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Tudo acontece com o tempo... As consequências dos nossos atos por exemplo é uma delas. Eu fugi do Olimpo e matei quase um acampamento todo, talvez eu devesse ter ficado presa lá, talvez eu merecesse ser condenada pelos meus dons. A morte é uma dolorosa e silenciosa consequência do que eu sou e do que me tornei. Não há nada do outro lado, a não ser o frio e a escuridão. Você simplesmente passa a sentir isso até ser condenada ou não a ir para o tártaro. Fica esperando numa fila sem fim, para saber o que vai ser daqui para frente, para saber se você foi ou não perdoada pelos seus crimes. Mas se por acaso alguém te trazer de volta dos mortos, você vem diferente, você muda e não é mais a mesma pessoa, a menos que seja uma filha ou filho de Hades, o que não é o meu caso. Você perde a noção do que é ou não certo, você chega a se tornar uma criança novamente e tem que ser ensinada de novo. No fundo, você sabe que não é certo estar entre os vivos, você não sente mais dor física e nem tem mais noção do tempo. Tudo que sempre quis, foi viver de sentimentos e emoções, mais hoje não sinto mais nada, apenas quando estou com ele, eu tenho flashbacks, tenho sentimentos novamente. Sinto como se algo me unisse a ele, algo tão inexplicável quanto a morte...

Se o juramento fosse quebrado e Ártemis tivesse uma filha? O que aconteceria no Olimpo?
Uma guerra estava pronta para explodir se não fosse por Apolo, que ficou ao lado da irmã.
O que seria da única e, talvez última, filha de Ártemis?

Você conseguiria se apaixonar por alguém depois de ter sido enganada por seu primeiro amor? "Talvez, nem fosse amor de verdade, talvez, o que sentia por ele era apenas algo insignificante."
Mas quando você começa tudo de novo, conhece outras pessoas, faz novos amigos, é mais fácil esquecer o passado. Mas sera que devo mesmo confiar tanto em você, e se um dia tudo isso acabar? Eu vou conseguir te esquecer? "Eu odeio ter me apaixonado por você, eu odeio porque eu tenho medo de te perder."

"Para mim, não era preciso que ela mencionasse uma única palavra. Eu podia saber o que ela sentia em seu olhar. Não me importava com o fato de ela ser diferente ou ser muda. Nada disso me importava. Eu a amava do jeito que ela era. E não era a fama que iria mudar isso. Ela era minha garota, a que me fazia sorrir nos piores momentos, a que me fazia sentir as coisas mais belas e… porra. Eu a amava incondicional e irreversível. E nada mudaria isso"