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História Zootopia: O Lobo solitário. - "Eu sou e sempre serei."


Escrita por: Dekonado

Notas do Autor


Chegueeeeeeei!
Bom dia pessoal! Eaí, como foi o dia de vocês? O meu foi ótimo!
Enfim, aqui está o capítulo! Yiap, quase 4,000 palavras, talvez eu mude a frequência de palavras, no final eu explico o por quê.
Coisas à esclarecer!
1- Fêmea, Macho= Menino, menina
2- Espero que vocês estejam se afeiçoando nos meus personagens!
3- Desculpem a demora, estava meio "receoso" de postar o capítulo.
4- Muito obrigado pelo apoio de vocês! Se à minha Fic chegar à 400 visualizações, solto um rojão de confetes em casa! (Brincadeira, mas eu queria).

Boa leitura!
-Dekonado

Capítulo 12 - "Eu sou e sempre serei."


Fanfic / Fanfiction Zootopia: O Lobo solitário. - "Eu sou e sempre serei."

[Quebra de Tempo, 8:20 AM, Escola Pública de São Paulopia, Tempo: Chuva enfraquecida]

[Matheus]

Rosa imediatamente se separou de mim, como se nada aquilo tivesse acontecido, e vi João andando ENFURECIDAMENTE em minha direção, determinado a fazer algo.

João estava com uma cara enfurecida, respirando rapidamente e caminhando à passos rápidos e "determinados", parecia realmente que ele iria me socar ou algo do tipo, mas não tinha medo dele, não mais.

Eu fiquei firme, Rosa já tinha se afastado de mim, a sala de aula inteira, inclusive o professor, ficaram em um silêncio enquanto João caminhava até mim, ele já estava com o punho fechado.

Fiquei seguro de si mesmo, ele não poderia me bater na frente do professor, ele teria que fazer algo para impedi-lo! João chegou perto de mim, ele era muito mais alto que eu e, sua sombra comprovava isso, ele botou o dedo com força em meu peito e disse em uma voz ameaçadora: "- Se tu mexer com a minha fêmea de novo, te quebro inteirinho." - Disse João.

O professor, assim que reparou na ameaça, disse para João em um tom de justiça: “João, quem é você para fazer ameaças a Matheus?" Perguntou o professor.

 

"- Calado ai ou eu te estoro inteiro!" - Disse João ainda se focando em mim.

 

O professor ficou em silêncio, e João tinha razão, não é apenas a violência contra os cidadãos que tem crescido em Brasilpia, muitos alunos batem em seus professores por não “darem notas desejadas” ou por “darem uma bronca a eles", isto é ridiculamente imaturo da parte deles.

Então olhei seriamente para João, ele percebeu isso e fez o mesmo. Ficamos alguns segundos nos olhando, até que o professor jogou sua cabeça para à direita, olhou para mim e seus olhos já diziam tudo.

"- Não faça nada de estúpido." Era isso que o olhar do professor queria dizer, e eu concordava com o mesmo. Até que João soltou um sorriso falso e, logo em seguida, virou para classe e pronunciou em um bom tom: "- VOCÊS JÁ SE ESQUECERAM DE QUEM ELE É?"

Neste momento, eu já sabia o que João iria fazer, minha consciência se tornou pesada como uma pedra novamente.

"- ELE É UM PREDADOR!" - Disse João, com um tom inabalável "- ELE DEVORA AS PRESAS E CAÇA OUTROS PREDADORES!" - Disse João em um tom de veemência e preciso enquanto esticava seus braços para o lado.

Todos começaram a olhar para mim com caras assustadas e horrorizadas, como se realmente tivesse um predador na classe.

 

“- E SABEM O QUE MAIS?" - Continuou João mantendo seu tom firme, " - ELE USOU A UIVANTES, SIM, AQUELA DROGA QUE TRANSFORMA TODOS OS ANIMAIS EM PREDADORES!" - Afirmou João firmemente. Na hora em que João disse que eu usava essa droga, a sala inteira começou à falar ao mesmo tempo, ficou uma bagunça completa.

Não dava para entender nada, os sons da voz de vários animais se confundiam e formavam um transtorno de palavras assim formando uma desordem completa, raios relampeavam pelos céus apenas trazendo mais caos.

