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História Yuno - Capítulo Único


Escrita por: Laayne

Notas do Autor


Ai Deus, eu sou um desastre. A verdade por trás dessa história é que ela está no meu computador a quase vinte mil anos e ontem, quando não estava fazendo nada, decidir terminar de escrever. Ela tinha apenas 600 palavras e hoje tem 3.000. wow! Essa é a minha primeira experiência com one shot. Tô chorando. Desculpa o quase lemon péssimo, sou um desastre. É isso aí. E as referencias são a Yuno Gasai, de Mirai Nikki.

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Jeongguk estava nervoso. Andava de um lado para o outro da pequena loja de artigos infantis e só conseguia suspirar frustradamente. Tocou novamente todos os seus bolsos, mais uma tentativa de achar toda a grana que havia economizado por quase cinco meses. Absteve-se de pizza, cerveja, festinha na casa dos amigos e até mesmo do seu precioso kimchi somente para perder cinquenta mil wons antes de chegar à loja de animes no centro da cidade.

Queria bater sua cabeça na parede ou apenas sentar em posição fetal e chorar até sua mãe o arrastar para casa. Era uma grande droga.

Não importava que tivesse quase vinte anos na cara e gostasse de gastar dinheiro com coisas frívolas – como sua mãe mesmo diria –. Não afetava seu ego ser taxado de estranho pelos seus amigos que estavam muito mais interessados em estudar para as provas da faculdade ou procurar parceiros em uma dessas festas esquisitas que acontecem no campus.

Gostava de ser nerd, geek, otaku, o nome que você quisesse dar.

Não era de interesse de ninguém.

– Vai chorar? – Yoongi disse enquanto dilacerava o seu terceiro picolé de limão em menos de uma hora. Seu sorrisinho cínico dizia claramente a Jeongguk o quanto estava sendo infantil. Yoongi tinha esse jeito nada fofo de jogar as coisas no meio da sua cara. Jeon odiava isso. Era óbvio ele que não iria chorar no meio de uma loja de animes, mas seus olhos estavam coçando e no fundo da sua mente, o que ele mais queria era ir para casa e lamentar no colo da sua mãe a grande merda de adulto que ele era.  – Você sabe, se isso for grande coisa para você, eu posso te emprestar o dinheiro. – Yoongi lançou um sorriso muito bonito a Jungkook, mas este lhe encarou como se estivesse prestes a atacar. Sabia muito bem que as palavras do melhor amigo exalavam veneno.

– Da última vez que eu pedi dinheiro, você me mandou trabalhar e ainda espalhou para todos lá em casa. Então, não. – Junggkok cruzou os braços como uma criança mimada. Ele era exatamente assim, mas ainda tinha um pouco de dignidade. Havia conseguido aquele dinheiro com muito suor e seu coração doía só de lembrar que agora alguém estaria muito feliz com ele, mas não se rastejaria para Yoongi. Era humilhação demais. Ele faria questão de lhe lembrar sempre que pudesse. Espalharia para todos os amigos em comum. E bem, Jeongguk não precisava da tagarelice de Yoongi a respeito dos seus gostos infantis.

Preferia pedir para a sua mãe.

–Então, já que o senhor é um adulto muito capaz de si e não quer meu dinheiro, trabalhe e arranje para comprar outro brinquedinho. – Jeongguk encarou Yoongi com os olhos fervendo, mas ele apenas deu de ombros. Ninguém nunca o levava a serio. – Vamos sair daqui, a quantidade de crianças aqui fere minha mente adulta. – Yoongi fez um sinal de partida e Jeon saiu da loja olhando para trás e observando pela ultima vez o seu Figure Action da Yuno Gasai sendo deixado para trás.

– Me lembre da sua mente adulta quando um carro de sorvete de limão passar novamente.

                               •••

A questão a respeito do figure da Yuno era muito mais profunda do que Jeongguk pensou primeiramente. É claro que estava chorando por dentro por ter perdido o dinheiro e servir de objeto de zoação para os seus amigos. Mas havia algo bem pior. Pensou nisso logo quando pisou no primeiro degrau daquela casinha pequena e pintada de verde na frente e azul nas laterais.

Seu irmão. Aquela peste de olhos castanhos e cabelos pretos. Hoseok.

