Lista de leitura Aleatório

Seu pai trai sua mãe. Seu irmão fuma maconha. Sua mãe é uma viciada em álcool. Ninguém se importa com a Cry Baby. Ela até poderia ser uma garotinha normal. Cry Baby poderia ser uma criança sem problemas mentais. Mas se fosse assim... Ela não seria a Cry Baby.

Aqueles toques, ocasionais, inocentes, impensados, eram inesquecíveis para Capricórnio. Câncer era o único que o fazia sentir-se desconfortável enquanto estavam próximos. E o ruivo nem sequer tentava. Isso realmente o confundia o workholic do Zodíaco.

Eu não esperava ter um dia tão puxado, muito menos dormir no metrô enquanto voltava para casa tarde da noite, mas nunca imaginei conhecer o amor por acaso. Eu não sabia nada sobre aquele homem, só que o conheci por acaso, que estava perdidamente apaixonado por ele e que gostaria de conhecê-lo melhor.

Estaria eu atrapalhando a vida dele? Se não fosse eu, seria outro? Quer dizer, haveria outra pessoa que o faria chegar para o pai, mesmo em condição hospitalar e explodir em palavras tudo aquilo que seu coração já não mais desmentia sobre a razão? E se fosse, quem seria eu naquele momento? Dizem que quando nos apaixonamos, estragamos a história do outro para um rumo que só poderemos saber quando estivermos juntos. Se não fosse agora, teria sido outro dia? Ou em outro ano, talvez? Com toda certeza, se não fosse Connor em sua vida, a desconfiança que tinha de não ser tão hétero quanto os outros queriam, seria apenas isso, uma pergunta sem resposta. Ou teria existido outra pessoa?

Connor levou um tiro. Jude chorou.
A resposta veio.

"Tinha medo. Essa era a pergunta que o rodeava desde a hora que chegara ali e que a garota da qual poderia ter sua primeira experiência feminina, mas não quis, porque pensou em Connor. Estava chorando por quem? Pelo amigo ou pelo cara que o beijou? E se fosse a segunda opção, qual a razão de estar triste por ele? Foi um beijo... Ok, foram dois. Mas o que significara? Oque mudara? Jude não sabia realmente o que era até tê-lo beijado e passar a noite em claro pensando em como tinha sido bom. E agora, estava frente a frente com a pergunta."

- Ichigo: Não se preocupe com apostas Grimmjow. – abriu a porta e começou a andar para fora daquele lugar, mas não sem antes dizer uma última frase. – Eu não pretendo voltar. – E enfim a porta se fechou deixando um azulado do lado de dentro ainda descrente das palavras do outro.
-Grimmjow: Ele vai voltar. – sorriu ainda mais convencido de sua afirmação e foi tomar um banho, tinha passado a noite fora com aquelas meninas e estava cansado mesmo que não tivesse transado com elas.

É Grimmjow, dessa vez de todas as burradas, essa é a que vai te custar mais caro...

Os seres humanos eram interligados por espécies de correntes, que os tolos mortais autodenominam sentimentos. Raiva, amizade, respeito, o maldito amor... Aquelas emoções estúpidas os controlavam, os transformava em meras marionetes nas mãos do destino. O corte daquela linha imaginária era quase a morte para essas criaturas fracas, dependentes de ter um alguém na extremidade dessa linha. Mas seria possível um vampiro imortal, sanguinário, sem mais nenhum propósito, ficar preso nesse emaranhado?