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História Yuri e seus mistérios - Novo encontro?


Escrita por: Tigresadebolso

Capítulo 5 - Novo encontro?


Eu pensei nele... Por que eu pensaria em alguém? O que um simples mago como ele tem de tão importante? Não sei... Só sei que ele está gravado em minha memória como se só existisse ele... Droga eu me peguei a ele? Não posso.

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Yuri sentira uma vontade estranha, não de sangue, mas algo que os humanos chamariam de saudade. Por que ela estava assim? Ela não sabia dizer. Saiu de seu esconderijo, andou pela cidade, estava tentando achar um rastro do jovem. Sabia que no único lugar que poderia achar ele seria na biblioteca sobrenatural mas, ela não podia ir lá, tinha perdido esse direito, droga e agora o que ela ia fazer?

Se sentou na calçada e pensou onde poderia ir, o que poderia fazer. Levantou a cabeça e viu uma menininha a olhando, parecia tão concentrada nela que começou a andar sem olhar para os lados. Ela andava de forma hipnótica em sua direção e não percebeu um caminhão vindo até ela.

Gritos altos foram ouvidos e muitas pessoas foram ver o que havia acontecido. A menina começou a chorar desesperada.

-Mamãe.- A menininha correu até a mãe e a abraçou. -Mamãe um anjo me salvou. Mamãe um anjo negro me salvou.

-Não diga bobagens minha filha, anjos não vem a Terra.- Respondeu a mãe da menina com a voz de choro.

-Mas eu vi mamãe.- A menina fez biquinho e tentou achar na multidão sua salvadora, mas ela sumira. -Mamãe era um anjo de asas negras e cabelos de fogo.- A mãe da menina a abraçou e Yuri sorri, mas logo desfez o sorriso ao sentir uma pontada de dor nas costas, sua asa direita fora danificada.

"Droga não fui rápida o suficiente" pensou ela, recolheu as asas e saiu andando.

Se ela tivesse prestado atenção veria que sua asa estava com um pequeno buraco e não um simples arranhão, aquela marca era algo seria que merecia sua atenção.

Christopher

O jovem albino estava na mesa de atendimento dentro da biblioteca, não estava muito movimentado naquele dia e se pelo menos cinco criaturas tivessem ido até lá, já teria sido muito. Não que achasse aquilo ruim porque pelo menos se sentia mais a vontade e não teria trabalho pra interromper em sua leitura, mas se sentia um pouco incomodado com o fato de que aquele lugar não era um dos mais frequentados, ainda assim seu pai insistia em dizer que ele deveria ficar lá para proteger todas as obras e documentos milenares que sempre eram reunidos pelo conselho de magia desde seus tempo mais primórdios. Mas era irônico porque raramente alguém aparecia lá para ter acesso ao acervo e em sua maioria eram os magos do próprio conselho, e pra ele nenhuma daquelas relíquias lhe dispertava tanto interesse quanto a literatura que os mortais escreviam, sentia-se totalmente atraido pelos livros que os humanos chamavam de romance e que contava historias de paixões proibidas e amores que passavam por dificuldades até encontrar o "final feliz" e estava lendo um naquele exato momento.

"A jovem não tinha mais saída e estava entregue desejando seu amado de todas as formas. Queria poder sentir os lábios se tocando com os dele, suas mãos se entrelaçando para que nunca mais se separassem pois já tinham ficado separados tempo demais até chegar ali e o desejo de ambos se fazia presente em cada olhar, em cada palavra, em cada toque e carinho, pois esse era o amor verdadeiro que os uniria para todo o sempre"

- "Amor verdadeiro"... - Pensou fechando o livro que acabou de ler. Se perguntava se algo assim existia realmente já que nunca tivera um exemplo de tal sentimento forte e cativo. Tentou lembrar de alguma memória de seus pais juntos demonstrando muito amor um pelo outro, mas não se lembrava, não que eles não se davam bem, mas eram muito reservados até mesmo com os próprios filhos o que sempre lhe deixou intrigado, mas depois que sua mãe faleceu sabia que nunca teria sua resposta. Seus irmãos muito menos ainda lhe serviriam de exemplo, o mais novo que se chama Michael não parece ser do tipo que esta tão afim de descobrir sobre o amor pois parece que se preocupa mais em melhorar suas tecnicas do que sair com alguma colega da escola de magia a qual frequenta e já seu outro irmão Thomas... Bem, esse nem se fala. Ele sempre foi o mais problemático e sempre estava fugindo das obrigações pra ir a festas e se envolver com garotas, principalmente humanas, mas aquilo não era como os livros descreviam então com certeza nada daquilo seria amor.

Suspirou desapontado, queria entender aquele sentimento e ter uma prova dele, fechou os olhos relaxando o corpo na poltrona quando em sua mente começou a se formar a figura de alguém muito familiar. Sim, a garota ruiva do dia anterior foi pra aonde seus pensamentos o levaram, mas assim como se formaram do nada, do nada se desfizeram quando ele ouviu um grito alto vindo do lado de fora. Se apressou em levantar para ir até a janela quando viu o que tinha acontecido e seus olhos se arregalaram em surpresa vendo a moça que a poucos segundos tinha lhe corrido pelo pensamentos, sentiu seu coração palpitar de modo como nunca antes sentiu e suas pernas pareciam querer ir com toda a velocidade atrás da garota.

Olhou para o relógio no topo de uma das paredes e pensou que talvez não teria problemas em sair uma hora mais cedo que o normal, arrumou a sua pasta e trancou o lugar saindo em seguida à procura da ruiva que estava tomando seus pensamentos cada vez mais.



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