História Yuyu Hakusho - Continuação - A complicada luta

— Não preciso nem da página 4 pra te matar, garoto... — diz malignamemte o corcunda — basta a página 3...

E ele joga o livro no chão para trás de si com a página 3 aberta, enquanto que ele toma a frente do grandalhão e vai correndo feito louco na direção de Riei totalmente desarmado.

— Será que você ficou louco, vindo direto pra morte, seu velho?

Riei prepara pra arrancar sua cabeça, quando o velho começa a derreter enquanto corre em sua direção, até que ele desaparece completamente com aquele olhar malígno.

O grandalhão vem correndo atrás com sua espada pra atacar, mas Riei observa que a corrente ficou invisível, assim como o velho. Riei toma então uma distância inteligente sempre superior ao tamanho da corrente, pois ele sabe que o velho não pode se distanciar mais de dez metros do grandalhão.

”Droga...tenho que me esquivar e atacar a distância. Que chato...não vai ser uma luta com espadas...isso deve acabar rápido."

— Acha que me engana ficando invisível, seu corcunda asqueroso? Eu sei que não importa onde você esteja e o que esteja pretendendo, seu raio de ação é limitado pela corrente. Veja como eu incinero você e seu estúpido ajudante!

Riei continua se esquivando dos ataques do grandalhão repetidas vezes à distância, até que retira sua bandana e sua faixa, elevando seu poder malígno. Como ele vê que o monstro não está pra brincadeira, ele também resolve ir com tudo:

— Chamas Negras Mortais do Inferno!! — grita ele, lançando as chamas não contra o grandalhão, mas para o alto à frente de si, e quando o dragão cai, ele pula pra receber seu próprio golpe em cheio, o que praticamente triplica seu poder a tal ponto o qual ele mesmo nunca experimentou antes.

— A luta com Mukuro valeu a pena...aprendi muita coisa interessante... Prepare-se pra receber meu poder máximo, idiota: Chamas Negras Mortais do Inferno!!

O grandalhão recebe o golpe em cheio na cara, que veio muito rápido, e é jogado uns sete metros pra trás, mas ele começa a segurar e resistir, enquanto o dragão trava no mesmo lugar tentando engolir o monstro que faz o possível pra suportar.

Nisso, Riei ouve o som da corrente, coisa que nunca havia percebido antes, pois apesar de invisível, ela emitia som quando um dos dois se movimentava, mas era tarde demais pra qualquer coisa:

— Te peguei! — vangloria-se o corcunda que volta a virar fumaça e entra pela boca e pelos olhos de Riei.

— O...o que é isso?! "cof!...cof...cof..."

     — Surpreso? Esse é meu real poder! Eu sou um parasita, e estou agora dentro do seu corpo, e ele agora é meu!!