Jeongguk nunca teve inimizade com ninguém – até onde sabia – mas se houvesse uma pessoa que estava sempre próximo a isso era seu irmão. Era apenas três anos mais velho, nada demais. E a sua mãe e ele mesmo pensaram que as implicações eram apenas durante sua infância, aquela coisa de ser irmão mais velho e puxar cabelos. Mas Hoseok era competitivo. Gostava de provocar Jeon das piores maneiras possíveis. Usava diariamente o vício por animes contra si e depois que assumiu para a sua família ser gay, os ataques pioraram. Jeongguk aprendeu a ignorar, claro. Fingia não ouvir seu irmão quando o zoava na frente dos outros e saia de fininho todas às vezes que ele fazia questão de jogar um amigo pateta para cima de Jeon.

Por isso, quando abriu a porta da casa, decidiu ficar calado. Se Hoseok estivesse na sala, passaria de cabeça baixa e correndo para o seu quarto. Evitaria perguntas desnecessárias. Não precisava dar mais um motivo para Hoseok infernizar sua vida.

Mas falhou assim que encarou seu irmão no meio da humilde sala com o Xbox ligado e com uma pose engraçada enquanto dançava. A risada de Jeon ecoou na casa toda e Jung apenas se virou para ver o irmão mais novo logo atrás. Outra risada acompanhou Jeongguk e virando seu olhar para a entrada da cozinha  encontrou alguém que nunca esperaria em sua casa.

Park Jimin.

Ah, aquele garoto era pior do que seu irmão.

Hoseok ajeitou sua posição e assumiu a sua típica personalidade de irmão mais velho. Totalmente falha. – O que você faz aqui tão cedo? Cadê o seu brinquedinho? –Perguntou deixando o console no sofá e puxando Jimin para se sentar no sofá que estava quase do outro lado da sala. Jeongguk não entendia a relação daqueles dois, até onde sabia Hoseok tinha uma namorada, e bem, Park Jimin era uma grande incógnita.

– Não interessa. – Tentou correr para o quarto, como um covarde que era, mas Hoseok sempre tinha uma arma escondida quando se trata do irmão.

– Paradinho aí, mocinho. Cadê os modos? Não viu o Jiminie aqui? – Falou e Jeon apenas virou para onde os dois estavam, lançou um sorriso falso para aquele garoto ruivo ao lado do seu irmão.

– Oi Jimin, como você está? Ah, é mesmo, eu não quero saber. Tchau. – Jeongguk subiu as escadas de dois em dois, ouvindo reclamações de Hoseok, mas não parou.

Jeon sempre teve uma relação controversa a respeito de Jimin. Não podia evitar dizer que sempre o achou bonito. Era quase um pecado alguém ser tão bonito como ele e talvez por isso ignorasse sua presença. Era tímido e ter alguém tão bonito perto de si fazia com que sua bochecha corasse. Mas, a verdade mesmo, era que além de bonito, Jimin não passava de outro bastardo no mesmo patamar que Hoseok, pronto para falar de Jeon pelas costas.  Sempre o via esgueirado pelas portas da faculdade observando as coisas e concordando quando seu irmão resolvia falar mal de si. Eles eram da mesma raça estúpida.

Jeon abriu a porta do quarto, jogou sua bolsa de lado e correu para sua cama confortável. Jeongguk queria chorar um pouquinho, era um maldito sentimental e apegado aos bens materiais, pela perda do dinheiro, mas colocou na cabeça que não era momento para fraqueza. Teria que conseguir dinheiro novamente. De qualquer jeito. Pensou em roubar Hoseok, por ser sempre idiota e largar a carteira em qualquer lugar da casa, mas sabia que sua mãe acabaria puxando suas orelhas e lhe deixando de castigo caso soubesse. Poderia pedir emprestado para Namjoon, um amigo da faculdade, mas pensou seriamente que não daria certo pelo simples fato de não ter verbas suficiente para pagar de volta.

Teria que trabalhar. Que inferno.

Para as pessoas do lado de fora, poderia parecer apenas uma idiotice de um adulto que não cresceu, mas para Jeongguk era algo muito mais profundo. Sabia que Taehyung havia comprado aquele mesmo item algumas semanas atrás e odiava ficar atrás de seu amigo virtual. Ele fazia questão de esfregar na sua cara sempre que possível. E nunca foi segredo que Jeongguk era competitivo. Maldição de família.

