Lista de leitura Não lidas (em andamento)

Jikook| Kookmin| Universo ABO| Jimin!Ômega| JungKook!Alfa| Menção Taeyoonseok & Namjin

O imponente uivo do lúpus parecia ser carregado pelos próprios ventos e auroras boreais, pois, de tão alto, o eco ainda ressoava entre as rochas cobertas de branco, e qualquer um poderia jurar que aquele som potente foi ouvido até mesmo na cidade do Norte, enquanto se encaminhava  guiado pela lua cheia aos reinos vizinhos.

E quilômetros de distância dali, emaranhado à finos lençóis, no reino do Sul, um príncipe acordava em meio à noite com os olhos arregalados e o peito subindo e descendo de forma assustada. O ômega seguia o desejo e anseio de seu lobo, encarando pela janela do seu quarto, a linha que o horizonte fazia com o céu estrelado e a cidade adormecida.

Park Jimin fitava o Norte, onde Jeon JungKook uivava buscando seu par.

Omelas era, por falta de adjetivos, uma cidade feliz.

Não havia rei. Eles não usavam espadas. Não mantinham escravos. Eles não eram bárbaros. Mas, mesmo sem monarquia ou escravidão, bolsa de valores, policia secreta ou bombas, eles não eram pessoas simples. Não eram menos complexos do que nós.

A sensação de vitória e a satisfação ilimitada eram sentimentos cotidianos. Nunca houve em Omelas um único relato de chuva sequer, mas o solo continuava fértil e as colheitas abundantes. Sorrisos eram sempre constantes, e as pessoas viviam por muito mais tempo do que deveria ser considerado normal. Era, sem dúvidas, a mais perfeita definição de utopia.

Você acredita nisso? Na alegria? Nos sorrisos? Não?

E se eu te contar, que no subsolo da cidade, sob um dos belos edifícios públicos de Omelas, trancafiado em um minusculo quartinho deplorável havia um garoto — este que se encontrava em um estado tão deplorável quanto o próprio quarto — encarcerado ali desde os seus quatro anos de idade, sofrendo dos piores tipos de abuso que alguém poderia sofrer.

De repente toda a felicidade e esplendor se tornam mais palpáveis, não? A felicidade de uma cidade inteira baseada no sofrimento de um pobre garoto sem nome, que fora tão maltratado e judiado que já era possível duvidar de suas faculdades mentais.

Isso parece justo para você? Sacrificar o corpo e a alma de uma pobre criança — hoje com seus 21 anos — para que todos na cidade continuassem felizes?

Jeon Jungkook não acreditava nisso. Ele não só não acreditava nisso como não conseguiria viver em paz sabendo que sua felicidade era baseada no sofrimento daquele garoto magro e de olhos tão sem vida.

"O que você pretende fazer? — Perguntou Taehyung, apesar das lágrimas sua voz nunca havia soado tão firme.

— Destruir a felicidade em Omelas."

[Baseada no conto "Aqueles Que Se Afastam De Omelas/The Ones Who Walk Alway From Omelas"]

Jeon Jeongguk, um Alfa Lúpus, vê-se preso a um casamento arranjado por sua mãe, este pelo qual tenta desesperadamente se livrar, afinal, já tinha seu ômega, Kim Taehyung.

Pelo que Jeon não esperava, é claro, era que Park Jimin, seu pretendente, fosse tudo aquilo que seu lobo mostrou-se precisar, tornando inevitável não se apaixonar pelo moreno, provando a si mesmo que talvez almas gêmeas existissem, de fato.

Afinal, o que nasceu para ser, será.

Jimin amava olhar as estrelas e pedia pelo amor de sua vida através delas. Acreditava que sua alma gêmea era uma constelação. Já Jungkook odiava a distância, odiava saudades e, principalmente, almas gêmeas. Queria decidir de quem gostava e de como gostava.
Jimin amava os planetas, Jungkook os tinha tatuados pelo corpo. Era destino, senhores, mesmo que Jeon não quisesse ver e se negasse a aceitar.
Mas... O que ele acharia se sua metade fosse Park Jimin, o menino dos mil tsurus?

