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Não aguentava mais se martirizar por nunca ter tentado nada com seu colega de classe por quem era nitidamente apaixonado. Essa era, ao menos em sua cabeça, sua última chance de se confessar e para isso teria que usar sinais de brotheragem para impressionar o garoto que tanto lhe causava tremedeiras na barriga.

Fazer promessas nunca tinha sido o estilo de Taehyung, mesmo que tivesse uma tendência a cumpri-las, apenas tinha ficado totalmente indefeso as próprias inseguranças e a de seu namorado virtual. Ambos ainda não estavam prontos para se mostrarem um para o outro e compreendia totalmente isso. Entretanto, um pouco de álcool numa festa universitária o fez enviar uma foto para seu namorado e mostrar o quão próximo ele estava.

Namjoon não acreditava no que havia escutado da boca do seu melhor amigo, mas mesmo assim tinha que admitir, Taehyung fora criativo ao extremo com seus dizeres:
— Por favor, hyung, deixa eu me dar de presente de Natal para você em nome da nossa amizade

O relógio marcava oito horas da manhã em ponto. Se perguntassem para Taehyung, não saberia responder quando começou a sentir aquela sensação de toque atordoante. Tinha pesquisado sobre, descoberto que algumas pessoas poderiam compartilhar algo como o tato, mas nunca soube com quem estava conectado, apenas sabia que aquela pessoa tocava-se todos os dias às oito horas da manhã. Mas nunca que se envolveria em algo maior junto a esta pessoa chamada Kim Namjoon.

Namjoon sabia que Taehyung não seria seu para sempre, mas ele apenas queria tê-lo pela última vez antes do mais novo entregar-se de vez para os planos de seus pais.

Namjoon nunca esteve tão confuso antes em toda a sua vida. Havia se divorciado a quase um ano e em meio disso tudo, acabou se envolvendo com o professor de sua filha.

Estava tudo bem, era só algo de uma noite, ou duas, ou várias delas. Isso até descobrir sobre os sentimentos de Kim Taehyung por si e sobre os seus próprios pelo professor.

–Mas não se preocupem!!– Taehyung levanta a mão canhota pedindo para que as fãs se acalmassem.

–Por quê?– Namjoon o olha confuso.

–Não estamos bêbados! Estamos sóbrios!– Ele se explica ainda olhando para a câmera que os filmava logo depois lançando um olhar para o mais velho.

Seja líder de um grupo. Vai ser legal, eles disseram.

Tenha um dongsaeng abusado, que está com a mão perigosamente perto da sua virilha. Vai ser ótimo. Fique excitado e tenha uma ereção quando ele te acariciar. Vai ser uma ótima experiência.

Não, não era.

Quando eu entrei naquela van, pela manhã, e vim até o hotel para um fansign, não imaginei que fosse passar por tanta provação. Se eu fosse cardíaco, com certeza já estaria no mundo dos mortos há tempos.

E tudo por um único motivo: Kim TaeHyung.

Kim Taehyung acorda em uma bela manhã de Natal com um desejo incontrolável de comer rocambole e, como era muito cedo para um grávido de nove meses sair de casa, acabou recorrendo à pessoa que mais sofria com a gravidez: Kim Namjoon, seu marido.

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Onde Kim Namjoon era o cliente favorito de Kim Taehyung, a puta mais cara de Seul.