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História Zootopia: O Lobo solitário. - " O que depende, é como você reage a certas situações"


Escrita por: Dekonado

Notas do Autor


Chegueeeeeeeei!
Bem, como prometido, aqui está o capítulo, tive até que um trabalho para fazer esse, afinal 4 mil palavras!
Coisas à esclarecer!
1- O próximo capítulo talvez saia Sexta - Feira.
2- Neste capítulo, terá um novo antagonista.
3- Sim, eu sei, tem mais mil palavras do que o normal, mas eu não poderia deixar vocês sem a briga do Matheus e o veado.
4- Tem uma referência aqui, que é "Guelé", é uma paródia do Pelé, mas eu misturei Gueopardo com Pelé. (Sim ficou bem ruim).
5- Finalmente estamos chegando nas partes interessantes da Fic, onde tudo vai se conectar.
6- Fato de curiosidade: Este é o capítulo mais longo até agora.

Então foi isso, boa leitura! Espero que gostem.

Capítulo 11 - " O que depende, é como você reage a certas situações"


[Quebra de Lugar, Zootopia, DPZ, Avanço de Tempo, 6:20 AM]

[Nick]

 

"- Onde paramos?" - Perguntou o Chefe Bogo enquanto entrava na sala.

 

Olhei para Judy, que já estava normal, e eu falei: "- Chefe, nós não podemos investigar este edifício."- Disse ao chefe.

 

O chefe me olhou com uma cara do tipo "REPITA O QUE VOCÊ FALOU!" e disse: "- O que disse Oficial Wilde? Quer perder o seu emprego logo no primeiro dia? Se não aguenta, PEDE PRA SAIR!" - Disse o Chefe com um tom impaciente e com uma cara séria.

 

"- Não é isso Chefe, é que..." - Disse, mas fui interrompido por Judy.

 

"- É que há um animal que se autodenomina de Cling Clang que disse para não investigarmos o edifício abandonado, ou o novo nome de Zootopia seria Zootocaos. - Explicou Judy.

 

"- E vocês irão deixar que este Cling Clang intimide vocês? Nem parecem policiais!" - Disse o chefe, levantando da cadeira e jogando as mãos ao ar.

 

"- Senhor, é que ele parece ter as Uivantes... E parece que ele sabe utilizá-las muito bem." - Disse ao chefe.

 

Uma coisa que eu aprendi nas ruas é que toda pessoa misteriosa fala em charadas, esta voz já deu a própria resposta do que usaria para transformar Zootopia em "Zootocaos". Resumindo: Esta voz usaria as Uivantes de alguma forma para transformar Zootopia em um caos completo.

 

Neste momento o chefe olhou para nós com uma cara de impressionado e imediatamente ele disse:

 

"- Tudo bem, nós iremos mandar a ligação para o laboratório. Hopps, me de o seu celular para que possamos fazer a análise." - Disse o chefe estendendo a pata para Judy.

 

Judy deu o seu celular para o chefe.

 

"- O resultado deve ficar pronto em algumas horas, se este tal de Cling Clang for quem eu estou pensando..." - Disse o chefe com uma expressão tensa.

 

Após isto, a chuva começara a cair com mais violência em Zootopia, eu e Judy caminhamos até o refeitório para esperar os resultados. O refeitório era como outro qualquer havia bancos e mesas e, em uma das paredes, havia anexado uma loja de doces, aposto que o Garramansa vem aqui todos os dias.

Eu e Judy nos sentamos em alguns bancos e logo em seguida apareceu outro animal, que era um Chacal-de-Dorso-Negro, pelagem bem branca como a neve, e olhos verdes.

 

"-Olá, posso me sentar aqui com vocês?"- Perguntou o animal.

 

"- Claro"- Disse Judy.

 

O Chacal sentou no banco com sua comida "- E então, como vocês se chamam?" - Perguntou o Chacal.