 Até que Rosa foi para o meio da sala, rapidamente subiu em uma cadeira e tentou sobrepor sua voz a voz de João, e disse em um tom elevado: "- SILÊÊÊNCIO!" - Gritou Rosa, após isso, a classe inteira ficou em silêncio. “- ELE NÃO É PREDADOR COISA NENHUMA! SE ELE FOSSE UM PREDADOR, ELE ESTARIA ATACANDO VOCÊS AGORA, NÃO ACHAM?" - Perguntou Rosa para a classe.

Alguns animais murmuraram: “- É ela tem razão...". “- POR QUE VOCÊS NÃO PROCURAM SE INFORMAR AO INVÉS DE APONTAR O DEDO?" - Questionou Rosa, mantendo o seu tom.

Antes que Rosa pudesse continuar me defendendo, João pegou seu braço com força, fazendo-a descer da cadeira e a classe inteira retomar aquela confusão de palavras.

"- João, saiba que você não me assus-" - Disse Rosa que fora interrompida pelo tapa doído que João lhe dera.

 

O som do tapa que João deu percorreu pela sala e fez toda a classe se calar, o local onde João deu o tapa ficou vermelho e com o impacto do tapa a cabeça de Rosa foi para o lado, ela colocou a pata onde foi desferido o tapa e olhou para João com um olhar incrédulo.

Logo que João percebeu o que tinha feito, eu tive a sensação que alguma coisa ali tinha acabado, os dois começaram a se olhar, os trovões apenas contribuíam para o clima tenso que ali tinha se instalado, até que Rosa saiu depressa da sala de aula, ela jamais poderia esperar isso dele.

Mandei outro olhar sério para João, que estava cabisbaixo e meio arrependido, acho que ele entendeu o recado e logo em seguida fui atrás de Rosa, que já estava em um dos corredores, com as patas em sua cara e choramingava baixo.

 

"- Rosa, espere." - Disse em um tom baixo para Rosa

 

"- Não, me deixe!"- Falou Rosa de costas e em um tom triste enquanto as lágrimas caíam no chão.

 

Rosa continuou a andar rapidamente até chegar ao refeitório, estava perto da parte aberta do mesmo quando eu corri de encontro a ela, coloquei minha pata em seu ombro e disse em um tom decidido: “- Rosa, por favor, me ouça."

Rosa ficou parada por alguns segundos, a chuva ainda desabava com violência lá fora e alguns trovões ecoavam pelos corredores de forma assustadora.

Ela veio de encontro ao meu peito novamente, chorando. "- Estou cansada dele, Matheus. Estou cansada de tudo isto." - Disse Rosa em um tom triste, enquanto suas lágrimas desabavam em mim.

 

“-Eu sei Rosa, eu se-” - Disse em um tom paciente e acolhedor enquanto abraçava-a e acariciava-a, mas fui interrompido por Rosa que disse: “ - Não Matheus, você não sabe." - Disse Rosa se desvencilhando de meu abraço e olhando profundamente para meus olhos.

 

"- Tudo o que ele queria, era me usar" Falou Rosa indignada, com uma pausa e logo em seguida continuou: "- Me usar como um mero objeto, tanto para sua diversão quanto manipulação." - Disse Rosa em um tom melancólico, enquanto suas lágrimas se derramavam sobre por seu corpo. “- Ele disse que me amava e que cuidaria de mim." - Disse Rosa, soluçando em seu choro. 

 

Rosa começou a andar até a saída da escola... Fiquei sem reação naquele momento... Não esperava que ela fizesse aquilo e até pensei em deixá-la só, ela estava meio nervosa, triste e eu sei como Rosa é, ela não gosta muito de ser confortada, mas o que eu posso fazer?

Fui até em direção da saída da escola, a chuva já estava parando de desabar com veemência por sobre São Paulopia e já podia ver os primeiros raios de sol lutando para que as nuvens parassem de bloquear sua luz.

Rosa saiu impacientemente do colégio, já estava quase fora da escola, quando corri ao seu encontro.

 

"- Matheus, por favor, não quero falar com mais ninguém hoje." - Proferiu Rosa de costas em um tom triste.

