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História Yuri!! On Hell - Cinco Pétalas de Sakura


Escrita por: Makoshida

Notas do Autor


Enfim, ultimo extra, lhes apresento Alexis, Aqui Viktor, Yuuri e Yurio terão em torno de 40 anos, 39 e 28, 30, respectivamente. Alexis tem 1718, faz anivesário dia 26 de dezembro.
Kenjiro Akio é original da minha amiga Billyh que deixou eu usa-lo aqui como par romântico do Alexis.

A fanfic deles ainda está em construção, mas espero que aproveitem.

Capítulo 8 - Cinco Pétalas de Sakura


Fanfic / Fanfiction Yuri!! On Hell - Cinco Pétalas de Sakura

 

Alexis sentiu-se incomodado com os olhares que recebia de todos ao seu redor. De certo ele não deveria ter aceitado aquele tipo de convite, seu pai estava radiante no Kimono tradicional dele, assim como seu outro pai, Yuuri, que por ser japonês ficava ainda mais fabuloso. Ambos estavam tão bonitos, seu pai era mesmo lindo. Não podia dizer que o tempo houvesse tirado a beleza de Viktor.

― Você está corando Alexis. ― o garoto virou para o lado vendo seu terceiro pai, o qual ele chamava de tio Yuri, a pedido dele, estava vestido como ele, em um Yukata, menos informal que os kimonos de seus outros dois pais. Sim, Alexis tinha três pais, mas é uma história complicada demais para se pôr nessa narrativa, deixemos para outra história. Yuri usava um Yukata preto com branco, sem qualquer desejo exagerado exceto o Kanji da Morte, símbolo que a casa Ishikawa, a qual eles pertenciam, havia adotado após Yuuri, seu pai oriental, tomar o poder da família Ishikawa, a quinta mais poderosa da Yakuza. Alexis usava um Yukata branco com flores vermelhas e uma suave figura de dragão que o rodeava no corpo, ele também levava o Símbolo da família nas mangas. O cabelo longo e rateado estava preso em um simples coque com fios soltos pelo vento do lugar.

― Estou tendo muitos olhares aqui, deveríamos ter vindo mesmo no parque?

― O desabrochar das cerejeiras é algo muito bonito e além do mais seu pai queria que você visse isso. Todo esse tempo nunca te trouxemos no período certo e já que vai morar aqui um ano...

― Ainda sim, por que todos estão me olhando? ― Yurio sorriu para ele, retirando uma pequena flor do cabelo prateado de Alexis e dando a ele.

― Você está ainda mais lindo do que qualquer pessoa aqui.

Alexis discordava, ele estava vendo seu pai, Viktor estava bonito, e Yurio também, havia crescido e ganhado um corpo invejável, e naquele yukata ele era imponente, sem falar nos longos cabelos loiros trançados simplesmente e jogados do lado, evidenciava todos os piercing das orelhas e deixava ver um pouco uma das cicatrizes do pescoço dele, mas de fora sutil, ainda assim, Yuri estava impressionante. O rapaz olhou ao redor, todos estavam com seus Yukatas ou Kimonos, ou vestidos normalmente, estar em Kyushu, no início da floração da cerejeira lotava os parques de turistas, deveria ser uma grande coisa estarem ali eles três estrangeiros de roupas tão tradicionais, sem falar dos seguranças que estavam vestidos como verdadeiros guerreiros samurais.

― Papai exagerou na segurança. Estamos parecendo a família imperial, sendo que não somos lá muito nobres.

― Tem razão, a diferença que eu acho que nós três temos mais dinheiro que o imperador. ― Yurio sorriu acenando para Viktor que estava chamando-o para uma foto. Alexis tinha imensa sorte de ter os três, e por ser tão amado daquele jeito.

