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História Yuri e seus mistérios - Lago


Escrita por: Tigresadebolso

Notas do Autor


Esse capítulo eu fiz com a ajuda de uma amiga por isso que ele esta de um formato diferente. Quero dedicar ele a minha querida amiga Melissa.
Yuzu obg por tudo desde sempre. ❤

Capítulo 7 - Lago


¶Yuri¶

Espera eu falei aquilo mesmo? Não pode ser verdade. Ele deve me achar uma boba. Por que eu to pensando isso?

Voltei a superfície e olhei ele.

-Me diga mais sobre você... O que gosta de fazer?-sorri tentando parecer simpática.

-Eu... Eu...-ele parecia pensar no que ia falar, como se fosse algo difícil.- Eu gosto de livros, especialmente romances.-ele parecia constrangido com algo.

- N-na verdade eu tenho um na minha pasta... Comecei e acabei de ler hoje mesmo... Quando se trabalha na biblioteca do conselho de magia tempo livre é o que não falta.- Ele continuava sem graça não só por estar do lado de uma garota despida mas também por estar falando de si mesmo, algo que nunca tinha feito até porque quem normalmente falava dele para os outros era seu pai mas as vezes mas se gabava do que o descrevia.

-Você parece desconfortável, se eu estiver te incomodando me avise.-pensei em me afastar um pouco dele.-Espera você trabalha para o conselho? Senti como se levasse um choque.- N-não... Não esta... - Tenta não ficar mais vermelho e consegue quando vê que ela tinha ficado surpresa com o que tinha falado. - Sim... Meu pai é um dos lideres do conselho... minha familia é influente no mundo da magia... 

- Vocês não tem contato com o conselho de vampiros? Me Afasto de perto dele um pouco.

-N-não... Na verdade o conselho de magia é muito reservado das outras especies... Principalmente dos vampiros por acharem que somos os mais fracos na escala de força entre as todos os serer do  mundo sobrenatural... - Percebo que ela tinha se afastado e fico um pouco confuso mas logo penso que ela poderia temer eles. - Mas acho que se fosse pra lutar por um objetivo em comum, poderiam sim formar una aliança temporaria!

-E-eu preciso ir... Sinto muito... Eu... Não sei como explicar isso mas-eu não posso me envolver com ele, nado até a borda pegando minhas coisas.

- Ei, espera!... - Não estou entendendo mais nada mas sei que não queria que ela fosse embora. Nadei ficando perto dela e quando percebi tinha voltado a corar. - Por que esta agindo assim? Se eu fiz ou falei algo de errado, me desculoe, mas não vá embora por favor!

O olhei e foi como se tudo a minha volta parasse, não queria deixa-lo mas não poderia arriscar.- Você não fez nada de errado é que eu... É complicado você... Eu não sei explicar-comecei a me vestir rapidamente.

Você não precisa ter medo de contar o que esta acontecendo! - Virei de costas pra ela pra que se vestisse enquanto meu rosto ficava cada vez mais vermelho. - Eu estou aqui pra te ajudar se esqueceu? Esse tambem é meu trabalho, ajudar a manter a paz entre as criaturas e se algo esta pertubando sua paz tenho que fazer algo!

-Eu nunca tenho paz.-sinto minha garganta arder "Não posso chorar" pensei.-Eu sou uma aberração, vivo fugindo desde que me lembro e olha é bem pouco, não sei por que mas minha memoria esta apagada e não sei de onde vim-Terminei de me vestir.

- Eu não acho que você seja tudo isso que esta falando... - Volta a me virar pra encara-la e me aproximo dela e olho em seus olhos, meu coração palpitava de tanto nervosismo. - Se acha que se esconder de tudo e todos vai ajudar a resolver o seu problema esta enganada! Quando olho pra você tudo o que consigo ver é uma moça maravilhosa... Mas ao mesmo tempo assustada e com medo... Eu sei que você queria que fosse diferente.

-V-voce... Não entende... Eu fujo do conselho a anos... E como você é membro de um os vampiros podem me achar.-Ela abraçou ele com força.

Fiquei sem reação, não esperava ser abraçado e senti um arrepio pelo corpo pois ainda estava molhado e ela era fria mas mesmo assim eu retribui, era como se eu  pudesse sentir seus medos e inseguranças.

- E por que eles não podem te achar?

-Porque eles querem me usar como uma arma... Não ligam para os meus sentimentos.-Começando a chorar ela o abraçou com mais força.

- Não vou deixar que eles façam isso! - Falei determinado, por algum motivo meu unico pensamento era de protege-la de todos que queriam lhe fazer mal. - Eu vou dar um jeito de te proteger, não vou deixar que eles te usem, ainda mais se for pra como uma arma!

Ela se afasta e o olha.-Muito obrigado por me ajudar... Ou tentar.-olhando para cima ela percebe que já escurecera.-Esta tarde você deve voltar para sua casa.

- Sim, mas... - Vou ate minha pasta e de la tiro o livro que tinha lido mais cedo e do qual tinha falado para ela. - Quero que fique com ele... Um presente pra você!

Sorrio e coloco o livro contra o peito.-Muito obrigada, quer uma carona?-Abro as asas indicando que vou alçar vôo.

- De nada... Espero que goste da história tanto quanto eu gostei! - Ele veste sua camisa e sobretudo e pega sua pasta. - Não precisa me levar, eu posso sozinho mas se puder me guiar de volta pra cidade, eu agradeceria! - Fecho meus olhos concentrando minha magia e em seguida uma marca aparece ao redor do meu olho esquerdo o fazendo ficar laranjado e logo meus pés já não tocavam o chão, sim eu podia voar.

O olho surpresa ao vê-lo voar e levanto vôo.-Não imaginei que podia voar!-Quase nem mexia suas asas, era como se as mesmas fossem apenas enfeites em seu corpo.

- Normalmente magos e bruxos usam cajados ou vassouras pra voar mas eu controlo o elemento do ar, por isso não preciso de coisas assim pra voar... - Voava ao lado dela em direção a cidade e viamos a linda iluminação da noite que cada ponto luz emitia.

-Você é diferente dos outros magos e bruxos sabia?- Paro um pouco antes da cidade e o olho.-Acho que daqui você já sabe se localizar ne?

- Meu pai fala a mesma coisa... Mas de forma presunçosa... - Percebo que logo chegaria ate a cidade e fico de frente para ela. - Sim mas acho uma pena que tenhamos que nos separar agora... Você vai ficar bem?

-Vou sim! Graças a você eu não passo mais fome.-beijo sua bochecha e me afasto dele.-Tchau Christopher.-me afasto dele devagar.

- A-adeus... - Coro mais ainda com beijo e tambem sigo meu caminho mas era como se a saudade ja tomasse conta de mim. Suspirei e voltei pra  cidade seguindo pra minha casa, do jeito que o horario de eu chegar tinha passado meu pai me faria varias perguntas e eu ja estava pensando em como responder todas elas sem omitir aquela moça encantadora.

Vôo para a igreja abandonada onde vivo atualmente, não é um lugar tão ruim quando se acostuma com isso. Coloquei o livro que ele me dera encima de uma mesinha que havia colocado em meu "quarto".

Finalmente tinha chegado em casa e como o esperado meu pai tinha feito varias perguntas e eu apenas disse que tinha saido pra descoteair um pouco e logo fui para meu quarto e deitei na minha cama e voltei a pensar nela, aquilo não podia ser normal e estava me deicando completamente intrigado.



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