes, é a primeira vez que ele vem nos visitar. A explicação sobre os olhos vermelhos e a máscara são lógicas: ele é um Saiki Kusuo na vida.

Sim, super normal. Ryu, meu primo, é um psíquico. A máscara que ele carrega controla o poder dele, ele me explicou que ela guarda grande quantidade de poder e por isso, sem alguém pra controla-la, ela hipnotiza as pessoas, deixando-as daquele jeito como eu havia visto no parque.  Disse que afeta até ele. Quando disse que fui interrompida​, foi porque ele me abraçou. Muito fofo ele.

Claro, no começo não acreditei nisso tudo, mas depois ele demonstrou seu poder então não tive outra escolha.

(Yui): Então você já sabe?

(Ryu): Hummm...Do chinelo?

Esqueci que ele pode ler pensamentos, sinto que minha privacidade foi roubada.

(Yui): É.

(Ryu): Sim, eu sei! Pode me levar em uma aventura dessas com você?

(Yui): Ryu...Vamos pro meu quarto.

No meu quarto, fiz questão de anunciar ao chinelo sobre a chegada de Ryu.

(Ryu): Chineeee-chaaaaaan!

(Yui): Sim, ele sabe sobre você. Não, eu não contei. Sim, ele é psíquico. Não, isso não é possível.

Eu nem ia perguntar tudo isso. Mas isso é perigoso. Ryu, você tem que manter segredo~

(Ryu): Taaaaaa!

Quantos anos você tem?~

(Ryu): Tenho 10!

Certo, então sabe guardar segredos, certo?~

(Ryu): Sim! Yui, seu segredo está seguro comigo!

(Yui): Tudo aconteceu tão de repente...Ryu, por que está aqui? Como pode ser psíquico?

(Ryu): Aos arredores de minha cidade, haviam usinas nucleares. Desde faz tempo, elas são ameaças. Acontece que só agora que foi avisado a população, e por isso nós mudamos pra cá. E exatamente por esse contato com a radioatividade de um elemento especial desconhecido, eu nasci assim. E, Yui, pare de pensar em gazelas voadoras.

(Yui): Me desculpe, eu entendi tudo.

(Ryu): "Não entendi nada".

(Yui): Droga! Para de ler meus pensamentos!

(Ryu): Não posso evitar.

(Yui): Humpf... Então, chinelo, o Ryu quer ir em pelo menos um mundo comigo. Ele pode?

Bom, ele já sabe sobre mim então não vejo porque não. Só tenho que avisar a AAC...Pronto, ele pode.~

(Yui): Como você fez isso?!

Isso se chama tecnologia, querida.~

(Yui): Uau.

Não demorou muito pro chinelo apitar.

Bip bip~

Cada um de nós colocou um lado, e como não esperado, deu tudo certo! Como eu imaginei, com um psíquico por perto, é difícil as coisas darem errado!

(Ryu): Não me use assim.

(Yui): Pare de ler meus pensamentos.

Eu estava torcendo, pela primeira vez, para ser um anime complexo e difícil, porque eu teria a ajuda do Ryu e tudo ficaria mais fácil.

(Ryu): EU SOU UMA FERRAMENTA?!

(Yui): PARA DE LER MEUS PENSAMENTOS!

É, esse é o único problema dele.

Logo entramos num mundo de anime, mas o mais direto possível: Sabagebu. Claro, jogar um jogo de sobrevivência com um psíquico deve ser fácil, mas o problema é que é cada um por si. Então, acabei adquirindo mais um adversário, só isso. Mas tudo bem, primeiro eu tenho que saber qual é a minha missão.

Eu e o Ryu estávamos frente a frente com o clube de sobrevivência.

(Yui): Vamos?

(Ryu): Espere...Ok, vamos.

Aposto que ele foi checar se era seguro. Esses psíquicos são tão...

(Ryu): Não termine a frase.

(Yui): Ah, certo.

Entramos no clube e demos de cara com diversas armas e, claro, Momoka, Ootori, Maya, Urara, Kayo e Kamo.

(Momoka): Então...

(Urara): Quem são vocês?! Não me digam que estão tentando roubar a Momoka-sama de mim...!

(Yui): Ryu, tente descobrir qual é a missão. 

(Ryu): Certo...!

(Ootori): Então, quem são?

(Yui): B-Bom...

(Ryu): Nós somos do campeonato.

(Maya): Oh! Eu disse que eles viriam!

Boa, Ryu!

De nada, Yui. Estou conversando com você por telepatia. Vou te explicar a situação, ok? Bom, elas querem participar de um campeonato de sobrevivência, mas não foram escolhidas. Pra passarem pra próxima fase e irem realmente ao campeonato, elas têm que derrotar alguns membros do comitê desse evento, pra então entrarem na liga. Acontece que eles nem pensaram em escolher elas, mas a gente tem que realizar isso por elas, certo? Basicamente, vamos ter que fingir que somos do comitê e vamos ter que ganhar delas custe o que custar, pra então dizer pra treinarem mais que na próxima elas passam, e tudo ficará bem.

