/CAPÍTULO ANTERIOR/ -Isso.E o jeito de combater seria achando a cura. Mas como acharemos? Por onde começamos? – Diego disse, o que realmente não ajudou.Só nos deixou mais preocupado.Talvez sejamos os únicos sobreviventes e nem ao menos sabemos como ainda estamos vivos ou como vamos sobreviver.
Já se passou uma semana, podemos dizer que desde 4 de setembro pra cá.Pouca coisa aconteceu, isso é, se com “pouca coisa” eu quero dizer que quase fomos mortos 13 vezes por mortos-vivos.
No momento, estamos num carro que o Diego conseguiu arranjar.Devo admitir que estou assustada com o fato de o Diego ter uma carga de armas e bombas na garagem dele(que hoje é nada além de um monte de destroços -os armamentos estão intactos por que estavam em uma espécie de “caixa indestrutível”, se não me engano foi feito com o mesmo material da caixa preta de um avião.)
A perna da Cande está melhor, mas, no 3° dia depois do surto ocorrer, estávamos andando por aí em busca de comida,água e essas coisas, quando fomos atacados por destroços que caíram de um prédio que já ameaçara cair. Cande machucou o braço, Diego levou um corte feio na perna esquerda, Eu arranhei feio o meu rosto e o Samuka fraturou a mão direita.
Samuka viu pela janela algo que aparentara ser um antigo super-mercado, decidimos entrar e ver se encontramos comida.Não encontramos muito, mas encontramos o suficiente para sobreviver mais uma semana.
-Pessoal?Aquelas são quem eu penso que são?-Cande falou se aproximando de nós e apontando pra trás do balcão do antigo super-mercado.
Ouvimos algo tipo um sussurro dizendo “São eles,barra limpa”. Era uma voz feminina, era uma voz conhecida, era a Lodovica.
-Galera?- Lodo falou com um tom animado, não consegui deixar de notar que ela estava segurando uma Eagle Power(Simplificando:Ela segurava uma arma).Não que me surpreendesse o fato de usarmos armas nessa situação.Mas sim o fato de ser a Lodo que estava segurando.
Mechi estava do seu lado, estava afoita e aquilo era bem claro.Não era uma situação fácil a que estávamos passando.Xabiani também estava lá. Me deixou bem mais tranquila saber que pelo menos 6 dos meus amigos estavam be...vivos, por que não, não estavam bem. Ninguém estava.
Depois de abraços, explicações, questionamentos e tudo mais.Eu não me conti, tinha que perguntar isso.
-Alguém sabe do Jorge?- Mechi me olhou com cara de “Tini! Nossos amigos além do Jorge estão desaparecidos;Me senti culpada e tentei consertar a situação-Digo...Nossos amigos, todos eles.Alguém sabe deles?
-A única coisa que sabemos é que o Nicolás....-Xabiani mal começara a falar, mas foi interrompido por um grito.Eu sabia exatamente de quem era.Jorge.
Ele estava sendo atacado por zumbis, estava indefeso, sem armas nem nada. Precisávamos fazer algo.Não me controlei, peguei a arma que estava na mão do Diego e saí do super-mercado.Atirei em dois dos zumbis que estavam lá.Restaram 4.As balas da arma acabaram em questão de segundos.E então eu vi outra cena que eu nunca vou esquecer.Eu e o Jorge estávamos morrendo.Mortos por um morto-vivo,quatro, na verdade.Não sabia como agir.Aquilo não podia acabar assim.
CONTINUA....
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