 

Vi que Judy ainda estava meio abalada... Aquela música que aquele animal cantou não saia de minha cabeça, imagine na cabeça de Judy!  "- Eu me chamo Nick e ela Judy, estamos no DPZ faz um tempo." - Disse para o Chacal.

 

"- Oh meu bando! Nick Wilde e Judy Hopps?" - Perguntou o Chacal surpreso.

 

"- Sim, por quê?" - Perguntei para o Chacal, já sabendo da resposta.

 

"- Vocês são muito famosos no DPZ! Aliás, em Zootopia inteira vocês são famosos!" - Disse o Chacal mais surpreso ainda. "- Prazer, me chamo Ana White, mas podem me chamar apenas de White ou de Ana, usem o que preferir." - Disse estendendo sua pata para mim.

 

Apertei a pata dela, ela estendeu a pata para Judy e eu fiquei esperando uma reação dela, Judy parecia bem pensativa, como se estivesse em seu próprio mundo, estava com uma das patas em uma posição de “pensador”.

 

"- Ahm, Judy."- Disse cutucando Judy.

 

"- Que? Ahm, olá!" - Disse Judy em um tom amigável enquanto cumprimentava Ana.

 

"- Não posso acreditar que estou conhecendo vocês! E então, como tem andado a vida?" - Disse Ana enquanto comia um sanduíche de alface.

“- Ahm, bem, com as patas, mas anda bem.” Disse para Ana.

“- Boa piada Nick!” – Disse Ana enquanto ria, “- mas e quanto a você Judy?” – Perguntou Ana, animada.

Judy ainda estava pensando, cutuquei-a com minha pata de novo e ela disse: “- Ah, me desculpe, sim, ando muito bem, obrigada.”- Respondeu Judy

“- Querem uma dica? Não vão até o Departamento de Trânsito de Zootopia, é sério, tem uma preguiça lá que demora para caramba pra fazer as coisas, acho que o nome dela era fecha ou flecha, alguma coisa assim.!” – Recomendou Ana.

“- A preguiça que tem lá é meu amigo e ele se chama Flecha.” Reclamei para o chacal com os olhos semicerrados. “E o que ele pode fazer, ele é uma preguiça.” - Completei.

“- Ah, sério? Me desculpe, eu não sabia.” – Disse Ana. “- Vocês já são de Zootopia ou vieram para cá?”- Perguntou Ana.

“- Eu já nasci aqui, quanto à cenourinha Ali,” – Neste momento Judy olhou para mim, “- ela veio para cá para vender à suas cenouras, mas acabou conhecendo um policial chamado Nick.” – Respondi à Ana enquanto olhava para Judy com um sorriso e um olhar malicioso.

“- Nada disso, eu vim para cá, pois era meu sonho me tornar a primeira policial fêmea da cidade! E eu acabei conhecendo uma raposa boba chamada de Nick.” – Disse Judy meio irritada, enquanto tentava me dar tapinhas.

“- Ai, não, para, seus tapas doem muiiito!” – Disse com ironia.

“- Você” – Disse Judy enquanto me dava pequenos tapas, “- Vai aprender a nunca mais, mentir!” – Disse Judy enquanto me dava um tapa que realmente doeu um pouco.

“- Ai cenourinha, essa doeu!” – Disse para Judy.

“- É para você aprender a nunca mais mentir!” – Disse Judy.

“- Você sabe que eu nunca paro.” – Disse em um tom travesso enquanto mandava um olhar malicioso para Judy.

“-Vejo que vocês dois se dão muito bem.” - Observou Ana enquanto comia seu sanduíche.

Nós dois paramos e observamos Ana.

 

[Avanço de Tempo, 10:30 AM]

[Judy]

 

Eu estava pensativa... Tinha ido até a sala de pastas para investigar este tal de "Cling Clang", deixei o Nick no refeitório.