 

Então, disse a ela: "- Rosa... Por favor, eu apenas quer-" - Tentei dizer, mas fui novamente interrompido por Rosa. “- Por favor? Acabo de perceber que o amor que eu pensei que me amava, e que EU o amava não me ama e apenas queria me usar! E você me diz, por favor?" - Rosa disse em um tom nervoso enquanto se aproximava rapidamente em minha direção e apontava à pata para mim.

 

E então, Rosa me olhou seriamente e, logo em seguida disse “– Vocês machos são tudo iguais.” – Disse Rosa em um tom pasmo enquanto começava a andar aceleradamente e com firmeza para a saída.

"- Rosa, eu achei muito corajosa à sua atitude de não retribuir o tapa a João..." - Disse com uma voz suave para Rosa, mas ela continuou andando para a saída. Os raios de sol que antes brigavam por um espaço por entre as nuvens, agora já se revelavam aos poucos, a chuva intensa de antes se transformara em meros pingos de água e a terra já soltava aquele cheiro típico pós-chuva.

 

"- Você se lembra que... Nós poderíamos recomeçar... Aquilo, não é?" - Disse em um tom afetuoso para Rosa.

 

Neste instante, Rosa parou de andar, como tivesse sido atingida por algo, nós dois ficamos em silêncio por alguns minutos, um silêncio que parecia "curar" algo, e então Rosa olhou para trás e disse: “- De... De verdade Matheus?" - Disse Rosa com uma pausa e já andando lentamente em minha direção.

 

"- É claro, minha lobinha." - Disse com um tom afetivo, com um sorriso malicioso e um olhar travesso. Neste instante, Rosa partiu para um abraço apertado.

 

"- Obrigada Matheus, eu amava João, mas não acredito mais no amor..." - Disse Rosa com um tom triste.

 

"- Ei venha cá... Você sabe que pode contar comigo para o que der e para o que vier." - Disse em um tom firme, mesmo sabendo o que ela quis dizer com aquele comentário.

 

"- Eu não acredito mais no amor... Não entre mim e João...” Disse Rosa em um tom suave, enquanto os raios de sol reluziam com sua pelagem. "- Mas... Entre mim e você..." - Completou Rosa.

 

"- Shhh, não diga nada, uma vez aprendi com meu pai que: Que, o que depende, é como você reage a certas situações e você fez a escolha certa em não bater em João." - Disse sabiamente para Rosa, enquanto pingos de água caiam sobre nossas cabeças.

“– Matheus... Lembra quando eu disse para você nunca me abandonar?” – Perguntou Rosa me um tom meio amistoso e se afastando um pouco de meus braços, o vento que antes era violento já estava se acalmando em uma brisa suave que passou por entre eu e Rosa.

“- É claro, Rosa.” – Respondi para ela.

“- Então, EU nunca irei te abandonar.” – Falou Rosa em um tom determinado.

“- Ownnt, venha cá minha lobinha...” – Disse para ela enquanto acariciava-a e abraçava-a novamente “ – Você sabe que é minha especial, não é?” – Perguntei para Rosa, já esperando a resposta.

“- Eu sou e sempre serei Matheus.” – Disse Rosa retribuindo o tom amistoso enquanto encostava seu focinho com o meu, tenho que admitir que fiquei meio envergonhado, mas aceitei o "beijo"... Parece que isto está realmente evoluindo, senti aquela emoção forte e contente, mas ela estava maior e estava "ardente", peguei uma flor e coloquei sobre sua cabeça, ela ficava mais linda assim!

[Quebra de Lugar, Zootopia, Fronteira da Praça Saara com Tundralândia, Avanço de Tempo, 8:50 AM]

[Judy]

Eu e Nick estávamos chegando à Tundralândia, eu já tinha explicado todo o meu plano e concordamos em ir para Tundralândia, pois seria mais fácil devido à nossa pelagem.

Nós já estávamos saindo da fronteira da Praça Saara e chegando ao clima frio de Tundralândia e parecia estar um frio inabalável lá fora, estava ventando um pouco e o Nick teve que ligar o ar condicionado, assim em poucos segundos todas as janelas do carro estavam “enfumaçadas”. Aproveitei a ocasião e fiz uma pequena cenoura no vidro do carro, enquanto eu estava fazendo a mesma Nick disse: “– E aí coelha boba, pronta para o tranco? Você sabe que o frio não para, né?” – Perguntou o Nick.