O rapaz suspirou um pouco e depois sentiu algo puxar sua manga, havia uma menininha de olhos verdes acinzentados, curiosamente japonesa com um pequeno kimono, ela lhe sorria muito. Lhe entregou uma flor de origami e saiu com sua avó possivelmente, uma mulher muito bonita de kimono tradicional e com seguranças ao redor dela, de terno, ainda assim, ela também lhe acenou, Alexis olhou aquilo achando lindo, uma sakura de papel que iria ficar linda e florida por muito mais tempo que a real. Ele gostaria de viver ali? Um país tão diferente? Não sabia, mas isso era parte da excitação de sua nova vida. Mesmo morando em Londres, Canadá, Suécia, Rússia e outros países ao longo da sua vida, nunca havia ficado tanto tempo no Japão e ao se decidir por isso, esperava estar fazendo o certo.

 

Alexis olhou ao redor não vendo a comitiva da sua família, andou um pouco mais e subiu por uma elevação, ficando em um canto mais isolado do parque. Lá ele pode observar mar de flores formando um caminho que fervilhava de pessoas. Tudo era tão lindo. Ele sorriu coma ideia de poder viver em um país tão bonito e ao mesmo tempo tão fervilhante de vida. Um forte vento soprou naquele momento, fazendo com que Alexis tivesse que segurar sua Yukata, não que ela fosse sair voando, mas ele apenas se abraçou, quando o vento terminou ele teve que mover os dedos pelos longos cabelos que até pouco antes do vento, estavam presos em um coque frouxo, deixando alguns fios soltos.

 

― Aqui. ― ele olhou para trás e um homem de olhos verdes acinzentados, como os da menina estava lhe entregando um prendedor prateado. Alexis tomou o prendedor das mãos dele e agradeceu, depois dando-se conta pelo rosto curioso que o homem fez de que havia falado em russo.

― Ah me desculpe... ― disse ele em japonês fluente ― Eu esqueci por um segundo que você não falaria meu idioma, obrigado por se importar com esse pequeno objeto.

Alexis se curvou um pouco como seu pai havia lhe ensinado sobre os costumes, e quando voltou a sai o homem sorria, tirando um pouco da franja do rosto. Alexis pode notar que ele tinha um sinal bem charmoso embaixo do olho e isso o fez corar. Não era algo que se olhasse assim, seria indelicado talvez.

― Você fala japonês muito bem, sem sotaque, um de seus pais são japoneses então.

― Sim senhor, meu pai é japonês.

― Contudo, você também fala russo.

― Ah o senhor reconheceu? Que curioso, sim, minha mãe é russa, assim como meu pai.

O homem franziu a testa para as palavras dele, e Alexis sorriu de lado, ficando um pouco mais corado. A mão do oriental veio a direção de Alexis e parou um pouco antes, pegando uma pétala de flor que caía rodopiando a sua frente.

― Sabia que se pegar cinco pétalas você pode fazer um desejo?

Alexis negou e olhou em volta, pegando algumas pétalas que estavam no chão, depois dando a ele completando cinco na mão do mais velho. Ele olhou para o rapaz e este o sorriu amplamente, virando-se para descer a inclinação e procurar seus pais.

― Espere, você não me disse seu nome, eu sou Kenjiro, Akio. ― ele tirou um cartão simples e elegante, o qual Alexis tomou nas mãos e olhou com cuidado. Ele sorriu muito para aquilo e o colocou próximo do coração.

― Muito prazer Kenjiro-san.

― Alexis! – o garoto olhou ao redor e viu seu pai Viktor chamando-o, ele acenou e volta e já ia descendo quando parou, deu a volta e foi para perto de Kenjiro, na ponta dos pés puxou o kimono do outro e deu-lhe um estalado e rápido beijo na bochecha.

― Katsuki, Alexis Nikiforov, é um prazer conhecer você.

Sem mais nenhuma palavra ele desceu pelo caminho, encontrando-se com sua família e sumindo na multidão. Kenjiro ficou olhando para o caminho e depois tocou o rosto onde o beijo rápido e fofo ainda formigava na sua pele, quando deu por si, aquele ser havia sumido, olhando ao redor não havia nem sequer uma lembrança de que ele de fato esteve ali. Olhando para sua mão, o homem viu as cinco pétalas e sorriu.

― Desejo te reencontrar, Katsuki-kun.


Notas Finais


Divirtam-se e foi um prazer.


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