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História Zootopia: O Lobo solitário. - Especial de Ano Novo!


Escrita por: Dekonado

Notas do Autor


Fala galeeer- RYUU GA WAGA TEKI WO KUREAU! * Desvia da flecha e do espirito do dragão*

Sério?! Suprema do Hanzo do Overwatch? De verdade mesmo? Bem, obrigado Mercy por me curar.
Enfim, gostaria de me desculpar pelo atraso galera, queria curtir um pouco o Ano-Novo e minhas férias já que eu me esforcei para colocar um capítulo na Véspera do Ano Novo.

E também uma coisa: Eu não conseguia, simplesmente não conseguia, bolar o capítulo. Bloqueio de criatividades aleatoriamente ocorriam em mim e eu não queria fazer algo que não fosse bem feito.

Um aviso: Este capítulo será APENAS um Filler, ou seja, não terá qualquer emoção ou sentimento inclusos neste capítulo! Será apenas um trecho da vida de Matheus que quis colocar. Entretanto, terá UMA pista para a resolução da história, tanto aqui quanto no Especial de Natal.

Para os que estão me odiando porque eu matei o Matheus ( Ou será que eu não matei?) se acalmem, depois deste capítulo terá o capítulo em que saberemos se Matheus morreu ou está vivo.
Ah é, vocês conhecem alguma funerária? Só para garantir.

Boa leitura!

Capítulo 23 - Especial de Ano Novo!


Fanfic / Fanfiction Zootopia: O Lobo solitário. - Especial de Ano Novo!

[Retrocesso de Tempo, 5 Anos atrás]

[Véspera de Ano Novo, 7:00 PM]

[Narrador]

 

Já era noite quando toda São Paulopia estava festejando o novo ano que viria em frente, o transito estava cheio como de costume e as pessoas ansiosas para a grande queima de fogos.

A prefeitura tinha anunciado um projeto grande, vinte (20) minutos de fogos com as mais diversas cores. Todos estavam aguardando isso e com Matheus não era diferente.

Postes acessos, ruas cheias e prédios vibrantes e ao cair do sol, uma noite fria e tenebrosa. Mas não para ele que estava se arrumando ante o espelho. Matheus estava com apenas nove (9) anos, evoluiu bastante na fala e estava de terno impecavelmente preto e branco, enquanto sua mãe penteava os pelos dele em seu quarto.

 

- Mamãe, onde iremos comemorar? - Perguntou Matheus se olhando no espelho. Um uniforme exemplar.

 

- Na sua tia. - A mãe sorriu passando o pente na cabeça do filhote, - Ela fez aquela sobremesa que você gosta!

 

- A de cenouras? - Perguntou Matheus animado, tentava escapar do pente fino. - Eu adoro!

 

- Sim, mas fale baixo! - A mãe riu e continuou a arrumar o filho, - Você sabe que a maioria dos lobos não gostam de vegetais.

 

- E quem disse que eu sou um lobo? - Perguntou o filhote quase rindo, - ‘Lembla de ‘Zotoplia? " Você pode ser o que quiser!" - Disse Matheus empolgado.

 

- Com certeza. - A mãe riu, - Agora, deixe-me ajeitar-lhe!

 

Depois de alguns minutos, Matheus parecia que iria para alguma formatura, terno passado e com uma gravata. Aguardou no quarto até que sua mãe o chamasse, brincando com alguns brinquedos do Super-Animal, parecia se divertir e estar em outro mundo.

Um vilão e um herói. Ou seria um vilão psicótico e quatro heróis? Ele não sabia ao certo. Apenas sabia que teria que derrotar o cara mau e trazer a paz.

 

A mãe foi a seu quarto novamente, o pai estava trabalhando no grande projeto que tinha.

 

- Não vai se arrumar? - Perguntou a loba adulta passando o batom.

 

- Já vou, preciso terminar de escrever. - O pai não tirava os olhos da mesa.

 

- Você nunca para de redigir. - Disse a mãe se olhando no espelho enquanto se maquiava.

 

- Lucas T jamais irá descansar, a não ser que vença as eleições. - O marido ficou preocupado, - E isso será uma catástrofe.

 

- E isso é motivo para não passar tempo com sua família? - A mãe se desfez de sua atenção e foi até o marido. - Matheus logo estará com dez anos. - Olhou para a face do amado.