“- Eu também não paro.” – Disse para o Nick, me inspirando naquela frase maliciosa dele.

“- Ei essa frase é quase igual à minha!” – Reclamou o Nick.

“- Ah, é mesmo, e o que vai fazer, me prender?” – Perguntei para ele em um tom de deboche.

“- Isto está me lembrando algo...” – Afirmou Nick, e de fato, estava lembrando algo, a primeira vez que eu o culpei de crimes em Zootopia ele falou esta mesma frase.

“- Ei está frase também é minha!” – Reclamou Nick olhando rapidamente para mim, agora já se lembrando do ocorrido.

“- É mesmo? E quem era a coelhinha sentimental e boba?” – Questionei para o Nick, que me olhou com olhos semicerrados. 

"- Isso não vai ficar assim!" - Disse o Nick em um tom animado enquanto apertava meu nariz de modo fofo.

'Nãão! Você sabe que o nariz é uma das partes mais sensíveis dos coelhos?" - Perguntei para o Nick em um tom normal.

"- É claro que eu sei, coelhinha!" - Disse o Nick com um olhar malicioso, mas focando na estrada.

E antes que percebemos, nós já tínhamos chegado e estacionado em um dos estacionamentos.

“- Vamos para um hotel aqui perto?” – Perguntou o Nick, com um tom suave.

Saí do carro e eu deveria ter trazido uma roupa melhor, assim que eu saio sento um vento que praticamente me congelou! O frio de Tundralândia é muito baixo, eu diria que alguns graus abaixo de zero! O hotel em que nós iríamos nos hospedar apenas para passar à noite era bem grande, de madeira e aparentava ter uma chaminé! Tudo o que eu queria era ir para aquele hotel e me sentar em frente à lareira, mas estava lerda por causa da neve e congelando por causa do frio inabalável.

“- O último a entrar no hotel paga!” – Disse o Nick entusiasmado. “- Ahn que foi, vai me dizer que está com frio?” – Perguntou Nick enquanto se agachava e colocava as patas no joelho.

“- Não e-e-estou com frio, apenas estou-ou-ou... Me protegendo po-o-ois não quero ficar gripada!” – Respondi ao Nick.

“- Sei... Te espero lá hein coelhinha!” – Falou Nick animado, pois sabia que iria ganhar à “aposta”, mas eu não vou paga-lo!

Passado alguns longos minutos me arrastando com passos vagarosos, consegui chegar ao hotel, abri às portas e Nick estava sentado em um banco com seu Zokia.

“- Pensei que você não iria chegar cenourinha!” – Afirmou Nick, “ – Aqui estava tão quentinho! Quase nem senti o frio de lá fora!” -  Disse o Nick me acompanhando até a recepção, eu já estava andando normalmente, fiquei em silêncio, ele sabia que isso me irritava.

O hotel era bem grande e rústico, havia uma recepção anexada em uma parede à esquerda, uma grande lareira anexada na parede ao meio e uma escada que ficava por cima da recepção, dando um ar “único” ao hotel, tudo feito de madeira. A lareira, em especial, estava acompanhada de longas mesas, bancos rústicos e parecia bem atrativa, como se lhe convidasse para um aconchego perto dela com um chocolate quente, a maioria dos animais estavam perto da lareira se escondendo do frio de lá de fora.

“- Bom dia, em que posso ajudar vocês?” – Perguntou o recepcionista, que era um urso polar.

“- Bom dia, nós queremos um quarto com uma cama de casal, não precisa ser o melhor quarto.” – Disse Nick, olhando para o quadro de chaves atrás do urso polar.

“- Claro! Tenho o quarto perfeito para vocês! Acompanhem-me, por favor.” – Falou o recepcionista em um tom suave.

O recepcionista saiu de onde estava e nos acompanhou até o nosso quarto, subimos as escadas e logo estávamos em nosso quarto.

“- Aqui está, quarto cinco, andar dois, se não gostarem do quarto, por favor, me avisem que tentar-lhe-ei procurar um melhor para vós.” – Disse o recepcionista entregando a chave na mão do Nick enquanto andava até a recepção novamente.

