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História The undead (os mortos-vivos) - O grupo, Parte I


Escrita por: Juan3554

Notas do Autor


Decidi separar esse capitulo em duas partes porque estava ficando muito extenso, espero que gostem..
Eu escrevi essa estória muito tempo atrás e ela já tem vários capítulos no meu computador, porém durante a quarentena voltei a escrever e decidi reformular esses capítulos para fazer uma estória melhor e me dedicar nela.
Espero que gostem.

Capítulo 3 - O grupo, Parte I


Caos total, todos começam a gritar, paro a van e corro pra ajudar Jason, Lorena e Sara já estão em cima do zumbi e Lorena dá tesouradas na cabeça dele até que ele para de se mexer, não consigo evitar me questionar se ela anda com um kit médico no bolso ou algo do tipo, nesse caso seria melhor pegar um bisturi, será que ela também anda com um estetoscópio? Deixo o pensamento de lado, não é hora pra isso, ainda mais porque os zumbis que estavam um pouco atrás não param de avançar, nós começamos a atirar neles recuando até entrarmos na van, Jason sentou do meu lado enquanto Sara e Lorena ficaram na parte de trás.

Estamos indo pro bairro dos colombianos pegar as informações sobre o fornecedor que precisamos. A cidade realmente está em péssimo estado, Jason quis passar matando cada zumbi que encontrava e tentava ajudar cada humano que via. ”Isso vai passar” ele repetia pra cada pessoa que ajudava. “Nós vamos fazer tudo voltar ao normal”. Acho que é apenas o jeito dele de lidar com a situação, mas acho que voltar ao normal não seja a melhor previsão pro nosso futuro.

-Você sabe que não pode prometer esse tipo de coisa, né, Jas? –Sara questiona Jason

-O que? Como você pode dizer isso? Nós vamos até os colombianos, pegamos as informações que precisamos, pegamos o safado que distribui a droga, matamos o resto dessas coisas e tudo volta ao normal, é simples.

-Tiras.. – Lorena fala com ar de desdém

-O que você disse? –Jason pergunta, ríspido

Lorena e Jason já começaram a se desentender um tempo atrás. Jason parava em cada pessoa que podia ajudar, enquanto Lorena dava cuidado médicos a eles, Jason matava os zumbis. As opiniões começaram a divergir porque enquanto Lorena passava um pouco de realidade dura demais pras pessoas, Jason passava uma idealização exacerbada do que iria acontecer.

-Eu disse: tiras...  Como sempre achando que vão resolver tudo com suas armas, dão alguns tiros e tudo se resolve, você acha que sair matando essas coisas vai fazer tudo acabar? essa é uma nova realidade agora. Nós temos que ajudar as pessoas, e orienta-las para que se protejam dessa merda de novo mundo que temos aqui, não dize-las que vai ficar tudo bem, essa é uma promessa que você não pode fazer. –Lorena fala isso com uma certa repugnância na voz

-Nós temos que tentar! Você acha que sair falando como tudo esta uma merda pras pessoas ajuda mais que isso? Você desespera todos sem motivo nenhum! – Jason responde já um pouco alterado

-Gente..  –Eu chamo

-Eu apenas estou explicando a realidade a elas, de como a merda desse mundo é agora. Vocês tiras se acham os protetores de tudo, sempre fazendo promessas e depois quebrando cada uma delas, dando proteção apenas pra ter as pessoas na palma da mão caso consigam oque querem. E caso não consigam, ninguém tem o direito de dizer que estavam errados porque vocês tem essas merdas de armas e acham que podem intimidar qualquer um com elas! –Lorena responde me ignorando totalmente, a briga começa a tomar uma proporção que não era esperada e esse comentário me faz sentir que esse sentimento não era pela corporação em si, ou pela situação.. Lorena estava pensando em seu marido.

-O que? É isso que você acha que estou fazendo? intimidando pessoas com minha arma? Eu salvo pessoas, entendeu? salvo!

-Eu sei bem como vocês policias salvam pessoas, o meu marido me dava uma lição de salvamento todos os dias, todos os dias eu precisava salvar minha própria vida! Além de chegar no trabalho com um olho roxo, é assim que vocês salvam, da boca pra fora! Ter atirado nele foi a melhor coisa que me aconteceu, e eu atiraria em cada um de vocês! –Lorena fala isso com voz de choro e após terminar de falar, cospe na cara de Jason. “Porcos!”

Jason puxa a arma dele e coloca na cabeça de Lorena. “Você passou dos limites! Me de um motivo para não te matar agora!”

-Do jeito que eu disse! Sempre recorrendo pras suas preciosas armas pra intimidar! Atira!

A pressão por tudo estar acontecendo assim deve ter sido demais pros dois, fez com que sentimentos viessem a tona. Lorena finalmente falou tudo que queria falar sobre o marido abusivo dela..E Jason.. depois de não ter cumprido sua promessa pra sua esposa anos atrás de não deixar que nada acontece por conta do trabalho dele, ele provavelmente ficou frustrado quando Lorena disse que ele não conseguiria manter sua promessa com essas pessoas. Mas eu preciso que eles parem de brigar e foquem na missão, pois nós já chegamos no bairro dos colombianos

-Eu acho que todos passamos dos limites aqui! –Eu abaixo a arma de Jason e puxo a cara dele pra olhar pra frente “Nós chegamos!”