 

- Você sabe que eu te amo. - Ele olhou para sua esposa, - E sempre amarei, mas precisamos focar no que é certo agora. - Seu olhar ficou preocupado, como se quisesse muito voltar ao trabalho.

 

- E é isso que eu sinto falta... - A mãe ficou tristonha, sua expressão para baixo. - Sinto falta de teus beijos e do teu olhar... - Se referia a cara do marido, que lhe encantava.

 

- Amor... - O pai se levantou um pouco da cadeira, - Quando tudo isto acabar, eu lhe prometo que darei atenção - Sorriu e abraçou-a.

 

O abraço foi curto, ele fez de tudo e um pouco para voltar ao seu projeto, sentou-se na cadeira e pegou novamente à caneta. A mãe claramente percebeu isso. O gesto não durou nem um minuto e o pai desprendeu de seus braços, suspirou decepcionada e foi ao quarto do filhote.

 

- Oi ‘mami! - Disse Matheus enquanto saia do seu "mundo" - Temos que ir na Titia!

 

- Temos? - A mãe nem se lembrava do Ano Novo por causa do início do Alzheimer (mas que ninguém sabia) - Ah sim, logo iremos!

 

[Quebra de Lugar, Apartamento da Tia, Avanço de Tempo, 8:30 PM]

 

O pai de Matheus parou em frente ao apartamento da tia onde iriam passar o Réveillon. Um imponente prédio branco aguardava os dois.

Entraram na recepção, pegaram o elevador e foram para o Apartamento da tia, número 42.

 

- Meu sobrinho! - Disse a tia se surpreendendo, - Que saudade! - Partiu para um abraço apertado.

 

- Ahm, olá titia. - Matheus não conseguia nem respirar pelo abraço apertado da tia. - T-tudo bem?

 

- Sim, você está mais jovem! E essas bochechinhas! - Disse a tia enquanto apertava um pouco forte a bochecha do jovem lobo.

 

Assim que se levantou, seu olhar de animada trocou para ríspido.

 

- E você. - Disse a tia em um tom seco, se referindo ao pai.

 

- Sim. - O pai sorriu disfarçadamente, - Como anda?

 

- Bem. - Houve uma pausa e um silêncio tenso, - E você irmã? - Perguntou animada, - Achei que não viria! - Abraçou a mãe.

 

A tia não gostava muito do pai de Matheus, justamente pela sua profissão de político. E como quase todos os políticos de Brasilpia eram corruptos, por que o Pai de Matheus não seria?

Entraram no apartamento da tia, simples, porém discreto parecia confortável. E é claro que Matheus entrou correndo, explorando cada cômodo, começando pela sala, indo como se descobrisse um novo mundo à cada olhar.

Os pais se sentaram e, assim como no natal, esperaram até todos os outros familiares chegarem.

 

[Avanço de Tempo, 10:00 PM]

 

Os sons animadores dos fogos já estalavam nos céus, alguns com grandes cores e outros falhando miseravelmente no meio do ar.

Matheus estava apoiado, sua cabeça em cima de seus braços observando e ouvindo tudo. Dava para ver toda faixa de areia onde eles iriam comemorar o Ano Novo. Seus olhos brilhavam ante as explosões. Adorava ver toda queima de fogos e o seu coração disparava sempre que escutava mais de um estouro.

Já na sala de Jantar, uma grande mesa branca estava posta com pratos brancos e limpos. A família já havia chegado e estavam conversando aleatoriamente.

Matheus saiu da sacada, observou a mesa e a olhou indiferente. Por que branco? O que isso significava? Ficou alguns minutos refletindo com o olhar à mesa e não chegou nenhuma conclusão. Foi ao quarto, onde sua prima estava.

 

- Oi priminha! - Disse Matheus animado, enquanto via sua prima brincando.

 

- Nem vem. - Disse a prima grosseiramente. - Não 'tô afim de falar. – Ela mexeu em suas bonecas.

 

- Ei, pare de brincar!

 

- Não estou brincando, estou 'te ignorando.

 

- Me lembrei de uma piada, quer ouvir? - Matheus disse alegremente enquanto se sentava ao lado da prima, que o ignorou.

 

- O que tem asa, mas não voa? - Perguntou.

 

- Vai ser o meu punho na tua cara. - Disse a prima ainda vendo às bonecas.

 

Matheus riu baixinho, tinha conseguido irritar sua prima e continuou brincando com suas figuras de ação.

