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Gerard Way é conhecido apenas por seu nome e pelas lembranças presentes na mente de quem um dia o viu. Gerard carrega uma marca. Não apenas a que está em seu rosto, modificando sua aparência de forma grotesca. A principal marca está em seu coração, e desde que a adquiriu ninguém além de seus empregados tornou a vê-lo.
Após a morte da empregada mais antiga da casa, Frank Iero responde à oferta de emprego que é posta no jornal e se muda para a mansão do Sr. Way em busca de seu sustento, ao mesmo tempo em que tenta ser forte para enfrentar sua própria dor e suas inseguranças, neste que considera o pior período de sua vida. Como muitos na cidade, ele não sabe nada sobre quem mora na casa, e se vê envolto em uma névoa de dúvidas acerca de seu futuro assim que atravessa o portão.
Entretanto, conhecendo aos poucos a história um do outro, os dois homens perceberão que não precisam ser fortes sozinhos. Que há beleza não apenas em coisas superficiais compradas pelo dinheiro ou pelo sofrimento, mas em breves momentos e situações como um sorriso amigo, um olhar gentil, e, acima de tudo, há beleza na dor. Porque “o que faz anoitecer dentro de nós pode deixar estrelas”*.
(* Frase de Victor Hugo)

Nunca foi uma grande novidade que o relacionamento entre Gerard Way e Frank Iero vai além do profissional e de uma grande amizade. Há um amor genuíno entre os dois que, sabe Deus a razão, ambos não assumem e assim a vida caminha paralela e com duas identidades. Ao lado deles (e da banda, claro), está Evelyn Allen Fass, advogada, relações públicas e amiga sem precedentes.
Naquele sete de maio, tudo estava planejado e nada era surpresa, até Gerard e Evelyn saírem para um café. Algo que afetaria a agenda da banda, atrairia muita atenção de imprensa e público e principalmente, a vida de Gerard e Frank. Uma notícia jamais imaginada e que culminaria num evento surpreendente.

"- Eu encontrei algo perfeito para você!
- Encontrou? – Frank observava o novo dono dos seus pensamentos pagar o café e sair da lanchonete.
- Você vai trabalhar como babá! – A moça sorria empolgadamente."