Jeon se balançou na cama rudemente, inconformado pelo rumo que as coisas estavam se direcionando, mas logo decidiu levantar, tomar um banho e procurar novamente, a quarta vez no mês, a droga de um emprego temporário ou qualquer coisa que pudesse lhe dar dinheiro rápido sem muito esforço.

Pegou a toalha no cabide e andou em passos rápidos até o banheiro, olhando para trás para evitar qualquer contato com Hoseok ou o seu amiguinho idiota e entrou de supetão no banheiro.  Soltou um suspiro de alivio e se virou para frente a fim de colocar sua toalha estendida, mas a cena que encontrou foi muito chocante.

Piscou duas vezes para ter certeza que não estava enxergando coisas demais.

Park Jimin com as suas calças abaixadas, seu pênis para fora, duro.

Se Jeongguk achou impressionante como perdera o dinheiro essa manhã sem nem perceber, a sua visão agora denunciava que a vida era uma caixinha de surpresas.

Park Jimin estava se tocando no seu banheiro.

Jimin lhe encarava assustado e permaneceram com esse choque por dois ou três segundo até Park levantar sua calça e cueca.

Jeongguk não pode evitar o sorriso pelo atrapalho do outro, mesmo suas bochechas estando vermelhas.

– O-Olha, v-v-você não v-v-viu nada aqui, tá ouvindo? – Jimin estava nervoso, se embaralhando com as palavras e isso não evitou as risadas que Jeongguk soltou logo em seguida.

– Park Jimin batendo uma punheta, bem no meio do banheiro da minha casa. Que coisa impressionante. – Jeon falou com um sorrisinho sacana. Não podia evitar a sua cabeça formar a palavra “interessante” para a cena que havia acabado de presenciar. E ideias maléficas se interligando tão rápido que era assustador.

– Olha, garoto, você está proibido de falar qualquer coisa ao seu irmão, está ouvindo? Qualquer coisa. – Jimin pegou o braço de Jeon, mas que logo se soltou.

– Ah, é? E por quê? Você vai fazer o que? – Jeon perguntou cruzando os braços. Poderia parecer uma menininha quando estava perto do Park ao redor dos seus amigos, mas sozinho ele estava sabendo de defender muito bem. Tinha planos em mente.

– Olha, Jeongguk ... Quer saber, foda-se. Conte para o seu irmão, idiota. Ele não vai acreditar em você. Ninguém acredita. – Jimin tentou sair do banheiro, mas Jeongguk trancou a porta e ficou de frente para o outro garoto.

 – Não tão rápido. – Jeongguk disse e cruzou novamente os braços. – Tenho uma oferta irrecusável para você, um perdão por estar fazendo sacanagem no meu banheiro. – Jeon tentou soar firme.

– Não quero saber.

– Realmente, você pode até não querer. Mas eu contarei tudo para meu irmão. E ainda mais, digo que você tentou me usar. Hoseok é um babaca, mas ele acreditaria em mim. Que chocante, hum? Agarrando o irmãozinho mais novo do melhor amigo.

– Você não teria coragem. – Jimin encarou Jeongguk com os olhos fervendo. E por um momento o moreno quis recuar, mas era isso ou trabalhar.

Jeongguk  sorriu, desligou a luz do banheiro, tirou a camisa e a jogou pelo outro lado. Abriu o zíper da calça, abaixou as calças e deixou sua cueca a mostra. Apertou o seu braço forte para que ficasse a marca.

– Hoseok ... – Jeongguk gritou o nome do irmão começando a bater forte na porta, mas foi privado de continuar o teatro quando Jimin o agarrou e calou sua boca.

– O que você está fazendo, pirralho? – Jimin perguntou, empurrando Jeongguk para o fundo do banheiro, o largando no chão em seguida e esse não pode evitar uma risada escandalosa. A expressão de medo do amigo do seu irmão era épica.

– Eu disse que faria.

– O que merda você quer de mim? – Jimin se encostou perto da parede com Jeon ao seu alcanço, colocando no lugar as peças antes tiradas deixando de lado apenas a camisa.

– Eu quero o figure da Yuno Gasai. – Jeongguk disse sem hesitar.

– E que caralho eu tenho a ver com isso?

– É aí que entra nosso acordo. – Jeon pegou a camisa do chão e a colocou no corpo. – Eu não falo nada da sua putaria no meu banheiro contanto que você me dê 50 mil wons para comprar meu figure.

– Você acha que eu tenho cara de banco? – Jimin perguntou, incrédulo.