Foi à cozinha, onde viu sua avó preparando a carne de soja e tirando às batatas assadas. Entrou sorrateiramente (até silenciosamente demais para um filhote) e se escondeu debaixo da mesa. Sua vó estava colocando as batatas em um pote acima da mesa.

Quando percebeu isso, pegou uma por uma e ficou comendo cada. Havia um gosto doce e ele adorava batatas. Estendia seu braço por entre o pano e saqueava uma, quando a avó de Matheus percebeu isso disse:

 

- O Silvia, o Matheus está com você? - Disse a idosa com às patas na cintura e observando à mesa.

 

- Não mãe, por que? - Disse a mãe de Matheus.

 

A vó se deu conta e andou vagarosamente, se agachou e sabia que Matheus estava abaixo da mesa.

Ele se encolheu, pôs os joelhos à frente da cara, como se fosse descoberto. E então a vó tirou rapidamente o pano de mesa, e apenas viu aquele par de olhos cor de âmbar vivos observando-a em meio às trevas.

 

- Vovó? - Disse Matheus tentando expressar "surpresa" - Não esperava você ‘pur aqui!

 

- Não esperava, não é? - A vó olhou com um olhar repreendedor para o lobo, - Vamos saia daí!

 

A vó saiu e levantou-se e foi acompanhada de Matheus que fez o mesmo.

 

- Saiba que quando quiser algo, - A idosa pegou uma batata assada - Basta pedir. - Sorriu entregando para Matheus.

 

- Filho venha cá! - Disse a mãe em um tom alto.

 

O lobo foi à sala, comeu o alimento escondido da mãe. Ela estava conversando com seus familiares, alguns seguravam copos com bebidas.

Conversou com a mãe e com seus parentes do litoral, já que estavam na Grande Praia. Depois de um tempo, todos foram jantar com as comidas típicas de um ano novo, Matheus se sentou na cadeira e lembrou-se de sua pergunta.

 

- Mamãe, por que a mesa é branca? O que significa? -

 

- Significa paz. - A mãe de Matheus sorriu.

 

- E o vermelho? - Perguntou ao ver a mãe com vestido vermelho.

 

- Amor filho.

 

- Então eu ‘quelo ter muito amor! Um amor bem grande, assim ó! - Matheus abriu estendeu seus braços, como se pudesse projetar algo.

 

A loba adulta riu, a inocência do filho divertia-a muitas vezes e adorava quando ele tentava brincar consigo mesmo.

A Noite parecia ser fria e até um pouco sinistra, mas naquele apartamento em específico, parecia ter felicidade e união. União, por todos, menos por um. O pai de Matheus que, por mais que estivesse fora de casa, estava anotando em outro papel sugestões para seu grande "projeto".

Estava na varanda, ouvia o som do estalar dos fogos e ainda se mantinha concentrado, como se nada daquilo existisse.

 

A mãe, novamente foi de encontro ao pai, ela parecia estar irritada pelo fato dele estar no trabalho.

 

- Não vou lhe falar nada, Rodrigo. - Disse a mãe brava.

 

- Ótimo, preciso de concentração. - Respondeu o pai.

 

- Você parece que não se toca, não é? - Perguntou a loba, - Seu filho, acabando de falar que quer amor e você ai!

 

- Já parou para pensar, quantos mamíferos são mortos por dia? - Perguntou o pai, largando a caneta em um gesto aparentemente ameaçador.

 

- Não, mas...

 

- Mas ponto final. Enquanto eles morrem, estamos aqui. - O pai a olhava de canto, - Nos divertindo e fingindo que tudo está bem. - Disse com a mesma expressão séria.

 

- Você está tirando o direito de seu filho e está dando para os outros... - A mãe olhou para o chão.

 

- O direito do que? De esperar um pouco para eu mudar o mundo?! - Perguntou o pai já se irritando. - Não mudamos o mundo com palavras e sim com ações. - Disse friamente.

 

- É, mas acontece que essa ação já dura CINCO anos! - Disse a mãe ainda enfurecida, - Quer saber? Não vou discutir mais com você. – Semicerrou seus olhos.

 

- Ótimo. - Disse o pai pegando a caneta, esquecendo tudo o que havia dito e ouvido e voltando a redigir seu trabalho.