Chegando à sala de pastas comecei a investigar todas as pastas que encontrava, inclusive encontrei uma pasta meio recente da Bellwheter, parece que ela está em uma prisão chamada “Prisão Perpétua de Segurança Máxima Parede de Arenito”, bem, eu acho que ela não irá escapar de lá tão cedo. Não encontrei nada de mais naquelas pastas, encontrei várias pastas de inúmeros criminosos de Zootopia, mas nada relacionado à “Cling Clang”, o Chefe Bogo deve ter mais informações sobre ele.

Fui até o refeitório e que surpresa eu tive? Nick dormindo em cima da mesa e ainda por cima babando! Então o chamei.               

“- Nick, acorda” – Disse.   

“- Nick, ACORDA” – Disse um pouco mais alto e empurrando ele com a minha pata.   

“- NIIIIIIIIIIIIIIIICK”- Gritei para o Nick.

Ele acordou gritando e tomou um susto, assim caindo do banco.

“- Caramba, de novo isso?!” – Disse Nick enquanto se levantava.

“– De novo o quê?” – Perguntei a ele.

“- Quando você me ligou bem cedinho hoje, eu cai da cama!”- Disse Nick enquanto me olhava com os olhos semicerrados.  Soltei uma pequena risada, hoje não é o dia do Nick!

[Auto-Falante]

Todos os oficiais presentes no DPZ se apresentem na Sala de Casos. – Disse o Auto Falante em um tom alto.

[Judy]

Sala de casos era aquela sala em que o Chefe Bogo fica dividindo os casos, foi a primeira sala em que fui designada como “Chefe de Trânsito”.

Fui até a sala em que o Chefe Bogo mandava rapidamente.

“- Parece importante” – Disse Nick enquanto andávamos até a sala de casos.

“- Sim, temos que ir logo” – Disse.

Após chegar à sala eu e Nick nos sentamos, aquele Chacal também estava por lá.

“- Oficiais Elefentão e MacChifre cuidem do caso do desaparecimento de um mamífero na Tundralândia.” – Após o chefe dizer isso, os dois animais saíram.

“- Oficial Ana White, Michael Chifre Feroz, Frank Casca Dura e John Garra Veloz, vocês irão para um caso em outro país, não se preocupem, toda aquela baboseira de cartinhas e política já foi resolvido.” – Disse o chefe.

Após isto, Ana e alguns outros animais comemoraram.

[Avanço de Tempo, 10:45 AM]

[Judy]

Após o Chefe dizer vários nomes, só ficou eu e Nick na sala.

“- Chefe, e quanto a nós? Não teremos nenhum caso?” – Perguntei ao Chefe Bogo.

“- Eu já iria falar com vocês, já rastreamos a ligação e quero vocês na minha sala agora.” – Ordenou o chefe.

Andamos até a sala do Chefe Bogo que começou a nos repassar o caso.

“- Este Cling Clang era quem eu temia ser.” – Disse o Chefe Bogo observando a chuva que desabava sobre Zootopia, enquanto um raio caia.

“- Não estamos falando de uma simples animal como à BellWheter, ele é MUITO diferente dela.” - Disse o Chefe Bogo virando e nos olhando seriamente.

“- Nada com que não possamos lidar chefe.” – Disse o Nick.

“- O Cling Clang já teve vários casos por aqui em Zootopia durante seus quinze anos, foi então que ele imigrou para Brasilpia e formou um grupo chamado...” – Disse o chefe enquanto engolia em seco. “- Chamado Segundo Comando da Capital.” – Disse o chefe em um tom apreensivo e jogava a pasta do Segundo Comando da Capital na mesa.

Eu e Nick ficamos muito surpresos, já tínhamos ouvido sobre este grupo, mas nos podemos enfrentá-los!

“- A ligação que rastreamos vinha de outro país, Brasilpia.”- Disse o Chefe.

“-Brasil o que?” Perguntei ao chefe.

“- Brasilpia Judy, e este país têm números alarmantes de criminalidade e de corrupção.Sem contar que nem todas as espécies podem viver por lá.” – Disse o chefe em um tom tenso.

“- Como assim, chefe?” – Perguntei a ele.

