POV Shenpai
Enquanto eu treinava minha pontaria de arco e flecha em alguns bonecos, Tio Hanzo apareceu com um copo de SAKE (meme of zylbrad), me chamando.
— Querida, venha beber um pouco. – ele me chamou com a mão – daqui a pouco você tem que ir para casa.
— Sim... Ok. – segui-me até a mesa de madeira e tomei um pequeno copo de SAKE.
Tio Hanzo, levantou indo para os fundos.
— Tio...?
— Espere um minuto. Tenho algo para você! – ele voltou com uma caixa.
Ele estendeu a caixa para mim, e eu, peguei-a com certa curiosidade, até balancei para ver oque era.
— Oque é Tio? – perguntei curiosa.
— Abre e veja por si mesma, querida.
Eu confirmei com a cabeça, levei minha mão direita ainda com luva para as flechas até a tampa, abrindo lentamente. Maravilhei-me com oque tinha visto.
Era uma linda estatua de aço puro, com dois dragões metálicos, um verde (Dragão do Norte) e um azul (Dragão do Sul). Nome meio tinha um arco e uma katana que cruzavam.
— É lindo Tio! – comentei.
Ele deu um sorriso.
— Que bom que você gostou... – ele cutucou a ponta do meu nariz – o presente não é só para você – ele olhou para mim – é para seu pai também, afinal, ele empunha o dragão do norte.
— E você o do sul! – cutuquei o nariz dele dessa vez, e o mesmo espantou-se sorrindo.
Eu levantei.
— Estou indo Tio! Meu pai disse que vai me levar a um restaurante hoje!
— Que legal.
Eu me despedi e logo sai pela porta, indo a minha casa.
[...]
Quando cheguei lá, surpreendi-me com uma moça.
Ela tinha longos cabelos dourados preso num rabo de cavalo, tinha olhos azuis-mar que eram a perfeição. Ela vestia um vestido branco, que iam até acima de seu joelho.
— Ma-Mãe? – gaguejei.
— Oi filha. – ela sorriu – pensou que não iria vir para seu aniversário?
— E-Eu... Err... A-A-Achava...
Papai desceu as escadas, ele estava bonito... Mesmo sendo o cyborg que é todo dia.
— Angela! Eu pensei que tu estivesses trabalhando lá na Suiça!
Ela sorriu com breves risadas.
— É aniversário da nossa filha, tenho como fazer uma pausa para isso.
— A Neptune-nee* não pode vir? – perguntei (*-nee = irmã)
— Bem filha – mãe disse-me – ela mora no Estados Unidos... Eu acho que ela não pode vir.
Fiquei um pouco cabisbaixa, mas logo levantei.
— E vê se põe uma roupa normal! – ela enfureceu-se – não pode ficar andando com seu traje de treinamento por ai!
— Okay... ;-;
Subi as escadas indo para meu quarto, peguei simplesmente uma blusa regata cinza e uma saia azul escuro, puis meias que iam até minha coxa de cor preta e uma sapatilha azul-marinho. Então, desci novamente a sala.
— Muito bom! Agora podemos ir. – mãe sorriu indo para fora, entrando no carro.
— Ei! – tentei avisar meu pai – Você deixou a casa abert—Fui interrompida pela forte arrancada de Genji.
POV Zylbrad
Tyrodin estava escondido num muro lá a frente, esperando um carro preto sair, até que o mesmo saiu, e, stealthmente até a casa que ficava a frente, entrando.
— Venham pirralhos! Ro Ro Ro! – o velho ria entrando na casa.
— Brad... – Bazza cutucou-me – Isso não é invasão domiciliar?
— Acha melhor ligar pra Policia? – comentei
Ele assentiu com a cabeça, mas logo surgiu Neptune, com brilhos nos olhos.
— Minha casa! Que saudades!
— Sua casa? – Bazza perguntou.
— Sim, onde eu morava com a Shenpai.
— Com a Shenpai? – ele perguntou novamente.
— Sim ué... Nós somos irmãs.
Eu e Bazza ficamos boquiabertos (no caso só o Bazza, já que eu não tenho boca).
— COMO ASSIM VOCÊS SÃO IRMÃS? – perguntei.
— PENSEI QUE A SHENPAI TINHA DITO; -; - Neptune fez uma cara triste.
Tyrodin surgiu na porta de novo.
— VEM LOGO CACETE.
— Eta! O véio tá brabo – Bazza caçoou, enquanto nós três entravamos na porta.
Era uma casa de dois andares, feita de madeira e metal, o piso do chão era um azulejo de cor amarelo-fosco... A casa parecia mais um dojo. Na parede, tinha duas estatuetas. Uma onde se prendia um arco com detalhes amarelos, e outro, uma lança com detalhes azul-marinho. Neptune aproximou-se da lança, pegando-a com as mãos.
— Minha lança... Bons tempos...
— Pera, você sabe manusear uma lança? – Bazza comentou.
Neptune começou a girar a lança e atacar o vento, até que apontou para a garganta de Bazza, o pobre canguru espantou-se.
— Sei.
Ela, pois gentilmente a lança na sua estatueta.
— Temos uma hora para arrumar isso – Tyrodin disse pondo a caixa no chão – Vamos jovens!
Tyrodin tinha lutado em várias batalhas e guerras, ele era um velho soldado... que usava um martelo.
Todos pegamos as coisas para preparar, e foi isso que fizemos.
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