– Por que você não cala sua boquinha um pouquinho, eu não terminei. – Jeongguk suspirou, a próxima etapa do plano seria difícil. – Além de não contar nada para o meu irmão, você ainda vai ganhar uma boquete maravilhosa feita pela minha pessoa. Que proposta irrecusável, não acha?

Jimin começou a rir. Muito. Jeongguk pensou que talvez o garoto fosse morrer engasgado, mas era apenas sarcasmo.

– Você está se ouvindo, pirralho?

– Só para deixar bem claro que a nossa diferença de idade é de apenas dois anos. O que não faz de mim uma criança e de você um adulto maduro. Na verdade, você parece mais um velho ranzinza. Se você não quiser a porra da oferta, prepare seu psicológico, por que eu não vou hesitar em contar ao Hoseok.

– Okay, vamos por parte. Você quer 50 mil wons para a sua boneca idiota e em troca eu ganho uma boquete? – Jimin perguntou averiguando os olhos bonitos de Jeongguk que concordou.

– Não esqueça que não contarei nada para o Hoseok, vai sair quase de graça. – Jeon deu de ombros.

 – Você sabe que eu posso morrer caso o seu irmão saiba dessa loucura aqui?

– Eu não pretendo contar e você também não, agora, se você não pagar ... – Jeongguk soou firme apesar de seus dedos estarem tremendo. Será que Jimin aceitaria?

Jimin observou o rosto do outro tentando achar alguma saída. Passaram por um silencio desconfortável até que Jimin balançou a cabeça derrotado.

– Okay, eu aceito.

Jeon quase fez uma dancinha da vitoria, mas parou assim que caiu na real do eu havia feito.

A boquete, caramba.

Tudo bem que já havia feito algumas durante essa sua vida de quase libertino, mas era um caso especial. Jeon nunca tinha feito em alguém que achasse tão atraente como Jimin.

– Eu espero que essa sua boca seja realmente eficiente, por que eu poderia estar gastando esse dinheiro com comida. – Jimin disse, abrindo o zíper da calça. Jeon se aproximou devagar e respirou duas vezes antes de nnivelar seu rosto ao quadril do outro. Abriu o botão da calça de Jimin e de uma vez tirou a cueca dele também.

Jeon queria morrer.

Não que o pênis de Jimin fosse feio, longe disso, alguns tons rosinha e melecado, provavelmente excitado demais. Mas era meio estranho imaginar logo ele, fazendo essas coisas pervertidas com o melhor amigo do seu irmão. Com alguém que fazia questão de ignorar.

Passou a mão devagar pelo pênis e sentiu Jimin fraquejar por um segundo. Fez movimentos de vai e vem lentos e macios, apenas para aquecer, e ouviu o primeiro gemido do moreno. Baixo, sofrido, como um gatinho manhoso.

Jeon adorou.

Continuou com os movimentos por um tempo extremamente curto, só para saber como Jimin reagia aos seus primeiros toques, até soltar uma das mãos, agarrar a cintura do outro para se firmar e colocar a glande molhadinha na sua boca.

Não pode evitar o tremor no seu corpo ao ouvir os suspiros pesados de Jimin assim que o tocou com a boca. Seu corpo estava começando a reagir com aquilo e de uma forma muito errada, estava gostando.

Lambeu tudo de podia daquele pedacinho gostoso do mais velho. Depois tirou da boca e com a língua passou em volta enquanto sua mão esquerda massageavam o resto do pênis.  Colocou novamente na boca, agora, afundando até onde podia conseguir sem atingir sua garganta. Ouviu Jimin gemer um pouco mais alto do que o permitido, as mãos em punho. Movimentou a boca, entrando e saindo e ousou olhar para cima para o seu suposto hyung e quase se afogou ao ver olhos fechados, boca levemente aberta e expressão de puro prazer que Jimin fazia.

Ele era malditamente bonito.

Acelerou o vai vem sentindo tremores constantes do corpo de Jimin e só se freou quando sentiu seus cabelos sendo pegos com certa força e pressão sendo colocada na sua boca. Jeongguk tentou aguentar, mas assim que atingiu sua garganta, seus olhos lacrimejaram e tossiu. Tirou a boca do pênis do outro, precisando de um pouco de ar e então se deu conta que não havia tocado em outras partes.

