Lista de leitura Jerza ❤💙

Li uma vez em um livro que o passado é uma marca permanente. As vezes desenhada, as vezes queimada a ferro em brasa.
Não sei se essa analogia está certa, mas sei que não importa o quanto você tente fugir das dores do passado, em dado momento elas retornam ainda piores.
Quando me mudei pra Seattle com minha pequena Lise, jamais imaginei que oito anos de uma mentira confortável seriam desmascarados da pior forma possível.
Jellal Fernandes não se lembra de mim, ele não se lembra de nossa história.
Ele me pede explicações e tenta se aproximar sorrateiramente.
Ele não sabe que é a minha pior dor.

"Do I wanna know?
If this feeling flows both ways
Sad to see you go
Sort of hoping that you'd stay
Baby we both know
That the nights were mainly made for saying things
That you can't say tomorrow day
Crawling back to you
Ever though of calling when you've had a few?
'Cause I always do
Maybe I'm too
Busy being yours to fall for somebody new
Now I've thought it through
Crawling back to you"

E lá estávamos nós mais uma vez.
Mais uma noite da qual só teríamos flashs. Memórias vagas e incertas.
Oh, mas eu tinha a certeza que me lembraria dos cabelos dela espalhados pela cama, da cara de prazer dela, dela a gritar o meu nome e a pedir por mim.
Ah… Erza Scarlet… És irresistível. Tão durona para os outros e uma gatinha manhosa para mim.

"Tenho juízo, mas não faço tudo certo,
Afinal todo paraíso precisa de um pouco De Inferno.
- Martha Medeiros. "

"Tudo o que eu sempre quis foi essa mulher dificilmente difícil. E, por fim, eu a tinha."

Jerza | One-shot

[jerza]

Jellal Fernandes é apaixonado por números e acredita que tudo pode ser resolvido com um bom cálculo, até mesmo o amor, todavia, após conhecer Erza Scarlet, ele entenderá que o amor é arte.

- Está tentando fazer este bolo tem um ano? – Perguntei, dando uma garfada no bolo.
- Sim. – Ele respondeu – Mas nunca consegui fazer com que a cobertura ficasse desta cor. A cor do seu cabelo.

São dias ruins, são dias de crises existenciais e que nada parece fazer algum sentido ou que me faça ter vontade de fazer algo. Desculpa, eu não queria assim. Desculpa, Jellal, não queria ter que deixar o trabalho de consolar minha cabeça triste para você.

Algo dentro de mim dizia que eu deveria esquecer qualquer condenação agora mesmo e fazer o que eu já deveria ter feito. Dizer a ela o que sinto. Parar de só ficar admirando esses pequenos e rosados lábios e beijá-los. Amá-la como ela realmente merece.
E a minha cabeça dizia: Faça.
Diga.
Beije.
Ame.

"Eu tinha caído no erro de me apaixonar pelo meu melhor amigo, pelo irmão que a vida havia me dado. Porém, algo lá no fundo me dizia que eu não tinha cometido um erro, que estava tudo bem, aquela noite me fez pensar isso. Não sei como nos encararíamos amanhã, mas esse era só o começo de uma história que começou lá atrás."

One-shot UA

Como se a cena se repetisse ouviu a porta ser fechada atrás de si e novamente um arrepio lhe percorreu assim que seu olhar se encontrou com o dele. Ele estava em pé encostado na penteadeira a olhando com um olhar quase faminto. Sentiu sua intimidade molhar sob aquele olhar.

Atrás dele havia um enorme espelho, viu sua imagem refletida e percebeu o quanto parecia patética daquele modo. Engoliu em seco e desviou o olhar para a poltrona em que havia esquecido o seu celular, mas ele não estava ali.

_É isso que procura? - lentamente voltou seu olhar para ele podendo ver seu celular em sua mão.

_S-Sim... - foi se aproximando para recuperá-lo. - D-Desculpe te atrapalhar pouco antes do show. Já vou embora, não se preocupe... - quando ela ia pegar o celular ele o tirou de seu alcance.

_ Você não me atrapalhou de forma alguma. - ela ficou perdida por alguns segundo sem saber o que dizer.

_M-Me devolve... - sussurrou sem conseguir terminar a frase.

Foi tudo rápido demais, quando percebeu estava sendo prensada contra a penteadeira, embriagada pelo cheiro e o calor daquele homem e arrepiando a cada toque dele.