Quando Park Jimin abriu os olhos pela primeira vez, tinha muitas expectativas sobre o mundo, sobre sua vida e todas as experiências que viveria dali em diante. Ele era um robô recém fabricado, ainda em fase de testes, e apesar de sua média aproximada de vinte e três anos, era completamente novato em viver. Em contrapartida, Jeon Jungkook era um humano comum que tinha vinte e um anos de idade e muitas experiências de vida - talvez até demais para alguém tão jovem -, mas nenhuma delas, até então, envolvia ensinar alguém a ser humano.

Jungkook era um policial sem muitos amigos. Jimin era um rapaz esnobe sem muita preocupação com o futuro. Contudo, eram apenas dois desconhecidos desde aquela fatídica manhã.

Ao mesmo tempo, uma série de assassinatos suspeitos e sem conexões aparentes intriga os moradores de Seul, os levando a questionar qual o envolvimento deles e quem realmente são.

Eles fariam de tudo para lembrar, mas... E se o certo fosse apenas esquecer?

[ jikook • abo!au • longfic • distopia • +18 • jm!ômega ]


A Grande Nação coreana se encontra em decadência, mas é para isso que os intérpretes existem — proposta do Chefe Nacional, intérpretes são atores e dançarinos com a enorme responsabilidade de entreter e distrair a população acerca do que realmente acontece no lado de fora da fronteira.

Park Jimin é um ômega talentoso e obediente. Ele é nomeado intérprete de Busan e, por um infeliz descuido, deixa o segredinho nacional escapar e entrar nas mãos de Jungkook, um alfa subversivo com planos de expor o tal segredo ao país.

Agora Jimin precisa consertar tudo antes que seja tarde demais. Com a ameaça de uma guerra iminente e a invasão dos estrangeiros, só resta ao ômega usar todos os seus truques para convencer Jungkook a se manter de boca fechada.

Ele só não se dá conta de que não há segredos que o tempo não revele. E há mais verdades escondidas do que qualquer um possa imaginar.

[ contém: ‘vope’ • menção ‘sugamon’ e ‘minjoon’ • cenas explícitas ]


©saturncat

O câncer era simples assim.

Existiam situações onde ele aparecia repentinamente, sem motivo algum. Em outras, o indivíduo já estava destinado à doença por causa do histórico da família. Em mais umas, o câncer somente estava ali há muito tempo, sem que você soubesse. E, às vezes, simplesmente ele te acompanha por um longo tempo, vai embora e, então, volta de novo.

É desgraçado, mas, é simples assim.

Aos dezoito anos, Jeon Jeongguk descobre que terá de voltar a fazer a quimioterapia. Tendo de se mudar de Busan para Seul, onde ele viveria internado num hospital especial para jovens com câncer, Jeongguk não pensou que teria lá muitas surpresas ou novidades com seus novos “colegas” de grupo de apoio, sala de espera, e futuramente, morte.

Isto é: até ele conhecer Park Jimin.

O pior (melhor) tipo de paciente de câncer que Jeon Jeongguk conheceu em toda sua vida.

E se os anjos caminhassem entre nós, discretos e invisíveis? E se um deles se apaixonasse por um humano? O que você faria se conhecesse a sua outra metade, mas não sentisse o seu beijo e nem o seu toque? Você ainda acreditaria no amor?

Os anjos eram impedidos de amar, Jimin então precisa escolher entre uma vida infindável e um amor arriscado.

“– Eu prefiro ter o beijado uma vez, ter o abraçado uma vez, ter o tocado uma vez do que passar a eternidade sem isso.”

Seria o amor um pecado que faria de Jimin um anjo caído, expulso para sempre do céu?

Talvez, alguns anjos estão destinados a cair.

Eu ouvia muito falarem de um tal de Jung Hoseok e o que diziam que ele já havia feito, bad boy da região. Porém eu nunca dei importância, estava muito mais ocupado admirando o bonitão do outro lado da rua no intervalo das aulas.

Isso até eu descobrir que eles eram a mesma pessoa.