“- Aqui em Zootopia, temos vários bairros onde vários animais podem viver em seu Habitat Natural, em outros países como Brasilpia é bem diferente, existe um calor muito forte e um frio não tão intenso em suas principais partes, por isso, espécies que não aguentam o calor não conseguem viver por lá.” - Explicou o Chefe.

“- Chefe, eu peço para eu e Nick resolvermos este caso, nós damos conta!” Disse animada para o chefe.

“- Deixe-me falar!” - Disse o chefe. 

Fiquei em silêncio com o Nick.

 “- Hoje, mais cedo, vocês devem se lembrar que eu fui para uma reunião de emergência, certo?” – Perguntou o Nick.

“- Certo” – Disse eu e o Nick.

“- Esta reunião de emergência teve uma participação muito importante, o líder do ministério da Defesa de Brasilpia veio nos parabenizar pela grande resolução do caso da Bellwheter, parece que este caso repercutiu em alguns países. E então ele nos pediu um pequeno favor, que era investigar o país.”- Afirmou o chefe.

“- E eu apenas aceitei, pois quando Zootopia estava sendo construída, Brasilpia deu um empréstimo daqueles, pois viu futuro nesta cidade, e aqui estamos.”- Esclareceu o Chefe. “- E se eu não aceitasse, era provável que o prefeito Leãonardo enchesse à minha paciência.” – Completou o chefe Bogo.

“- Tá bom chefe, e aonde entramos nisto?”- Perguntou Nick.

“- Vocês e mais um pelotão de quatro animais irão para lá para investigar este tal de Cling Clang”. – Disse o chefe.

“- Ótimo chefe, obrigado pelo caso! Tenho certeza que resolveremos!” - Disse já saindo da cadeira com o Nick.

“- Eu já dei às ordens de sair?”-Disse o chefe em um tom grosseiro.

“- Não, nos desculpe.” - Disse.

“- Como eu já havia explicado, nem todas as espécies podem viver por lá, e é justamente isto que eu quero falar com vocês.” - Explicou o Chefe

“- Vocês terão que passar por um treinamento de adaptação, para ver se realmente são capazes de se adaptar ao clima de Brasilpia.” – Ordenou o chefe.

Olhei para o Nick, um pouco preocupada, esta ordem poderia acabar com os nossos planos do Show da Gazelle! Mas, se for para o bem de uma população, eu aceito!

"- E então, aceitam o caso? Não se preocupem com aquelas coisas de cartinhas e comunicação, tudo já está resolvido." - Perguntou o chefe.

"- É claro!"- Disse em conjunto com o Nick.

"- Ótimo, agora como vocês serão adaptáveis ou não, EU NÃO LIGO! Vocês tem até o dia dois de Novembro! - Disse o chefe em um tom grosseiro.

Peguei meu celular que estava em cima da mesa e eu e Nick saímos da sala do chefe e fomos em direção à saída

Caiu outro raio pelos céus e eu tomei um susto. Já comecei a pensar como nós seríamos adaptáveis... E se nós ficarmos alguns dias em Tundralândia e na Praça Saara? Não seria exatamente uma “simulação de adaptação”, mas já seria um começo.

"- Entãão, a cenourinha tem medo de raios?" - Disse o Nick em um tom amigável enquanto andávamos até a saída.

 

"- Eu já te disse para não me chamar de cenourinha!"- Disse para o Nick.

 

"- Tudo bem, mas você não respondeu à minha pergunta." - Afirmou Nick.

 

"- Eu não tenho medo de raios! É que os barulhos fortes me pegam de surpresa."- Disse para o Nick.

 

"- Ah, estes coelhos, tão sentimentais... "- Disse o Nick .

“- E essas raposas, tão bobas!” – Retruquei para o Nick.

Logo eu e Nick chegamos ao carro e a chuva já estava ficando fraca.

[Quebra de Lugar, Brasilpia, São Paulopia, Retrocesso de Tempo, 6:12 AM]

[Matheus]

 

Lá estava eu, de baixo da chuva, protegendo um inocente contra um tamanduá e um veado de quase um metro e oitenta de altura bombado.

