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Omelas era, por falta de adjetivos, uma cidade feliz.

Não havia rei. Eles não usavam espadas. Não mantinham escravos. Eles não eram bárbaros. Mas, mesmo sem monarquia ou escravidão, bolsa de valores, policia secreta ou bombas, eles não eram pessoas simples. Não eram menos complexos do que nós.

A sensação de vitória e a satisfação ilimitada eram sentimentos cotidianos. Nunca houve em Omelas um único relato de chuva sequer, mas o solo continuava fértil e as colheitas abundantes. Sorrisos eram sempre constantes, e as pessoas viviam por muito mais tempo do que deveria ser considerado normal. Era, sem dúvidas, a mais perfeita definição de utopia.

Você acredita nisso? Na alegria? Nos sorrisos? Não?

E se eu te contar, que no subsolo da cidade, sob um dos belos edifícios públicos de Omelas, trancafiado em um minusculo quartinho deplorável havia um garoto — este que se encontrava em um estado tão deplorável quanto o próprio quarto — encarcerado ali desde os seus quatro anos de idade, sofrendo dos piores tipos de abuso que alguém poderia sofrer.

De repente toda a felicidade e esplendor se tornam mais palpáveis, não? A felicidade de uma cidade inteira baseada no sofrimento de um pobre garoto sem nome, que fora tão maltratado e judiado que já era possível duvidar de suas faculdades mentais.

Isso parece justo para você? Sacrificar o corpo e a alma de uma pobre criança — hoje com seus 21 anos — para que todos na cidade continuassem felizes?

Jeon Jungkook não acreditava nisso. Ele não só não acreditava nisso como não conseguiria viver em paz sabendo que sua felicidade era baseada no sofrimento daquele garoto magro e de olhos tão sem vida.

"O que você pretende fazer? — Perguntou Taehyung, apesar das lágrimas sua voz nunca havia soado tão firme.

— Destruir a felicidade em Omelas."

[Baseada no conto "Aqueles Que Se Afastam De Omelas/The Ones Who Walk Alway From Omelas"]

Jimin amava olhar as estrelas e pedia pelo amor de sua vida através delas. Acreditava que sua alma gêmea era uma constelação. Já Jungkook odiava a distância, odiava saudades e, principalmente, almas gêmeas. Queria decidir de quem gostava e de como gostava.
Jimin amava os planetas, Jungkook os tinha tatuados pelo corpo. Era destino, senhores, mesmo que Jeon não quisesse ver e se negasse a aceitar.
Mas... O que ele acharia se sua metade fosse Park Jimin, o menino dos mil tsurus?

Em plena faculdade de arquitetura, Park Jimin havia ganhado um certa fama em sua faculdade que nunca fora muito bem recebida por si. Era chamado de "ômega perfeito", porque de acordo com a maioria dos alfas, era o tipo de ômega que todos gostariam de ter. O ruivo e todos que lhe conheciam de verdade, sabiam que não era bem assim e que o garoto tampouco era perfeito. Entretanto, isso não fazia com que as milhares de declarações e convites que recebia parasse. Era exaustivo.

Só não imaginavam, que justo Park Jimin, sofria do famoso amor platônico. A questão era que todos poderiam ter os olhos vidrados em Jimin, mas Jimin só tinha olhos para o alfa que trabalha no seu lugar favorito: a loja de doces.

[jikook!abo] [jungkook!top] [side!taeseok]

Jeon Jeongguk namorava uma garota chamada Park Minji. Com fios lisos e morenos, linda, fofa e atenciosa, a garota possuía um único defeito: seu irmão gêmeo, Park Jimin.

Jimin era tão bonito – se não mais – quanto sua irmã, um rapaz simpático e divertido. Porém, os mesmos detalhes que chamaram a atenção de Jeon em Minji, o chamavam em Jimin.

Então, ele se vê completamente perdido e encantado pelo cunhado. Acabava o olhando demais, flertando demais e sua situação apenas piorou quando se deu conta de que Jimin o retribuía. Seu cunhado o provocava! E, mesmo que não quisesse admitir... Jeongguk gostava.

Estava ferrado, no final das contas. Afinal, Park Jimin era o irmão de sua namorada.

O sabor de traição descia amargo por sua garganta. Usado como forma de pagamento de uma dívida familiar, Park Jimin se encontra em um beco sem saída, onde sua única escolha é agora se casar.
Há mais segredos guardados naquela mansão do que o Park imagina, e talvez o homem desconhecido com quem agora possui um contrato de casamento, não seja tão desconhecido assim.
Assassinatos, sequestros, segredos, promessas e um amor que sobreviveu a distância, o tempo e até o esquecimento.