Bom, acho que entendi. Simplificando tudo o que você disse, temos que ganhar delas.

É, que seja.

Ok, vamos nessa!

(Momoka): Oh, isso é incrível! Isso significa que fomos escolhidas?

(Yui): I-Isso mesmo...

(Ootori): Certo...Mas por que tem uma criança? - Ela disse encarando o Ryu.

(Yui): E-Ele é melhor do que parece!

(Momoka): Heh? Só vamos descobrir na prática!

(Ootori): Certo, peguem suas armas!

Droga, não temos armas, Ryu!

Esqueceu que eu sou um psíquico?

Ryu conseguiu trazer armas de não sei onde pra cá, com uma simples ordem.

Rússia, Rússia...

Credo.

É, só pega a arma.

Tinha uma Mini-Uzi e uma MG4. Mas após olhar um pouco, eu percebi que...Elas eram falsas! 

Você quer o que, Yui? Não é um jogo de sobrevivência de verdade, não assistiu o anime?!

Mas é que sai sangue!

É sangue falso, pra tornar tudo mais realístico.

(Ootori): Então, estão prontos?

(Yui): S-Sim...

Pensei bem antes de fazer isso, mas fui fundo. 

Vamos ter que trapacear. Porque se jogarmos limpo, certeza que perdemos...

Trapacear como?

Você é idiota, né? Eu só tenho poderes psíquicos, nada que possa nos ajudar a ganhar...

Você é burro?! Seus poderes serão super úteis!

Eu acho que a burra é você. Eu tinha sido iro...Ah, deixa.

Bom, que seja. 

Fomos para o campo de batalha, todos com suas armas, e nos espalhamos. Manti contato com Ryu por telepatia, mas não funcionou muito. A explicação?

Elas estão usando capacete, então eu não consigo ler o pensamento delas.

Que tipo de restrição é essa?! Isso é ridículo!

Não posso fazer nada.

Acontece que não é bom ficar parado pensando. Desviei, por instinto, de um tiro. Mas foi por pouco.

(Urara): Droga!

Urara saiu correndo, com a arma na mão, e acabou tropeçando numa pedra.

(Urara): "No meio do caminho tinha uma pedra; Tinha uma pedra no meio do caminho; Tinha uma pedra; No meio do caminho tinha uma pedra."

Eu entendi a referência e também aproveitei o momento pra atirar nela, porque não sou boba nem nada. Mas, quando ia disparar o gatilho, me derrubaram no chão e minha arma voou longe.

(Momoka): Eu cheguei! - E apontou a arma pra mim.

(Urara): Momoka-sama! É tão bom ter você aqui!

Momoka estava apontando a arma pra mim e tinha a chance de atirar. Mas ela se distraiu discutindo com a Urara, então deu tempo de...

(Ryu): Perderam. - Ryu, 10 anos, atirou em Momoka e depois na Urara. As balas não acertariam se não fossem os poderes dele, mas o importante é que acertou e as duas foram eliminadas.

(Yui): Obrigada, Ryu!

(Ryu): Toma mais cuidado...

Ele usou teleporte para se aproximar da gente mais rápido, e por isso chegou bem na hora.

Momoka caiu, e Urara... Já estava no chão. Só restam três pra gente derrubar!

(Yui): Acha melhor a gente andar junto?

(Ryu): Talvez, já que você não faz nada sozinha.

(Yui): Cala a boca, você só tem 10 anos!

(Ryu): E por isso que você deveria se sentir pior ainda.

(Yui): ... É...Talvez.

Ouvimos um barulho estranho, era como se alguém estivesse correndo entre arbustos. Olhamos ao redor mas não vimos ninguém. O barulho continuou, mas ainda sim não havia sinal de vida.

(Yui): Ryu, faça alguma coisa!

(Ryu): Hã? Você não tá cansada de depender de uma criança?

(Yui): Faça logo!

Pera, você não pode parar o tempo?

É uma das únicas coisas que não posso fazer.

Inútil!

Olha quem fala.

Eu peguei minha arma e decidimos seguir em frente, cautelosamente, porque com certeza tinha alguém por perto. Ryu disse que sentiu uma presença por ali, provavelmente dentro de um arbusto mesmo. Por onde íamos, o barulho nos seguia.

(Yui): Já chega. Ryu, vá na frente.

(Ryu): O que você vai fazer?

(Yui): Vou dar um jeito nisso mas eu acho que a única forma dela sair daí é assim.

(Ryu): Tá bom confio em você mas se você "morrer", eu não sou mais seu primo.

(Yui): Aí, que triste! Tudo bem, deixa comigo.

Ryu foi na frente e eu fiquei lá, esperando.

(Yui): Vamos, apareça!

(Kayo): Você me pegou. - Ela disse, ainda dentro do arbusto. Mas logo ela saiu e eu descobri que... O arbusto era ela! - O que achou do meu cosplay?

