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Jeon Jeongguk era bonito, inteligente e considerado um dos melhores alunos da escola. Fazia o tipo quieto, apesar de ser bem conhecido pelos outros alunos, e levava uma vida consideravelmente normal. O problema realmente começou quando o calouro Park Jimin chegou à cidade, bagunçando sua vida e ainda o oferecendo a proposta mais indecente que poderia receber: a de ser o seu perfeito submisso.
[...]
— Mas, Jimin, eu não sei ser submisso — disse, com seu rosto visivelmente corado enquanto fechava os punhos de maneira nervosa.
— Não há problema, Gguk — o outro respondeu, com um sorriso ladino. — Eu posso te transformar no submisso perfeito, basta apenas seguir dez passos.

(Essa fanfic só será atualizada no wattpad a partir de agora!)

Park Jimin levava uma vida tecnicamente feliz; tinha uma boa casa, cursava uma boa faculdade e tinha um bom namorado. Tudo estava excepcionalmente bem, até receber a terrível notícia de que seu namorado havia se apaixonado por outro e estava terminando seu relacionamento. Frustrado o bastante para sequer querer sair de casa, é persuadido por uma boba propaganda de um “namorado perfeito”, na qual os vendedores garantiam um boneco-humano capaz de ser um excelente namorado, e acreditando ser uma brincadeira idiota, o Park não pensa duas vezes antes de fazer sua encomenda no site.

Entretanto, a certeza que criou sobre aquilo ser uma brincadeira se despedaçou ao, dois dias depois, receber uma caixa enorme em frente ao seu apartamento.
E foi ao abrir a maldita caixa que os problemas, além dos que já tinha, começaram a aparecer.

Ou talvez, a solução deles.

Jungkook diz que o ama, mas Jimin sente que não é da mesma forma que ele.
Desde dois anos para cá, não tem sido fácil.
Jimin soube que o quê sentia não era um amor de irmão quando algo começou a lhe incomodar.
Especificamente, uma doença.
Hanahaki nada mais é do que uma doença criada pela rejeição ou medo.
A pessoa tosse pétalas de flores, posteriormente, flores inteiras. Até chegar ao estágio do buquê.
E nesse período ela pode morrer.
Existem outros métodos de cura, como uma cirurgia que tira todas as pétalas de dentro de você, mas os sentimentos que você tem pela pessoa que ama some junto com as lembranças.
Prefere morrer de amores?
Ou então, não o amar ou se lembrar de sua face?
Noites em Busan nunca foram tão frias.

Era impossível não olhar para Jungkook, era impossível não notar a sua beleza e era ainda mais impossível resistir aos seus encantos. Porém, toda essa fama de Jungkook não era causada por algo positivo, e sim por uma única coisa na qual Jungkook não se orgulhava, mas também não se arrependia: Jungkook era o garoto prostituto da escola.

❝A Salvação vem de Deus, diziam. Porém, Jeon sabia que era um dos que queimaria no inferno, e não se importava com isso. Tendo uma mãe cristã, o garoto cresceu ouvindo tais ensinamentos; que fora em vão. Percebia-se isso ao deparar-se com as tatuagens cobrindo seu corpo. Jungkook simplesmente não se importava. Era sinônimo de problema.

Desesperada, então, sua mãe recorre à sua última esperança: o Padre. Suplica-lhe que a ajude a salvar seu menino, perdido entre as tentações de Satanás. Assim sendo, o sacerdote envia seu mais fiel escudeiro, Park Jimin. Inocente, o garoto tenta convencer Jungkook que o caminho de Deus é o caminho do amor; da eternidade. Coitado. Acabou embrenhando-se nos encantos e mistérios daquele olhar demoníaco que o jovem rapaz carregava; acabando por conhecer o pecado carnal com o próprio.❞

JungKook precisava de dinheiro. Jimin precisava levar o mais novo para a cama. Por que não juntar o útil, ao agradável?

No colégio mais caro de Los Angeles, quem reina é Park Jimin, o herdeiro de uma das maiores empresas da cidade. Playboy, mimado, egoísta e mulherengo. Jeon JungKook, o garoto excluído dos grupos populares da escola. Filho de um casal de empresário que viajam o mundo todo, e quase não dão atenção a ele. Uma aposta é lançada a Jimin, conquistar o garoto considerado ‘’estranho’’. Ambos são completamente diferentes, mas talvez os opostos estão predestinados a ficarem juntos.

‘’Talvez seja errado, mas eu nunca fui certo mesmo..’’

Ele poderia simplesmente ter me deixado naquele mundo sem cor, naquele estado “cinzento” em que eu me encontrava. Jimin poderia ter dado risada da minha vida estúpida enquanto se gabava do quanto a sua era extraordinária e bela.

Mas ele não fez isso.

Ele me olhou de cima, e ao invés de cuspir, ele estendeu a mão, ele me lançou um sorriso. Não que ele fosse rico ou fosse bem sucedido; Park Jimin era bem mais do que bens materiais ou estudos.

Ele era ele mesmo. Simples.