 

Ouve um silêncio perturbador e a loba adulta saiu da varanda, sempre tentava falar ao marido para que ao menos tentasse dar atenção ao filho, contudo ele nunca dava ouvidos.

Sempre vinha com aquele papo de "Enquanto alguns se divertem, outros sofrem" e quase nunca a mãe saia "vencedora" nas discussões.

 

[Quebra de lugar, Ruas da Grande Praia, Avanço de Tempo 11:30 PM]

 

Ah o litoral de São Paulopia! Um bom lugar para se comemorar, com um clima tropical e sem os imponentes e monótonos edifícios da grande cidade.

Grande Praia era um lugar um tanto complicado, a metade da cidade era dividida através de um muro de concreto com a aparência nada convidativa. Com isso, era divido em duas áreas: Espaço dos predadores e dos mamíferos.

Os subúrbios de Grande Praia eram bonitos e atrativos, a maioria das casas tinha lajes laranjas belíssimas feitas por predadores já outras eram meras favelas e era muito raro de se encontrar edifícios. A parte dos mamíferos, é claro, era da mais alta classe.

Mansões de três pisos, prédios de dez (10) andares com piscinas e um porto para atracadouro de cruzeiros era praticamente o “mínimo” que eles haviam.

Isso acontecia pois, por mais que houvesse bastante predadores em Brasilpia, praticamente eram os mamíferos que tinham mais luxo, eles sempre haviam grandes coisas. E era justamente o fim desses direitos abusivos que o Pai de Matheus lutava incansavelmente, para dar direito ao seu “povo”. Como a área dos Predadores era pobre, a grande maioria roubava, como raposas (que geralmente eram conhecidas por isso) e outros animais e com isso gerava mais preconceito.

O horizonte era cercado de montanhas grandiosíssimas com um verde vivente dos mais variados tamanhos. Matheus se surpreendeu já que em toda vida só havia visto prédios. Aqui era diferente, havia grandes relevos para se complementar e ficar observando-os por horas, vendo seu verde-esmeralda e observando uma boa lua.

Ele e sua família estavam na calçada, todos estavam de branco exceto por ele. E é claro que TODOS que andavam em volta dele eram predadores. Os sons de explosões de fogos já davam para ser ouvidos ao norte e a brisa fria da praia já passava por eles.

 

- ‘Mami, por que não tem ‘mamífelos? - Perguntou Matheus, segurando a pata de sua mãe e olhando-a.

 

- Isso não é assunto para você. - Disse a mãe, ela não gostava de explicar o ódio que eles tinham.

 

- Tem um muro gigante dividindo a gente. - Disse o pai de Matheus, - E a primeira coisa que vou fazer quando eu governar, será derrubar este muro ou reformá-lo - Disse com um sorriso e com um tom vitorioso.

 

- Serio papai? - Perguntou Matheus animado, ele não tinha todo este preconceito.

 

- Sim filhotão. - O pai bagunçou os pelos arrumados da cabeça do filho com um afago.

 

A esposa olhou seriamente para o marido, não gostava nada que ele explicasse o mundo afora e o quão sujo ele era, isso era assunto para quando Matheus atingisse seus quatorze (14) ou treze (13) anos.

Andaram por mais alguns minutos e chegaram em uma praia próxima, o muro se estendia até a calçada e parava na faixa de área, o restante da praia era protegida com uma cerca de ferro e arame farpado. Havia tigres, lobos, raposas (essas eram raras de aparecer, já que elas preferiam outros países), onças e outros.

- Papai, por que tem muitos animais? – Perguntou Matheus espantando, ao ver tantos animais agindo bêbados ao seu lado, não havia espaço nem para andar sem se quer esbarrar com alguém.

- Isso é por causa do muro. – Disse o pai de Matheus, - E esta divisão que nós temos.

- E por que temos isso? – Perguntou.

- O ódio nos corrompeu filho. – Disse o lobo adulto com pesar e retirando seu sorriso olhando o filho.

Matheus estava surpreendido por uma série de fatores que estavam ali: Primeiro, havia muitos animais e pouca praia, por mais que o nome da cidade sugerisse o contrário. Segundo: Ele tinha medo de se perder dos seus pais e encontrar “monstros” como o próprio B.F.

Chegaram à um bom local da praia e esperaram, era 11:45 PM, teriam que esperar até a iniciação da contagem para dar 00:00 PM.