Antes que o Nick pudesse pegar a chave, dei um pulo ágil e peguei a mesma antes que ele pegasse.

- ISSO, fica comigo.” – Disse para o Nick.

“– O que quiser cenourinha!” – Retrucou Nick.

Abri a porta do quarto e me surpreendi pelo tamanho do mesmo. Haviam vários móveis feitos de madeira, uma cama no meio do quarto, um armário de madeira, um criado mudo e uma janela bem grande! Dava para ver as montanhas com picos cheios de neve da janela! E os raios de sol já batiam por sobre a cama.

Fiquei com uma expressão de surpresa, imediatamente corri para a cama e pulei na mesma, ela era tão fofinha!

“- Judy, não pode pular na cama!” – Avisou o Nick, então retruquei: “– É mesmo?” – Disse com uma cara de desentendida, em um tom animado enquanto jogava um travesseiro na cara dele.

“- Ah não, você não fez isso, coelha boba!” – Disse o Nick pegando indo para à esquerda enquanto eu ia para à direita (Capa do Capítulo) 

“- Você errooou!” – Disse para ele enquanto em um tom de deboche enquanto eu me refugiava do lado da cama.

“- Agora eu acerto!” – Afirmou o Nick pegando outro travesseiro.

“- Você não acerta!” – Provoquei o Nick, até que eu fui olhar para onde ele estava e acabei levando um travesseiro na cara!

“- Buum, Headshot!” – Comemorou o Nick em um tom feliz.

“- Aaah, isso não vai ficar assim!”- Disse para o Nick em um tom animado enquanto me preparava para pegar outro travesseiro, até que apareceu Ana na porta do quarto, que não tínhamos fechado ainda.

“- Niiick, Judy, vocês por aqui! Posso entrar?” – Perguntou Ana.

“- Claro! Estávamos apenas... Brincando de guerra de travesseiros, quer brincar?” – Convidei Ana em um tom amistoso.

“– Não, não, tenho um caso mais importante por aqui.” – Disse Ana em um tom preocupado enquanto entrava em nosso quarto.

“– Ah, ainda bem! Eu sou o rei na guerra de travesseiros.” – Disse Nick, se gabando.

“- Há, há , há,” – Soltei uma risada falsa para o Nick, “  “–  E então Ana, que caso está investigando aqui em Tundralândia? Precisa de ajuda? Eu e Nick ficaremos por aqui por alguns dias!”– Disse para Ana, oferecendo ajuda em um tom amigável.

“- Não estou investigando um caso muito complexo.” – Disse Ana meio misteriosa.  “- Mas enfim, só passei aqui para dar um oi, preciso ir! Adeus!” – Despediu-se Ana com um tom normal, enquanto saia do quarto.

“- Adeus!” – Disse em conjunto com o Nick.

“- Vamos continuar com a guerra de travesseiros?” – Perguntou o Nick, já entusiasmado para partir para outro “round”.

“- Não, é melhor começarmos a focar em nosso caso, que é ficarmos adaptáveis até o dia dois de novembro.” – Respondi ao Nick com um tom sério, “Precisamos arrumar esta bagunça e APENAS voltar quando estiver anoitecendo.” – Disse em um tom ponderoso.

“- Tudo bem, a propósito, peguei um mapa de Tundralândia na lojinha de conveniências! Podemos começar na Área Florestal de Tundralândia! Lá é bem frio e tem várias árvores e, creio eu, um terreno diferente do que estamos acostumados.”- Disse Nick tranquilamente.

“- Claro! Só pensa rápido!” – Disse em um tom afetuoso enquanto jogava um travesseiro no braço dele.

“- Ai, doeu cenourinha! É o braço onde você me deu um tapa...” – Disse o Nick em um tom meio triste, cabisbaixo e enquanto se sentava em uma cadeira de madeira.

“- É, mas para jogar travesseiros em coelhos, seu braço está ótimo, não é?” – Perguntei para ele com as patas na cintura, já sabendo que ele estava mentindo.

“- É que... É que ele melhora!” – Disse o Nick em um tom meio envergonhado, apenas tentando inventar uma desculpa para isso!

“- E ainda não tem nem a dignidade de fazer uma desculpa decente! Raposa boba!” – Disse enquanto recolhia o último travesseiro.