" - De onde eu conheço você, Jeon Jungkook? - Abriu os olhos e fitou a face banhada pela luz da lua, não sentia medo, repulsa, nada. Apenas uma vontade e curiosidade de saber mais sobre o moreno.

- De algum sonho, talvez…"

Jungkook e Jimin mantêm um relacionamento de "apenas s*xo" a três anos. Jungkook é um alfa lúpus de uma linhagem rica e importante, noivo de uma ômega de boa família escolhida por seus pais em prol dos negócios futuros. E ele leva esse teatro de vida perfeita bem a sério, deixando sua relação com Jimin em absoluto segredo.
Já Jimin é um ômega que foi criado pela mãe, se mantém na faculdade graças a uma bolsa de estudos porque não tem dinheiro pra pagar por ela, e mora em um apartamento minúsculo, caindo aos pedaços. Por mais que ame Jungkook, ele jamais pensou que pudesse ter algo de verdade com ele, porém as coisas mudam quando ele descobre que por um pequeno descuido acabou engravidando.


| ABO | Jikook | Mpreg |

Jeon Jungkook nunca planejou ser expulso de casa após se relacionar com o cunhado, também nunca esperou que fosse se apaixonar pelo seu chefe quando o mesmo já era casado. Ele não queria ser o outro, nunca quis. Mas o que sentia por Jimin era forte o suficiente para fazê-lo levar aquilo até o fim.

Contudo, o fim chegou mais rápido do que o esperado, deixando Jeon sem Jimin, sem seus pais e com uma única motivação. Jeon Min Ki, seu filho... Seu tudo.

Doeu saber que o para sempre que o Park prometera, não durou por muito tempo. Doeu se sentir ofendido pelas palavras duras que teve que ouvir, mas ele foi forte. Tinha que ser, afinal, não vivia só por si mesmo, tinha uma pequena adição em sua vida, essa, que Jimin fez questão de recusar.

Clínicas, psicólogos e sessões com os orientadores do colégio resumia grande parte da minha infância. Um garoto de dez anos com um amigo imaginário e sequer um verdadeiro era preocupante para os meus pais e um tanto engraçado para a minha irmã mais velha. E o mais apreensivo fato era que eu o enxergava desde que tinha seis anos de idade. No começo, minha mãe achava fofo, mas com o passar dos anos, virou um problema. Era estranho e, arrisco dizer, um pouco doentio. Todos continuavam dizendo que meu melhor amigo não era real, não existia criança loira em Busan que a velha fofoqueira da rua não conhecesse, então, Jeon Jungkook de dez anos era doidinho da cachola e via um moleque que não existia pois não conseguia lidar com o fato de não ter amigos. E quando me contaram, eu me perguntei o que eu andei fazendo nos últimos quatro anos se ele não era real.

É. ChimChim não era real. Eu acreditei nisso quando tinha dez anos.

Mas... Agora eu tenho dezoito anos, e tenho certeza absoluta de que Park Jimin da classe A-B é idêntico ao ChimChim. Estaria eu ficando louco novamente?

Jungkook estava completamente apaixonado por Yoongi. E era só o mais velho pedir que Jeon largaria tudo pelo mesmo e fugiria consigo pelo mundo em busca de aventuras…

Porém tinha três coisas que o impedia de cometer tamanha loucura;

1° — Yoongi era pobre e a família de Jungkook jamais permitiria que o filho único casasse com um garoto sem classe.

2° — A família Jeon precisava de dinheiro e Jungkook era a última esperança para a família.

3°— O amor e a obsessão que o bilionário Park Jimin sentia por si.


Jimin!Tops | Jungkook!Bottom | Yoongi!Tops | Yoonkook!Uau | Mpreg | Jikook!Uau | +18

Na Segunda Guerra Mundial, com o Japão dominando a Coréia e se aliando a Alemanha, Park Jimin é convocado para participar da guerra. Sendo então, do mesmo batalhão que Jeon Jungkook, convocado pelo exército obrigatoriamente.
Bombas vem e vão até que os dois percebem o laço mais forte que o normal e os sentimentos extremamente fortes que lhes rodeavam. E decidindo esconder isso, pelo perigo de serem mortos, e as possíveis consequências, os dois caminham para a grande batalha na intenção forçada de ganhar esta guerra.
Anos depois, em 2015, o detetive policial encontra uma caixa repleta de cartas amareladas, notando logo que, as mesmas eram trocadas por dois soldados.

Uma caixa pode conter mais histórias do que você imagina.


capa por: @seoulitx