-Ah, não.. –Sara diz

Na nossa frente, todos os colombianos que Jason conhecia, mortos. Ou seja, nosso plano foi pela culatra. O que nós fazemos sem descobrir os fornecedores da droga?

-Nós precisamos ir investigar. Jason, você vem comigo. Sara, você fica no carro com ela.

ALEC E JASON

O melhor a se fazer é manter Lorena e Jason longe um do outro por enquanto, visto que nenhum dos dois está em um bom estado mental no momento, e mantendo duas pessoas no carro e duas fora aumenta nossas chances de fuga caso apareça outra horda dessas coisas aqui.

-Tomem cuidado! –Sara grita enquanto saímos do carro

A cena do lado de fora é muito confusa, tem sangue por todo lado, 4 pessoas mortas e drogas no chão. “Mais zumbis?”

-Não acho que seja o caso.. olha. –Me agacho e levanto a blusa de um deles: "Nenhuma mordida"

-Nós já vimos que as drogas podem causar essa histeria, não precisa necessariamente ser mordido, não é?

-Sim, mas você lembra oque as pessoas nesse estado tem em comum? Você lembra oque realmente causou as mortes de todos os transformados que nos seguiram?

-Bala na cabeça! –Jason exclama

-É, e estranhamente nenhum deles tem nenhuma bala na cabeça, mas estão mortos. O que nos trás alguns esclarecimentos que podem nos ajudar a resolver isso, mas também trás um monte de novas dúvidas

-Sim.. Então oque pode ter acontecido aqui é uma execução.. Os mexicanos, talvez?

-Acho possível, mas como não sabemos o paradeiro deles, estamos na estaca 0

-Que merda! Talvez Lorena estivesse certa...eu não devia ter prometido nada para aquelas pessoas.

-Vamos nos reunir e pensar no que fazer, juntos. Mas eu preciso que você esteja com a cabeça no lugar pra isso. Eu sei que toda essa situação está deixando todos com os ânimos exaltados.. e eu sei que o que aconteceu com a Mary ano retrasado é duro, mas nós precisamos focar no aqui e no agora, nós precisamos sobreviver com o grupo que temos.

-Você ta certo, eu fui um babaca com ela que até então vem sendo muito útil para nós, vou tentar me desculpar com ela.

-Além do mais, aqui não foi uma total perda de tempo, agora nós temos a droga. –Pego um dos saquinhos no chão

-Por que? Você não ta pensando em usar isso? Né? Quer dizer, eu sei que ta tudo muito difícil, mas..

-Não!! A droga é pra gente testar, babaca..

-Eu sei, só to tirando uma com sua cara  -Jason começa a gargalhar

Começo a rir também, é bom pensar que talvez Jason tenha aliviado um pouco da tensão vindo aqui fora.-Babaca.. vamos voltar pra van e combinar nossa próxima estratégia.

SARA E LORENA

-Por que eu sinto que fomos deixadas aqui por sermos mulheres? –Lorena pergunta, ainda enfurecida

-Não acho que tenha sido isso.. Alec e Jason são parceiros a anos, Jason seria a escolha principal dele de qualquer forma.. Acho que ele também queria me proteger me deixando aqui, além de que precisava ter alguém no carro e.. talvez seja porque somos mulheres também.. homens –Sara responde e Lorena da um pequeno sorriso

-Então.. você é médica também?

-Sim.. passei pela medicina, mas estranhamente gostei mais de trabalhar com os mortos do que com os vivos, nunca imaginei que esses mesmos mortos estariam tentando me comer viva agora..

-Mortos sempre me deram calafrios, por isso cuido das pessoas , pra evitar que cheguem lá hahaha nunca imaginei que um dia eu que levaria meu marido pra esse lugar.. acho que fiz tudo que a medicina condena.. “Não fazer mal” é um dos nossos mandamentos, né?

-Ah, não! Você não pode se culpar por oque aconteceu com seu marido.. ele já estava morto antes de você atirar nele.. sinto muito por ele.

-Ah, não sinta. O homem era um babaca, acho que descontei no seu irmão tudo que sentia por ele.. não foi certo. Talvez eu deva um pedido de desculpas pra ele. Mas não acho que as coisas que eu falei pra ele sejam verdadeiras.. eu sei quem ele é. Sua delegacia é famosa no meu bairro, principalmente por conta do seu irmão.

-Ah, sério? É bom ouvir isso..

-Sim, sim. Meu marido não trabalhava lá, quer saber a verdade do porque fui lá? Meu marido trabalha na delegacia mais perto do hospital.. mas a verdade é que... não confio nos colegas dele, todos me julgariam. Eles são babacas egoístas assim como meu marido, por isso não me incomodei de andar um pouco mais e ir até a delegacia 99, vocês fazem as pessoas se sentirem seguras.

-Você não deve se sentir tão mal também.. meu irmão também foi idiota com você.. nunca vi ele perder a calma desse jeito, acho que essa foi uma situação estressante pra todos nós.

-Ah, olha eles ai

Alec abre a porta de trás da van. “Precisamos conversar sobre o nosso próximo passo. Tenho notícias boas e ruins, quais vocês querem primeiro?”


Notas Finais


Obrigado por ler! Caso tenha sugestão ou duvida pode mandar mensagem ou comentar aqui, que eu vou responder e arrumar!!


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