 

[Avanço de Tempo, 11:59 PM]

 

Não havia mais muita coisa para se fazer naquela praia, exceto se apoiar na cerca e admirar às estrelas.

Matheus estava animado, gostava um pouco das estrelas e da animação em si do ano novo. Finalmente poderia se agarrar a algo e ter a esperança de um bom ano. No entanto não tinha nada para passar o tempo e tudo o que podia ver era o horizonte azul do mar. Todos estavam comemorando, tirando o pai e o filho.

O pai não era nada bem-vindo na família e Matheus não era um dos mais festivos ou animador. Ele precisava ser apresentado ao animal para que pudesse falar com ele ou algo do tipo. Seu pai percebeu que seu filhote estava desanimado e ia até sua direção. Ele olhava atentamente à cerca e alguns fogos coloridos que explodiam nos céus estrelados.

 

- Eai garotão? - O pai ficou ao lado do filho, fitando-o - O que está encarando? Logo será o ano de dois mil e vinte oito! (2028)

 

- Não sei, não tem muitas ‘cloisas para se ‘flazer. - O garoto sorriu.

 

- Olhe, - O pai se ajoelhou, enquanto mais fogos iam aos céus. - Quando eu era apenas um filhotinho, eu cantava duas canções. - Ele sorriu.

 

- Sério? - O filho se surpreendeu, - Quais são?

 

- Uma é assim: Jogue suas mãos para o ar e festeje sem parar, - O pai levantou e balançou as mãos animadamente ao ar - Corra até você ficar sem ar! Sorria e curta esta alforria! - Cantarolou o pai, um trecho da música.

 

- Legal ‘papi! Continue!

 

- Não sei se vai dar tempo garotão. - O pai olhou o relógio, - Faltam trinta segundos para o Ano Novo! - Sorriu.

 

- Mas.... Qual é a segunda papai? - Perguntou Matheus.

 

- Essa... - O pai ficou preocupado de repente como se o filho soubesse de algo, - Essa você não precisa saber.

 

[Avanço de Tempo, 20 Segundos para 2028]

 

Matheus estava mais empolgado do que quando o Papai Noel tinha lhe visitado. O som estalante dos fogos parecia-lhe animador, enquanto apreciava a lua como qualquer lobo de sua idade faria.

Porém um estranho fato sobre o pequenino: Ele não uivava. Não importa o que acontecesse com a lua. E isso era um grave "defeito" que muitos consideravam na escola, então, ele só tinha a ele mesmo e a Rober.

 

Contudo, ele não ligava para isso. Apreciava-a e se perguntava ao olhar para as estrelas, o que são estes pontos brilhantes? Seriam almas do passado? Ou portais para outras dimensões?

Parou de admirar assim que a contagem chegou à dez (10) segundos, o grande placar que estava no lado dos mamíferos e divido pelo grande muro estava descendo a contagem.

Sua família começou a contar.

 

- Nove! Oito! Sete! Seis! Cinco! Quatro! Três!

 

Matheus sentiu seu coração disparar, as balsas já estavam posicionadas no oceano para a queima de fogos. Apenas conseguia ouvir o som das batidas, o som das de outras conversas estavam abafadas.

 

- Dois! Um! Feliz ano novo!! - A família gritou, estourando rolhas de garrafas champanhe.

 

- Feliz ano novo ‘mami! - Matheus pediu por um abraço, enquanto ouvia os fogos.

 

Todo o céu estava com diversas cores que explodiam irradiando os céus com mantos de cores douradas, verdes e outras. As balsas estavam a todo vapor para fazer uma queima espetacular, atirando vinte (20) fogos a cada três segundos.

Eles se arrebentavam quando se chocavam no ar e todo o povo, predadores e mamíferos puderam ver a beleza.

Sua mãe abraçou seu filho, trouxe-o para seu colo e ele pode observar tudo o que lhe aguardava. O som do arrebatamento dos fogos, a cor que embelezava o céu, o espanto de todos. Parecia que ele poderia pegar os fogos e esconder em suas mãos.

 

O pai chegou perto da esposa e colocou seu braço ao redor de seu ombro, enquanto Matheus estava no colo de sua mãe. Puderam comemorar como uma família. Uma verdadeira, e grande, família feliz. Olharam para o céu como se fosse uma última vez e viram as estrelas e o círculo de fogos, finalmente estavam juntos. Finalmente, poderiam comemorar algo sem que o pai interrompesse ou que a mãe estivesse ocupada.