 

Algo começara a despertar em meu interior... Me senti um pouco mais forte e ágil... Acho que é isso que chamam de "Senso de Justiça"... Eu acho.

 

Minhas orelhas começaram a se movimentar novamente... Mas que coisa, isso nunca aconteceu! Mas só sei que comecei a ouvir alguém cantar:

 

"- Cling Clang, alguém esta prestes a encontrá-lo..." - Cantarolava uma voz que era TOTALMENTE MACABRA.

 

Tentei não prestar muita atenção na voz, precisava me concentrar em ir contra o tamanduá e o veado, mas ouvi às portas da escola sendo abertas, olhei para trás e era Rosa.

Neste momento, o veado se aproveitou de minha distração e me deu um chute que me fez voar para um beco! Cai e fiquei meio desacordado por alguns segundos, deixei minha guarda baixa por um momento e olha o que acontece! A chuva ainda ruía firme, vi Rosa andando em minha direção, meio desesperada.

 

"- Matheus, você está bem?!" - Perguntou Rosa enquanto se agachava e me olhava de perto.

 

Antes que eu pudesse falar algo, os dois animais chegaram rapidamente até Rosa e o veado a pegou pelo pescoço.

 

"- Olha só, o que temos aqui." - Disse o veado enquanto pegaram Rosa pelo pescoço.

 

"- Se você tocar nela, eu te mato!” - Disse em tom de justiça.

 

"- Tu ainda ta acordado? Cala a boca!" - Disse o tamanduá que me deu outro soco, o que me fez ficar desacordado.

 

Durante meu momento desmaiado, tive uma lembrança com meu pai.

 

[Inicio da Recordação|Matheus]

 

[Quebra de Lugar, Campinho de Terra, Retrocesso de Tempo, 5:00 PM]

[Narrador]

Matheus e seu pai estavam em um pequeno campo feito de terra, logo naquela ladeira que dava acesso à casa de Matheus, o sol estava se pondo e os dois já estavam a bastante tempo naquele campo.

 

"- Chuta a bola papai!" - Disse Matheus em um tom de criança.

 

"- Já vou filhote!" - Respondeu o pai de Matheus.

 

O pai de Matheus em geral, tinha uma pelagem laranja e era alto. Logo depois, o pai de Matheus chutou a bola e o filho conseguiu pega-la com sucesso. "- Muito bem, filhote!" - Disse o pai acariciando o filho.

 

"- Papai, quando eu fica maiozinho, quero ser qui nem o sinho! Um político que vai fazer à mudança!" - Disse o filho em um tom infantil.

 

"- Então, dedique-se muito a isso filho!" - Disse o pai em um tom de felicidade. "- Agora vamos para outro round, meu pequeno Guelé!" Disse o pai.

 

Quando Matheus era um pequeno lobo, adorava futebol e Guelé era um jogador muito famoso, o melhor da seleção de Brasilpia e era o favorito de Matheus. Os dois continuaram jogando bola,sujavam suas patas de terra e faziam grandes ralados em seus joelhos. Matheus gostava bastante de brincar de futebol com seu pai, sentia uma sensação de liberdade enorme.

 

"- Ele chuta, e é goool!" - Comemora o pai, após fazer um gol.

 

"- Não valeu papai! Eu só jogo melhor do outro lado!" - Reclamou Matheus enquanto se virava e cruzava seus braços, ele não gostava muito de quando levava um gol.

 

"- Awn, filhotinho, o que aconteceu?" - Respondeu o pai de Matheus em um tom preocupado enquanto ia até Matheus. “- O que houve?” - Perguntou o pai de Matheus, como se tivesse feito algo errado.

 

"- Eu não gosto quando levo um gol!" - Disse Matheus com uma cara de bravo, ainda virado para o outro lado.