 [Quebra de Lugar, Brasilpia, Floricultura, 12:30 AM, Tempo: Raios de sol]

[Matheus]

Cheguei à Floricultura e tenho que admitir que ela era bem decorada, tinham bastantes seções de flores no meio e nas paredes, haviam samambaias decorando o teto e diversas Rosas e Tulipas decorando o ambiente, algumas haviam cheiro, já outras eram artificiais.

Rosas me lembraram de Rosa... Acho que só a verei novamente depois de amanhã, no cinema!  Vou indo em direção às Tulipas Vermelhas que achei indizíveis! Elas dançavam conforme os ventos dos ventiladores que batiam em suas pétalas e pareciam soltar um bom cheiro! Peguei um punhado de Tulipas e fui até a recepcionista que era uma Onça Pintada.

“- Olá, no que posso ajudar?” – Perguntou a onça.

“- Olá, quero comprar estas tulipas para minha mãe, poderia botar em uma daquelas sacolas especiais?” – Perguntei para a onça em um tom amigável.

“-Claro! Sai por R$ 28,00!” – Respondeu a onça.

“– Tudo bem, aqui está o dinheiro.” – Disse enquanto dava o dinheiro à onça, não concordei muito com o preço de inicio, mas fazer o que? A inflação está aumentando e, eu não posso fazer nada!

“- Mais alguma coisa, senhor?” – Perguntou a onça me olhando.

“- Não mais nad-“ – Disse, mas fui interrompido pelo belíssimo cheiro de Dálias que estavam meio distantes de mim, mas nada as impedia de transmitir o seu “perfume natural!”, o cheiro era doce como açúcar e durava uma eternidade para passar! Então, disse para a moça: “- Na verdade, também quero algumas Dálias, seis no total, por favor.” – Disse para a Onça que tirou meia dúzia de Dálias que estavam próximas a ela.

“- Mais algo?” – Perguntou a onça.

“- Não, obrigado.” – Respondi para ela.

“- Deu R$ 56,00.” – Disse a onça.

Assim que terminei de pagar para a onça, peguei os dois buquês de flores e peguei um ônibus. Para minha má sorte, o ônibus estava lotado e era praticamente um saco pegar ônibus lotado, um monte de animal juntos, um cheiro de suor que te acompanha durante toda a viagem e sem contar nas viradas bruscas que o ônibus da, em que você quase sai voando pela janela! Mesmo com tudo isso, não podia deixar isso acarretar no jantar de minha mãe.

Tudo ia bem, até que um cavalo falou para um hipopótamo: "- Quem é que deixou essa orca à solta pela cidade?" - Perguntou o cavalo em um tom preconceituoso.

O hipopótamo ficou em silêncio, ele estava ocupando dois bancos, impedindo o cavalo de sentar no banco. Até que eu falei: " - Qual o problema dele ser gordo?" - Disse em um tom bravo.

"- Todo, ele ocupa dois bancos ao invés de um." - Disse o cavalo em um tom grosseiro.

"- E você irá morrer por ficar dez minutos em pé? Se enxerga, você é um dos melhores corredores do mundo! Você deveria quebrar essa sua gordofobia.  - Disse retribuindo o tom grosseiro.

[Quebra de Tempo, 1:00 PM]

Eu já deveria ter chegado ao Restaurante Meu Querido, mas em São Paulopia tem muito transito, carros literalmente enchem às ruas de tráfego e demora muito para percorrer alguns KMS.

Depois de alguns minutos, desci do ônibus e fui até o Restaurante que era bem grande por fora, havia mesas e cadeiras também.

Quando entrei no estabelecimento, percebi que era imenso! Havia várias mesas de Bufê, mesas, cadeiras e parecia que o restaurante estava em seu horário de Rush! Tinham bastantes animais andando pra lá e pra cá e eu tinha que tomar cuidado para não esbarrar em um garçom! A propósito, os funcionários eram todos bem vestidos, com smokings clássicos, me lembrou muito o restaurante daquele ratinho pequenino “Ratatouise” , sem contar no cheiro delicioso de Carne de Soja que estava no ar! Aaah, não poderia ter o gosto de uma, de acordo com os cientistas, mas a aparência é quase igual! Eu estava com água na boca só de pensar em uma.