Conseguiram descobrir, juntos, o significado de “família”. 


Notas Finais


Demoreeei, mas chegueeeei!
Para os que querem me matar, eu falo novamente: O capítulo da história PRINCIPAL irá sair! Apenas peço um pouquinho de paciência para que eu possa montar!
Lembram daquele capítulo do Beijo que muito de vocês sentiram uma emoção? Estou tentando colocar a mesma emoção, mas de tristeza! Então eu tenho que tomar cuidado.

2017 Promete ser um ano promissor! Vou colocar em prática o PROJETO-MATHEUS e outros PROJETOS que tenho em mente. Sem contar em futuras parcerias\Crossovers!

Até eu estou sofrendo, pois quero MUITO fazer o próximo capítulo e finalmente poderei! Não pensem que não estou pensando na Fic, já que até na hora do banho eu estou pensando nela!

Outra coisinha: Para quem não se ligou, eu me basei no Estado de São Paulo e no seu litoral.
No caso: Grande Praia= Praia Grande.
Praça Vicentina: São Vicente
Distrito Santista: Santos.

São alguns municípios de São Paulo.

Agradecimentos especiais!

Para Álvaro: Cara, conhecer você foi uma benção em minha vida. Você é o verdadeiro amigo que sempre fala o que está ruim e o que tenho que melhorar. Ter você em minha vida me faz querer continuar cada vez mais esta história e cada vez mais acompanhar as suas e ter um pouquinho de esperança na vida.

Para NickPWilde: O que dizer deste raposo que mal conheço, mas já considero pakas? Brincadeiras a parte.
Você tem sido meu maior mentor, sempre me advertindo em erros e me elogiando nos acertos. Podemos dizer que sem você eu não teria conhecido o Álvaro, Roberto, Kazeori, Gaboliversan e outras pessoas!
Você é meu mestre, quem me ensina, me inspira e quem me deu forças para erguer essa história.

Para Roberto185: O que dizer deste pupilo? Rapaz, sem você eu não seria nada, muito menos esta história. Podemos dizer que você foi meu primeiro fã! Sempre me dando MUITO apoio e fazendo diversas teorias! Foi você que me fez chegar até aqui, eu teria desistido a muito tempo desta história, do PROJETO-MATHEUS e de diversos projetos que tenho.
Você foi um verdadeiro amigo que veio para me salvar! E eu sou muito grato.

Para Kazeori: Rapaaz! Meu segundo mentor praticamente! Discreto e sempre organizado, comentando sempre nos melhores momentos, sua história praticamente me inspirou a fazer a personalidade de Cling Clang! Assim que você conhece-lo melhor, verá que ele tem muitas coisas parecidas (mas alto lá, me inspirei e não copiei).
Você conseguiu ser um leitor beem influente em minha vida pessoal, pois quando vi sua história e observei seu sucesso e vi que VOCÊ comentou em minha história, uma história de alguém qualquer, fiquei gratificado de ter sua atenção.

Para Gaboliversan: Tudo bem, vou ser sincero, no começo eu te achei um pouquinho estranho. Mas quando eu lhe conheci inteiramente, vi que você era uma pessoa de bem e que só queria que eu tivesse sucesso. Você tem uma história que me inspira no amor e no +18! (Hehe!)
Você é uma pessoa maravilhosa, que apareceu justamente para me apoiar em tudo! Quando eu estive para baixo, você esteve lá! Você simplesmente melhorou minha vida.

Para os Leitores: Vocês! Sim, vocês do outro lado da telinha! Pessoal, vocês fizeram o meu dia com seus comentários. Teve uma época em que eu estava MUITO para baixo (E o Roberto185 sabe disto) e vocês conseguiram melhorar um pouco a situação, só não digo 100% pois naquela época eu tinha outra mentalidade.
Vocês é quem merecem aplausos e agradecimentos. São vocês que fizeram esta história e continuam merecendo capítulos. São vocês que construíram esta história e sem vocês eu não seria nada, a não ser um autor falido.
Então, MUITO obrigado.

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Achou algo que não gostou? Comente para que eu possa estar evoluindo.

Enfim, foi isso! Espero que a leitura tenha sido boa!
Abraço, tudo de bom! Dekonado se despendido - Dekonado.

" - Eu posso falhar, mas não vou desistir!" - Ryze


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