 

"- Filho, nesta vida, todos nós iremos ter que aguentar pessoas e coisas ruins... O que muda é o como nós reagimos diante disto." - Disse o pai de Matheus sabiamente, enquanto se agachava para falar com o filho e botava a sua pata no ombro de Matheus. "- Agora vamos lá, somos uma?" - Perguntou o pai de Matheus em um tom animado e colocando sua cabeça ao lado da cabeça de Matheus.

 

Matheus ficou em silêncio por alguns segundos, mas logo se virou para o pai, pulou para um abraço apertado e falou em um tom animado e infantil: “- Uma grande família feliz!"

 

"- Esse é o meu filhotinho!" - Disse o pai de Matheus enquanto se levantava e elevava o filho com as patas.

 

"- Mais alto papai! Mais alto!" - Dizia Matheus animadamente.

 

Até que dois elefantes chegaram ao campo, quando o pai de Matheus viu os mesmos, ele botou seu filho no chão e ficou com uma cara de preocupado.

 

"- Pô, papii, não vamo para agora não!" - Disse Matheus olhando para o pai.

 

"- Agora não filho." - Disse o pai de Matheus em um tom tenso.

 

"- Rodrigo Lobato dos Santos, não é? Seu nome não importa, só viemos aqui, pois sabemos que tu é o limpinho." - Disse o elefante botando o dedo no pai de Matheus. “- Tu desaprova a lei que aumenta à pena de traficantes e a gente te da uma verdinha." - Disse o segundo elefante com uma lábia de ladrão.

 

"- Eu já disse a vocês que não irei me tornar corrupto." - Disse o pai de Matheus em um tom firme.

 

"- Papai, quem são eles?" - Perguntou Matheus curioso. “- São dois malvados, filho." - Disse o pai de Matheus, enquanto os elefantes faziam uma cara de enfurecidos, depois dele dizer isso o elefante deu um soco na cara do pai de Matheus, o que fez a boca dele sangrar e ir para o chão.

 

“- E esse aqui, quem é?" - Disse o segundo elefante pegando Matheus pelo pescoço.

"- Não toquem nele!" - Disse o pai de Matheus preocupado.

"Papai, quem são eles?!" - Disse Matheus em um tom triste.

 

“- Ah, esse aqui não interessa!" - Disse o segundo elefante jogando com força Matheus para longe, Matheus caiu desacordado em um muro do campo de futebol.

"- Vocês irão se ARREPENDER!" - Disse o pai de Matheus em um tom determinado.

 

[Avanço de tempo, 6:00 PM]

 

Matheus acordou com uma dor enorme em suas costas, abriu seus olhos lentamente e não via mais os dois elefantes, apenas seu pai.

 

"- Vamos, filho." - Disse o pai de Matheus em um tom sombrio enquanto estendia sua pata para o filho, Matheus se levantou e perguntou: "- O que houve papai?" - Disse Matheus enquanto caminhava com seu pai para sua casa.

 

Seu pai parou de andar por um momento, baixou a cabeça e disse: “- Eles fugiram... Como covardes." - Disse o pai de Matheus em um tom estranho.

 

“O que depende, é como você reage a certas situações."

 

[Fim da Recordação]

 

[Matheus]

 

Acordei imediatamente com o coração batendo forte, a chuva forte agora vinha acompanhada de fortes raios, coloquei a minha pata em meu coração. *Esta lembrança...* Pensei assustado.

 

"- Você até que é bonitinha!" - Disse o veado em um tom de deboche segurando Rosa pelo pescoço. Até que Rosa mordeu a mão do veado com força, o que fez o mesmo solta-la.

 

"- AAH!" - Gritou o veado enquanto Rosa corria para dentro da escola. Neste momento, o veado tirou uma pistola de sua cintura e falou: “- Você vai aprender a nunca mais fazer isso, vadia!"

 

Ah merda cara, preciso evitar o pior! Tentei pensar em alguma coisa talvez devesse enfrentá-los, não isso não, eu acabei quase quebrando algum osso! Fechei meus olhos fortemente, eu não sabia o que fazer! Respirei profundamente, até que ouvi o som de um tiro sendo disparado.