Desceu o rosto e chupou os testículos enquanto as mãos alisavam as coxas do outro. Fez um serviço bem feito no lugar, mas logo em seguida abocanhou o pênis de novo. Tentou maneirar os movimentos, sabia que Jimin estava próximo do orgasmo, mas o ruivo tinha outras ideias em mente quando empurrou a cabeça de Jeon com força. Jeongguk sentia também o quadril dele se mexendo e a ideia de sentir Jimin rebolar em cima de si nublaram a sua mente.

Os dois ficaram nisso por algum tempo, Jeon chupando e Jimin agarrado aos seus cabelos, e apesar do desconforto no começo, Jeongguk começou a realmente gostar daquilo que nem mesmo percebeu quando Jimin soltou o ultimo gemido sofrido antes de gozar.

Sentiu o gosto do esperma de e tirou logo a boca deixando o Park gozar em paz. Limpou o canto da boca e respirou fundo. Estava morto, no final de tudo.

Sentou-se no chão, cansado e viu Jimin ainda de olhos fechados, colocando a cueca e a calça.

– Eu disse que era um ótimo negócio.

A verdade era que Jeongguk sempre havia achado Jimin sexy e não pensou duas vezes em tirar aproveito daquela situação. Ninguém poderia o culpar. Era problema de Hoseok se alguns dos seus amigos eram bonitinhos como Jimin e chamavam atenção do mais novo.

Sem respostas, Jeon se levantou do chão e conseguiu capturar Jimin abrindo os olhos e lhe encarando. Apesar de querer corar e desviar, não o fez.

Jeon esperava qualquer coisa de Jimin, ignorar e sair correndo do banheiro e contar tudo para Hoseok, ou simplesmente lhe dar o dinheiro e cair fora de sua vida, afinal o que acabara de acontecer foi muito estranho, mas não um beijo. Jimin puxou o corpo de Jeon para o seu e colou as bocas. Não foi um beijo embaraçado, muito menos desesperado. Algo muito normal para duas pessoas que não tinham qualquer contato até quase dez minutos.

Jimin se separou primeiro encarando o rosto, agora confuso, de Jeongguk e sorriu.

– Qual é o nome do figure mesmo?

                                 •••

Jeongguk parecia uma criança assim que Jimin lhe entregou o figure. Havia abraçado, sorrido, tirado foto e até mesmo passado a mão nas roupas da Yuno, como um verdadeiro psicopata.

Jeongguk era estranho. Mas Jimin não podia evitar sorrir com a cena.

Estavam saindo da loja que há duas horas Jeongguk estava quase se jogando no chão de tão triste. Agora, podia esfregar na cara de Taehuyung o seu figure bonito da Yuno e passar um bom tempo sem pensar em comprar qualquer coisa.

– Quando vai chorar para comprar outro desse? Você sabe, esses figure não duram por muito tempo. – Jimin se pronunciou pela primeira vez que entraram naquela loja.

– Eu cuido muito bem deles. – Jeon disse todo maravilhado.

– Você tem outra coisa para comprar esses dias? Sabe, outro desses bonequinhos estranhos que você gosta.

– Bonequinhos é o caralho. E não. Não quero dívidas por enquanto. – Jeongguk quase rosnou e Jimin riu novamente.

Os dois chegaram à porta do estabelecimento e Jeongguk não sabia exatamente o que fazer. Jimin sempre foi alguém que ignorou e agora eles haviam feito coisas demais para apenas deixar ele lá e partir para a sua casa sem nem dar um adeus devido e quem sabe um obrigado.

Jeon ia começar uma conversa, mas Jimin botou a mão no seu cabelo e sorriu.

– Sabe, quando você precisar de grana, figure ou quem sabe apenas uma diversão, você pode ligar para mim. – Jimin entregou um papel para Jeongguk que o encarou abismado. – Posso te ajudar sempre que quiser. Foi os 50 mil wons mais bem gastos da minha vida. – O sorriso malicioso que apareceu no rosto do outro deixou Jeongguk ainda mais encabulado e antes de abrir a boca para fala qualquer coisa a mão foi tirada dos seus cabelos e Jimin já havia começado a caminhar para o lado oposto o deixando sozinho na calçada da loja de figures.

 


Notas Finais


O que acharam? Será que eu devo voltar para as minhas drabbles? Oh Deus.
Comentem, gatinhos. Beijos ^^
Figure : http://myfigurecollection.net/item/118075


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