Cheguei ao atendente que era um urso e disse: “- Olá, gostaria de reservar a melhor mesa que vocês tem!” – Disse em um tom animado.

“- Claro, por aqui, por favor.” – Disse o atendente me acompanhando.

Eu e ele andamos até o terceiro andar que era praticamente uma sacada com uma boa vista para o prédio Lopan e outra vista para quase todos os prédios da grande São Paulopia! O edifício Lopan é um dos mais emblemáticos e importantes de São Paulopia! Ele foi descrito como “Linhas sinuosas e elegantes” pelo Oscar Casmeyer! “– Essa é a melhor mesa que nós temos, satisfeito?” – Perguntou o urso.

“- Claro! Quanto custa?” – Perguntei para ele em um tom mais alegre.

“- R$ 500,00 com comida inclusa, e se você precisar de atendimento clássico com vinho e derivados o preço sobe para R$ 620,00” – Afirmou o atendente, me mostrando uma tabela de preços.

Tenho que concordar que está meio caro, mas com os preços subindo cada vez mais, o que eu posso fazer? “– Tudo bem, gostaria de reservar, posso pagar no dia?” – Perguntei para o urso.

“- É claro!” – Disse o urso enquanto botava meu nome na lista.

“- Obrigado, é apenas isto! Adeus!” – Disse em um tom agitado para o urso.

Desci das escadas, aquela vista era deslumbrante, de tirar o fôlego!  Imagine à noite? Com todos os edifícios com luzes acessas, iluminando toda à noite, os carros se acalmando conforme a noite caia e o inabalável prédio Lopan de destaque no meio desta multidão de prédios e carros! Chamando à atenção pelas suas belíssimas curvas e pela sua altura.

Sai do restaurante com pulso firme e com um andar animado, o sol já estava iluminando a maioria das grandes ruas de São Paulopia e dos becos que antes estavam escuros, os carros poluíam o som com suas buzinas, mas, mesmo com tudo isto, continuava animado para o grande dia! Eu já tinha reservado as mesas para amanhã, imagine a surpresa de minha mãe! Fui até um ponto de ônibus e esperei até que algum chegasse.

Até que, no ponto de ônibus mesmo, eu vi um animal correndo em minha direção e o mesmo disse em um tom rápido e ameaçador “- SE FUD@# MERMÃO, PASSA TUDO, PASSA TUDO OU TUA CABEÇA VAI PRO CHÃO!” – Disse o animal.

Ah cara... Por quê? Ele estava armado com um revólver que eu não consegui identificar.


Notas Finais


Rapaaaaiz, o que eu tenho contra Matheus? Não me perguntem.
Beem, foi isso!
Coisas à esclarecer!
1- Vi que a estrutura do capítulo anterior agradava a maioria dos leitores, então, vou tentar esforçar-me-ei para manter a mesma.
2- Tem várias referências aqui!
3- O próximo capítulo será mais romântico para Nick e Judy.
4- Vocês estão gostando da forma em que eu "mexo" com o Nick e com a Judy? Se estou mantendo a personalidade dos dois.
5- Talvez o próximo capítulo demore um pouco mais para ser postado, pois no Sábado terei algumas coisas importantes.
6- Logo teremos capítulos frenéticos!
7- Yeeeah, achei uma capa que combinasse com o meu capítulo! \O/

Beem, então foi isso! Fiquei satisfeito com o resultado, espero que vocês também! Uma última coisa, irei passar algumas histórias em que eu estou lendo e que tem ideias muito boas! Cada uma com sua forma de escritura e uma forma diferente de abordar o enrendo em sí.

Zootopia 2 The Real Life! : https://spiritfanfics.com/historia/zootopia-2-the-real-life-6394823

Zootopia uma nova história: https://spiritfanfics.com/historia/zootopia-uma-nova-historia-6427718

Zootopia Colegial: https://spiritfanfics.com/historia/zootopia-colegial-6629126

Entãão foi isso pessoal! Espero que tenham gostado, se possível comentem o que acharam de positivo, se consegui manter a estrutura quase "igual" a do outro capítulo, o que vocês acharam de ruim, estou aberto à críticas construtivas!
Abraços e tudo de bom! - Dekonado

"- Uuuuh, brilhoooso!" - Junkrat.


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