Neste momento, senti algo sendo disparado em meu pescoço, logo surgiu uma sensação de uma explosão de energia, meu coração começou a bater mais forte, e imediatamente peguei uma garrafa que estava ao meu lado e eu corri a uma velocidade que nunca pensei em chegar e pulei em cima do veado, o veado se debatia tentando se livrar de mim, eu comecei a subir até o pescoço do veado e bati com a garrafa nele até ele cair. Depois que ele caiu olhei para o Tamanduá que estava na minha frente e falei: "Fuja, fuja para BEM LONGE!" - Disse em um tom determinado.

O tamanduá saiu correndo a toda velocidade, balanço a cabeça algumas vezes e ouço a voz de Rosa, a “adrenalina” parece ter passado.

 

“-Matheus!” – Disse uma voz em um tom de esperança, que era de Rosa enquanto corria ao meu encontro

“- Rosa!” – Disse retribuindo o tom de esperança enquanto corria ao encontro dela.

"- Eu achei... Eu achei que fosse perder você... Por favor... Não me abandone, não agora..." Disse Rosa enquanto colocava sua cabeça contra meu peito , me abraçavachorava um pouco.

"- Shhh, não diga nada... – Disse enquanto colocava minha pata em sua boca” - Rosa... Se tem uma coisa que eu aprendi na vida... É que este mundo está cada dia pior... “– Disse com um tom de esperança para Rosa que não parecia ter se machucado.

“- Mas eu vou lutar, desesperadamente, até o ultimo de nós.” - Nós dois ficamos em silêncio por um momento.  "- Realmente não demonstro tudo o que eu sinto, mas... Mas quero você comigo até o final." - Desabafei para Rosa.

A chuva desmoronava com veemência e estava ventando com um frio inabalável, mas, tanto eu, como ela não ligávamos para isso e nós ficamos ali... De baixo de um frio que quase não sentíamos, pois o quente do abraço e de outra coisa nos suportava. Senti uma sensação indizível... Se bem me lembro, esta sensação era aquela "emoção" quente e de alegria... Senti ela crescendo cada vez mais.

Aquela situação foi tão mágica... Eu e ela de baixo de uma chuva intensa e fria, que não parecia nos afetar... Nós dois nos afastamos e nos olhamos, senti que aquela era à hora de partir para um beijo, ah cara, eu não estou preparado para isso, fiquei meio nervoso e aquele lance de espécies diferen... Quer saber? Que se dane, sinto algo por Rosa e não vou deixar isso escapar novamente.

Eu me aproximei lentamente de Rosa, insinuando um beijo e aparentemente ela aceitou à minha proposta, então nossos lábios estavam se aproximando aos poucos, até que nós ouvimos alguém cantar: “- Cling Clang, as correntes não querem perdoá-lo..." - Cantarolava a voz em um tom macabro.

Eu e Rosa nos afastamos novamente... Que coisa, sempre que estou quase lá tem alguém para estragar tudo! Coloquei Rosa atrás de mim, aquela voz me dava arrepios e então comecei a olhar para os lados, na esperança de encontrar alguém, até que um animal com um sobretudo preto-amarelo e um chapéu longo se revelou por de trás das sombras.

 

"- Cling Clang, tinindo agora, as correntes vão lhe perseguir..." - Cantarolava a voz que vinha em minha direção. “ Cling Clang, as correntes vão buscá-lo...” Cantou a voz.

 

Fiquei firme, Rosa apertou fortemente meu braço, acho que ela estava com medo e a voz ia se aproximando cada vez mais, eu pensei em correr com Rosa naquele momento, mas algo me disse para ficar.

 

"- Cling Clang, sua última chance de escapar..." - Cantarolava a voz que estava parada na minha frente e ela soltou um sorriso que ia de ponta a ponta e que era muito macabro. Rosa se abaixou, segurou o meu quadril e apertou mais forte o meu braço, por dentro ela deveria estar se ROENDO de dor.

