História The undead (os mortos-vivos) - O grupo, Parte II

-Começa pelas boas.. Não sei se consigo aturar mais coisas ruins –Responde Lorena

-Ok, a noticia boa é que nós temos algumas informações sobre a situação que nos encontramos

-Que é? –Sara questiona

-Bom, até então sabemos que: 1- aparentemente as pessoas se transformam de dois modos, por meio de mordidas e por meio da droga Prita, 2-Eles só morrem com tiros na cabeça –Jason responde

-Aham, to escutando –Lorena responde. “O que mais?”

-Ahn.. é isso –Eu respondo

-Uau, isso é mesmo muita informação. –Ironiza Sara. “E as noticias ruins, quais são?”

-Como todos já viram, os colombianos estão mortos, e não temos como chegar nos mexicanos, nem nos fornecedores das drogas e muito menos no criador dela.. então nosso plano deu meio que em uma rua sem saída. Nós temos que pensar no próximo passo. –Respondo ela.

-E ah, eu esqueci de falar, nós achamos isso! –mostro o saquinho de Prita que encontramos

-Alec, nós estamos no meio de uma crise e você quer usar drogas? –Sara caçoa e mim

-Nós temos que pensar no próximo passo, você pode se drogar depois! –Lorena continua

-Qual que é o problema de vocês? –Falo indignado

Todos riem e por um momento consigo esquecer que tudo isso está acontecendo, ao menos o ar entre nós ficou mais leve, talvez seja um bom grupo no fim das contas.

-Eu disse a mesma coisa! Hahaha, enfim.. Nós ainda precisamos pensar no próximo passo, eu não quero ter que voltar pra delegacia, tem muito zumbis na área, o que nós podemos fazer pra testar essa droga? –Retoma Jason

-Bom, nós precisamos descobrir os componentes da droga e porque ela causa essa reação nas pessoas, para que possamos pensar em um jeito de reverter o estado delas. O lugar mais próximo daqui com um laboratório equipado fica na divisa daqui com os prédios chiques bem ali.-Eu aponto pro maior prédio da cidade com um T bem grande na frente. -O único lugar que cuida das pessoas pobres ao mesmo tempo que trás os avanços tecnológicos e junta tanto pessoas pobres, como ricas no mesmo lugar, a empresa foi criada por uma cientista que eu admiro muito, a famosa..

-Claire Tompkins, da Tompkins BIO –Sara, Lorena e eu falamos quase que em uníssono. –Olho pra elas surpreso

-Eu perdi alguma coisa aqui? –Jason pergunta

-O que foi? Nossa área também é perto da ciência, além do mais, a Tompkins é especialista em genética, biologia molecular e imunologia, se tem alguém que saberia ou descobriria algum tipo de vacina pra isso que ta acontecendo, é ela. –Sara me responde.

-Então é pra lá que temos que ir –Jason responde

Jason me chama de canto e pede pra ir atrás com Lorena, eu confirmo e chamo Sara pra vir pra na frente comigo.

JASON E LORENA

Nós seguimos um pouco da viagem calados, ouvindo Alec e Sara rirem e conversarem muito na frente, fico muito feliz pelos dois, eles sempre se deram muito bem, uma pena tudo isso acontecer logo quando eles iam finalmente se casar. Decido quebrar o silêncio, mas quando vou falar Lorena fala praticamente junto comigo.

-Eu queria te dizer algo  –Nós dois falamos

-Tudo bem, pode falar primeiro –Lorena fala

-É.. eu queria pedir desculpa pelo jeito que agi, foi exatamente como você disse que nós policiais somos

-Não, eu provoquei você, e não devia. Você só queria ajudar as pessoas. E você faz isso muito bem.. Sua reputação te precede, você é muito bem falado pelos bairros daqui.

-Obrigado, isso conta muito pra mim. E eu não disse antes, mas sinto muito pelo seu marido.

-Sobre isso.. Acho que acabei descontando em você tudo que sentia por ele, por terem a mesma profissão.. Mas não retiro oque disse sobre ele, ele não era coisa boa. Enfim, me desculpe

-Tudo bem.. Eu tenho algo pra você –Tiro do coldre minha arma, que ganhei do meu pai quando me tornei policial. –Eu vi que você usa essa sua tesoura, e acho que devia ter algo melhor pra se proteger, toma.

-Nossa! Ah.. Não sei nem como te agradecer, obrigada!

-Não foi nada, acho que estamos chegando. –Nesse momento Alec e Sara começam a rir

-O que será que eles estão conversando?

ALEC E SARA

-Estou ansioso –Confesso para Sara

-No meio de tudo isso? Com oque você poderia estar ansioso? Pra próxima luta com zumbis?

-Pra conhecer a Tompkins, você sabe, eu sou fã dela a muito tempo, já li todos os papers dela..

-Eu sei, mas você já ouviu aquele ditado que diz.. “Nunca queira conhecer seus ídolos em um apocalipse”?

-Engraçadinha. Tem mais uma coisa que me deixa ansioso.. Quando tudo isso acabar, a primeira coisa que faremos é nos casar, não importa onde seja, pode até ser na delegacia.

-Você é fofo, as vezes. Quer dizer, também estou ansiosa por isso!

-Sabe.. sou apaixonado por você desde o dia que o capitão disse “E aquela é Sara, minha filha, não ouse nem se quer pensar em chegar perto dela, ou eu mato você” e eu quase me borrei nas calças. –Sara começa a rir

-Como você pode ter medo disso? O papai é tão engraçado! E ele te adora!

-Ele realmente adora o Alec, CSI da policia.. Não tenho tanta certeza quanto ao Alec, genro e futuro esposo da filha dele.

-Falando nisso, nós precisamos contar tudo pra ele, e falar que estamos bem também, espero que Claire Tompkins tenha alguma coisa fora do rádio que ainda esteja funcionando, pra gente conseguir ligar pra ele.

-Onde ele está mesmo?

-Em algum tipo de missão secreta, ele não conta dessas coisas pra gente, mas eu vi na mesa dele quando ele me chamou na sala dele um dia desses..uma passagem pro Alasca, que foi no mesmo dia que ele falou sobre a missão, acho que ele está lá.

-Alasca? Legal! Olha..o prédio da Tompkins! Talvez isso seja um passo ainda maior pra cura!

Parece que o universo as vezes nos escuta, e ele pode ser muito mau.. é só eu terminar de anunciar o prédio, que vemos um avião caindo.. e pior, em direção ao prédio de Claire Tompkins!

-Que porra é essa?! Só pode ser brincadeira! –Jason exclama do lado de trás da Van

O avião atinge o prédio, fazendo uma grande explosão. “Nós temos que ir lá em cima! A Claire pode estar machucada e precisar da nossa ajuda! –Lorena grita tentando fazer sua voz ser mais alta que todo o barulho em volta

-Ela também pode ser nossa ultima chance de parar seja lá oque está acontecendo! Vamos!

Todos saímos da van e corremos em direção ao prédio o barulho parece ter atraído vários zumbis pra cá, talvez até seja algo a se adicionar na lista de como sobreviver a um apocalipse. Nós vamos fazendo nossa entrada pro prédio luxuoso de Claire, até finalmente chegarmos ao elevador e digitar o número 22, que é onde o laboratório dela fica. Fora a recepção no número 1 e o hospital publico no número 2, eu não sei oque os outros 19 andares tem, mas decido não pensar nisso. Estamos subindo com a determinação de salvar a cientista, e, possivelmente, todo o mundo.