Lista de leitura Pana 🍓

Paola Carosella, influência por cozinhar tão magnificamente e por sua personalidade forte, está sendo desafiada por seus próprios sentimentos — considerados errôneos pela argentina — a revelar-se a uma das pessoas mais próximas, Ana Paula Padrão.

Primeira fic pana postada sim, só quem viveu sabe

"...Gosto de saber que gostas de estar comigo,
Não importa a hora, nem o tempo, nem o lugar,
Só o que te interessa é a minha presença, a minha pressa,
Só o te preocupas é a minha felicidade, a minha festa.

Gosto de saber que te faço feliz, assim como você me faz,
Que o teu futuro coincide com os meus sonhos, com o meu querer,
Que o teu sorriso vem de mim, e o meu de ti,
Que a nossa felicidade só depende agora de mim e de você.

Eu gosto de ter-te outra vez comigo,
De compartilhar contigo outras rizadas, outros sonhos,
De te conhecer de novo, de te reconhecer de novo,
De ter você, de estar com você, de ser de você.

Sim, eu gosto e como gosto, das tuas mudanças, do teu prumo,
Da sua versão melhorada, mais ainda encantada,
Mas sem perder a sua essência, o seu brilho único,
Sem perder o você que me deixou e sempre me deixa tão apaixonada."

Paola e Ana Paula sempre foram amigas. Quando Ana tem seu segundo divórcio e pensa que nunca mais vai encontrar ninguém, Paola entra na missão de ajudá-la a encontrar um novo amor, sem saber que esse novo amor pode ser ela mesma.

''Como temos a certeza plena de que estamos amando?" - Me perguntava isso sempre que via um casal feliz andando de mãos dadas, dividindo o café, trocando sorrisos e afetos. Acredite, me pegava sempre sem respostas, até então...

"Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor, a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama"
— Oswaldo Montenegro

"O mistério gera curiosidade e a curiosidade é a base do desejo humano para compreender." Neil Armstrong.

Uma noite de glória, digna de ser recordada anos depois. Muita caipirinha, riso frouxo e conversas picantes em uma roda de amigos. Paola não podia dizer que não tinha curiosidade por provar daquele mundo louco que era descobrir a pele de uma mulher, mas nunca sentiu segurança suficiente para aquilo com pessoa alguma. A música tocava frenética e ela sentiu a curiosidade do desconhecido brotando dentro dela como muitas vezes já aconteceu em sua vida. Mas agora aquele calor subiu por seu corpo, apoderou seus pensamentos e aqueceu suas entranhas. Na pista de dança, Ana Paula cantou em espanhol dançando frente a ela, sussurrando as palavras mirando-a nos olhos.
Mil propostas poderiam ser feitas, muitas coisas podiam ser ditas, mas ela preferiu agir e arriscar. O álcool aquecia seus corpos, juntava a adrenalina com um desejo e foi no canto escuro da boate que ela se atreveu a propor toda essa descoberta para sua grande amiga.
Olhos colados, lábios entreabertos e respirações ofegantes.
Nada depois daquela noite poderia ser igual. Restava a aquelas duas mulheres a vontade de descobrir uma o corpo da outra, o desejo, a necessidade e uma loucura sem explicação pelo novo.
"Desde esa noche" nada foi igual. Pra tudo existe uma primeira vez, mas elas nunca imaginaram uma primeira vez tão intensa, tão prazerosa.. E que aos olhos delas nunca precisava chegar ao fim.

É o mais puro amor e ninguem vai empedir. Derrubaremos muralhas se for preciso
❤️🧡💛💚💙💜🌈

"Amar, como verbo. E o amar, como verbo, dispensa substantivos, dispensa rótulos”

Paola e Ana, duas mulheres com várias afinidades, mas tendo que lidar com divergências irreconciliáveis. Paola tem um misterioso segredo que pode gerar um conflito entre a razão e o desejo, afastar ou aproximar as duas.

*A fanfic é uma ADAPTAÇÃO da obra de Oswaldo Montenegro “O Perfume da Memória, (2016)”. Toda a história foi retirada do filme, sendo assim, a ideia e os diálogos NÃO me pertencem.
Eu sou uma grande fã das obras do Oswaldo e o filme “O Perfume da Memória” me prendeu tanto, que eu resolvi adaptá-lo para ser Pana. Além de ser uma obra linda, é muito marcante e emocionante, regada de poesia.*