 

"- Olá..."- Disse a voz enquanto passava a pata em minha cara, percebi que aquela pata era uma pata de urso... Mas não pude afirmar nada, pois a pelagem da pata era laranja, lembrando muito uma Raposa.

 

"- Você, pequenino, me surpreendeu... Você tem uma reação diferente dos outros."-Disse enquanto ainda passava a pata em minha cara, houve uma pausa e então ele falou: "- Continue com o ótimo trabalho..." - Disse enquanto parecia me acariciar.

 

Eu estranhei aquilo tudo, o sujeito era muito bizarro e me fazia carinho?! "- Quem é você e o que você quer?" - Perguntei em um tom determinado.

 

"- Tenho vários nomes, Clang, Mister Clang, Carniceiro, Jack, Jeff, mas... Pode me chamar de..." - Dizia a voz enquanto andava ao meu redor e me observava, eu acompanhava cada movimento dele com a cabeça, Rosa parecia evitar contato com ele, indo à direção oposta que a voz ia. "- Pode me chamar de Cling Clang." - Disse a Voz.

 

"- E você, rostinho bonito, quem é?" - Disse a voz para Rosa

 

"- Não te interessa quem ela é." - Disse para voz em um tom sério. Após isso, nós e a voz ficamos em um silêncio que duraram alguns minutos.

 

"- Seja mais gentil, pequenino." - Disse a voz enquanto me entregava um bilhete com uma localização. "- Se quiser me encontrar, vá até este local." Disse a voz enquanto andava e, logo em seguida, sumia por entre à chuva.

 

Estranho... Esta localização que ele me deu... Tenho a sensação que eu já a vi em algum lugar! Rosa me abraçou forte e falou: "- Obrigada Matheus, muito obrigada." - Disse Rosa quase chorando.

"- Ora Rosa, não foi nad-" - Disse enquanto fui interrompido por Rosa.

"Me prometa Matheus, POR FAVOR, me prometa que eu nunca ficarei sozinha, me prometa que VOCÊ nunca irá me abandonar... Por favor." - Disse Rosa, chorando. 

"- Eu prometo." - Disse em um tom seguro para Rosa.

Rosa estava com muito medo e, para admitir, eu também. Após isso, estendi minha pata ao morador de rua, mas ele não estava mais onde estava... Muito estranho isto... Logo depois disto, eu e Rosa andamos abraçados até ao colégio... Senti que algo nasceu entre nós. Percorremos os corredores juntos, passamos pelo refeitório juntos e por fim, entramos na sala. Mas esquecemos de um pequeno detalhe: João estava na sala, e chegamos abraçados na sala.

Rosa imediatamente se separou de mim, como se nada aquilo tivesse acontecido, e vi João andando ENFURECIDAMENTE em minha direção, determinado a fazer algo.


Notas Finais


Meu senhooor, sim, eu acho que realmente consegui transmitir emoções para vocês, eu fiquei muito satisfeito com o resultado final, por mais que ultrapassou a cota de palavras, fiquei satisfeito.
Coisas à esclarecer!
1- Sim, vai ter diálogos de "Romance" como estes ai acima com Nick e Judy, só preciso da ocasião certa!
2- Hmm, qual será a localização que o assassino entregou?
3- Sim, o assassino irá usar correntes como arma. (Não apenas correntes...)
4- Sim, Matheus e Rosa iriam se beijar, se não fosse pelo assassino.
5- A capa ainda não chegou galera! Estou pensando em ver alguma vídeo - aula no Youtube para eu mesmo desenhar! Já faz um mês que eu fiz o pedido.
6- Digam-me se vocês estão se afeiçoando nos personagens! (Não vale falar Nick e Judy hein! xD!)

Bem, foi isso pessoal! Espero que tenham gostado, se não gostaram ,estou aberto para críticas construtivas! Digam-me se o que está de errado e tentar-lhe-ei melhorar no futuro! Se possível comentem, isso me da apoio para outros episódio!

Abraços e tudo de bom! - Dekonado


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