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História Zombie Love - Algo está errado


Escrita por: BrunaSoo

Notas do Autor


Não sei o que me deu pra ter criatividade de escrever esta fanfic (Kkkk). É um pouco diferente, primeiro eu queria escrever apenas pra mim, depois me deu aquela vontade de compartilhar com quem curte kpop e zumbis.... será que foi uma boa idéia?

Capítulo 1 - Algo está errado


Fanfic / Fanfiction Zombie Love - Algo está errado

Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto pálido e frágil. As janelas do meu quarto estavam abertas, me esqueci de fecha-las noite passada. Passei a mão no rosto e abri os braços que nem a bela adormecida acabando de acordar. Me levantei e fui fechar a janela aberta, olhei através da mesma e franzi o cenho pra calmaria lá fora. Desde quando a cidade de seul era tão calma, e ainda mais naquele bairro? Os gêmeos que todos os dias me acordavam brincando no quintal do lado não estavam ali. Era uma rotina que nunca ficava em falta. Chegava a ser irritante, claro, mas essas coisas nunca são de se esperar e ainda mais daquele jeito sinistro. As ruas estavam largadas, carros de qualquer jeito na rua, não tinha nenhum sinal de vida. Saí da janela e fui correndo pro andar de baixo ver se meu irmão estava em casa. Meus pais eu sabia que tinham ido trabalhar. Beom não trabalhava, era um vagabundo mulherengo.

- Beom? Você está aí? - Gritei descendo as escadas. Ouvi o barulho da TV ligada. - Beom?

Entrei na sala e dei de cara com meu irmão dormindo no sofá. Ele estava pelado e com o cabelo todo bagunçado. Suas roupas estavam jogadas pelo chão da sala. Já devem imaginar como que ele passou a noite.

- Beom, seu vagabundo. Acorda agora. - Puxei seu coberto deixando seu corpo mais amostra.- Anda.

- Me deixa, Baek. Só cinco minutos. - Fala com a voz sonolenta puxando o cobertor de volta pro seu corpo.

Aquele preguiçoso filho de uma mãe. Era sempre assim. Eu acordava ele pra ir a escola, pra ir em qualquer lugar era sempre com minha ajuda.

- Deixo você dormir só depois que comprar pão pra mim. E sala não é lugar de trepar com vadias. Leve esse tipo de atividade para o seu quarto. - Dei as costas e saí da sala.

- Tá bom. Que saco. - Ouvi meu irmão resmungar.

Entrei no banheiro, fiz minha higiene matinal e troquei de roupas. Vesti uma bermuda cinza e uma blusa pólo verde. O dia estava quente e abafado, um clima muito raro por aqui. Sempre foi tão frio e úmido. Algo me diz que nada está certo hoje. Sabe quando você está com um pressentimento ruim de que algo vai acontecer? O dia me diz isso. Que nada está correto começando pela demora do Beom.

Já se passaram uns vinte minutos e nada do Beom chegar com o pão. Minha barriga estava roncando. Me levantei do sofá e fui pegar alguma fruta pra comer na cozinha. No trajeto ouvi um barulho estranho na porta da cozinha. Andei de vagar até lá e olhei por uma brecha. Tinha uma mulher de meia idade batendo com a cabeça na porta. Parecia sonâmbula, os olhos dela estavam todo branco com manchas vermelhas. O que será que tinha acontecido com ela? E porque estava batendo com a cabeça na porta da minha cozinha? Minha mão agarrou a maçaneta da porta.

- Isso eu só podia perguntar a ela. - Girei a mão com a maçaneta mas fui impedindo pelo Beom.

- N- não a-abre, Baek. - Meus olhos pularam pra fora. Beom estava sangrando.

- Beom... o que houve? Você está sangrando. Quem fez isso? - Agarrei o seu braço nervoso.

Ele me olhou confuso, parecia pensar no que ia me responder. Ele estava mais nervoso que eu. O barulho na porta da cozinha tinha parado.

- E-eu não sei. Entrei na padaria e... não tinha ninguém. Parecia que tudo estava abandonado. Então peguei o pão e deixei o dinheiro lá. Na volta um homem se aproximou e quis me morder. Ele só não quis como me mordeu. - Diz me mostrando a mordida. Ele tinha arrancado um grande pedaço do Beom.

Aquela mordida era horrível, quase tive um troço só de olhar. Devia estar doendo muito olhando as expressões do meu irmão. Eu acho que ele tá viajando, uma pessoa não ia se aproximar e morder outra. Acho que Beom fumou alguma coisa.

- Tem certeza? Não foi nenhum cachorro que te mordeu? - Ele me olhou incrédulo.

- Não estou louco. Foi um homem que me mordeu. Ele estava que nem um canibal. Eu não sei. - Beom passa a mão nos cabelos jogando-os para trás.

Algo realmente está acontecendo. Dei as costas pro Beom que sangrava sem parar. As ruas estão desertas e sem sinal de vida, uma mulher sonâmbula batia com a cabeça em minha porta, Beom foi mordido por um homem. Algo estava muito errado. Eu só não sabia o que afirmar.

- Beom, será que... - Ele me interrompe.

- Não... isso só acontece em filmes. - Ele diz olhando pra mordida que já não estava mais avermelhada e sim ganhando uma cor escura.

Senti uma ânsia de vômito, meu estômago doía,mas eu tinha que ajudar meu irmão.

- Precisamos cuidar desse machucado. Espere um momento, logo vai ficar bom. - Saí da cozinha à procura do kit de emergência.

Subi para o quarto do nossos pais, a mamãe sempre guardava essas coisas de emergência lá. Abri a porta e fui depressa no banheiro. Procurei no armário da pia e lá estava. Desci as pressas quase caindo.

- Achei. Vamos cuidar desta ferida. - Beom estava de costas com o pescoço caido de um lado. - Beom?

Meu irmão virava-se lentamente pra mim, fui dando passo lentos pra trás. Se for o que estou pensando mesmo era melhor tomar cuidado. Meu coração começou a bater mais forte e todo o meu corpo tremia. Os olhos de Beom estavam brancos que nem o da mulher da porta, da sua boca escorria uma gosma estranha. Larguei o kit que caiu aos meus pés. Beom soltou um gemido estranho e veio me atacar como se fosse um animal feroz e eu uma presa. Dei alguns passos longos pra trás ainda de costas e corri pra cozinha. Cada vez mais ele se aproximava querendo me atacar.

- Beom, sou eu seu irmão. Beom? - Tentava para-lo mas, de nada adiantava. Aquele não era mais meu irmão.

Abri a gaveta do armário e peguei uma faca de cortar carne enorme, parecia aquelas de açougueiro. Coloquei toda a minha força naquela arma criando toda coragem do muito pra fazer o que fosse necessário com meu irmão. Esperei que chegasse mais perto. Meus olhos começaram a encher de água. Era eu ou meu irmão.

- Me perdoa, irmão. - Mirei a faca e cortei o pescoço do Beom fora.

A cabeça dele caiu aos meus pés que nem uma bola de futebol e o corpo ao lado da cabeça. Soltei a faca tremendo como nunca tremi na vida. O que estava acontecendo?  As lágrimas começaram a cair dos meus olhos. Não podia acreditar no que estava acontecendo.


Notas Finais


Eu espero de coração que tenham gostado.... se sim me digam que ainda hoje posto outro capítulo pra vocês...
Não espero milhares de favoritos, apenas que gostem do que escrevo...


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