(Yui): Isso não é um cosplay, é camuflagem!

(Kayo): Se eu estou vestindo, é cosplay!

(Yui): Ah, que seja. - Levantei a arma e apontei em direção a ela. Kayo fez o mesmo, e ficamos nos encarando arma-a-arma por um tempo.

(Kayo): Não vai atirar?

(Yui): Talvez...Vamos juntas, pode ser?

(Kayo): Ok.

(Yui): 1...2...- Sem terminar de contar, eu parti pra cima dela rapidamente e a derrubei no chão, ficando por cima dela.

(Kayo): Você...Me enganou!

(Yui): Me desculpe, mas nunca confie em mim.

Antes de dar o tiro de despedida nela, ela teve tempo de atirar duas vezes pra cima, dando um tipo de sinal. Quando percebi a intenção, rapidamente atirei nela.

(Kayo): Você...Vai...Ver...- Então ela apagou.

Ryu, acho que vou precisar de ajuda.

Certo, certo.

Obrigada. Agora só faltam duas.

Não sei o que ele estava fazendo, mas não chegava logo.

(Ootori): Parece que a Kayo teve problemas! - Ela apareceu logo atrás de mim, apontando a arma em minha direção.

(Maya): Mas nós não vamos ter! - E ela apareceu na minha frente, com a arma.

Eu estava cercada e não sabia o que fazer. Eu não poderia "morrer" aqui. O que...O que diabos eu faço?!

As duas atiraram ao mesmo tempo, e eu abaixei. Os tiros se cruzaram e elas facilmente desviaram. Eu estava agachada, paralisada as duas ficaram lado a lado e apontaram as armas pra mim. Era o fim.

💥

Atiraram. Mas não me acertaram, como? Era óbvio: o Ryu entro na minha frente.

(Yui): RYUUU?! POR QUE FEZ ISSO?!

(Ryu): Você... Você que tem...Que t-terminar...essa...Miss-- 

Antes de terminar, ele apagou. E só restava eu contra as duas, que riam da situação.

(Yui): Isso não vai acabar assim.

(Maya): São dois contra um. O que acha que pode fazer?

Eu olhei ao redor, pensando em tudo o que eu poderia fazer. Então, vi um galho de árvore e tive uma ideia. Mirei a arma na direção do galho e atirei.

(Ootori): Era pra esse tirinho nos acertar? Hahahaha!

Elas me zoaram, e nem perceberam que o alvo era outro. O galho caiu em direção a elas, que se distraíram tentando desviar dele. Aproveitei o momento de distração pra atirar realmente nelas. Primeiro a mais perigosa, Ootori. Depois, a Maya.

(Yui): Era óbvio que aquele galho não ia acertar vocês...E se acertasse, não seria grande coisa. Vocês ainda tem muito a aprender sobre sobrevivência, tipo noções de espaço. Mas devo admitir que são boas, esforcem-se e treinem bastante, que então conseguirão! Agora, tenho que ir.

As duas estavam caídas no chão, mas mesmo assim tive uma resposta.

(Ootori): Obrigada...Sei que nem chegamos perto de sermos escolhidas...Mas seja lá quem forem vocês, obrigada. Eu sabia que era impossível pra gente, mas as outras não, por isso, agradeço por esse grande favor.

(Yui): ...Meu nome é Yui. E o que eu disse agora a pouco é sério. Não é nada impossível, vocês são capazes. Só...Se esforcem e continuem sendo vocês mesmas. - Eu me virei e comecei a andar em direção ao Ryu. - Vamos, criança.

(Ryu): Humpf.

(Ootori): ... Realmente...Obrigada. - As lágrimas escorriam por seu rosto.

Nos afastamos delas e sumimos, ou melhor, voltamos pra realidade.

(Ryu): Isso é divertido, Yui.

(Yui): Sim, mas não vá se acostumando. Essa foi a primeira e a última vez que te deixo ir. Eles são meus.

(Ryu): Sim, eu sei. Então, vou pra casa. 

(Yui): Tudo bem. Até logo, e obrigada.

(Ryu): De nada. - A parte criança dele se mostrou aparente: ele sorriu.

Logo fiquei sozinha no quarto, fechei a porta e, de tão cansada, deitei na cama.

(Yui): Isso é estranho. Eu tenho um chinelo que fala e que me faz viajar pra outros mundos e tenho um primo psíquico. Isso é muito estranho!

A vida é estranha~

(Yui): Tá certo. Mas foi tudo tão de repente, eu não entendo.

Yui, ainda não percebeu? Sua vida, seus amigos, seu cotidiano...Nada faz sentido.~

(Yui): Tá aí uma coisa que faz sentido. Ah, nem o que eu falo faz sentido.

Ryu é só mais uma das mil anormalidades que acontecem com você. Por que vai achar isso estranho?~

(Yui): Não quero admitir, mas você tá certo. Tudo bem, vou esquecer tudo isso...E vou dormir...

Você dormindo...? Novidade...~

A vida não é nem um pouco normal.



 










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