Athal-Lind

Após receberem uma carta de Vivi, o bando do Chapéu de Palha vai para uma ilha em nome de Cobra. Enquanto eles participam do baile, Sanji acaba assistindo uma criança ser presa por estar na cozinha, desencadeando assim um ataque de pânico ao acordar de um pesadelo. Zoro que está próximo, precisa ajudar o companheiro de bando a recobrar os sentidos. O momendo delicado ajuda os dois se permitirem ser intimos um com o outro.

A amizade é tão séria que para algumas pessoas é mais séria que o próprio amor. É na amizade que se encontra a liberdade de ser quem é, de compartilhar segredos, momentos, alegrias e dores. É na amizade que se encontra a permissão de viver sem amarras e julgamentos. É na amizade que se encontra a alma completamente despida com a permissão para cometer erros para assim poder acertar.

A amizade verdadeira entra no território do coração e acredita no potencial que muitas vezes está adormecido ali. A amizade impulsiona o que se tem de melhor e relembra o bom que pela correria do dia a dia fora esquecido. Pela amizade, se faz sacrifícios.

Contudo, a amizade é passiva de erros, de mágoas, de coração quebrado. E embora sempre tente o seu melhor, infelizmente o seu melhor pode ser o pior. É dentro dessa esfera que o amor se encaixa, porque somente o amor resistirá à distância e ao silêncio das separações. É o amor que regira o perdão, reconciliação e cura. Somente o tempo pode provar que a amizade e o amor andam de mãos dadas.

Mas o que acontece quando os sentimentos se misturam. Quando o melhor é só o pior sendo entregue, o que fazer? Quando o amor tenta sobreviver somente de teoria, mas a praticidade é posta ao lado, da para acreditar? É possível acreditar em um amor falado, mas não provado? Em nome da amizade deve-se aceitar tudo sem questionar? Quando o outro não entrega o que você deseja, quando suas escolhas vão contra o que você espera, você o abandona?

Sanji e Zoro tiveram sua amizade posto à prova logo que se reencontraram. A mistura de sentimentos quais não sabiam denominar os colocaram em uma corda bamba, levando-os a ter de fazer escolhas para se equilibrar e manter a amizade e o amor salvo.

Porém, cada escolha exige uma renúncia e renuncias podem machucar inclusive aqueles que estão ao redor. Tanto Sanji quanto Zoro precisarão decidir se irão enfrentar ou não o que aparecer em seus caminhos para saírem da corda bamba que pode acabar de vez ou fortalecer ainda mais o relacionamento que possuem.

“Fiz dele meu amigo e agora é único no mundo”
O Pequeno Príncipe.

Já se passará muito tempo desde que Hinata sentirá o perfume da flor pela primeira vez. Ele era novo e não sabia dizer ao certo, mas o perfume o havia marcado profundamente. Nos dias atuais, o garoto começou a sentir o perfume novamente e embora o seu melhor amigo também sentisse, ele não conseguia encontrar ou descobrir o nome da flor. No momento em que recebeu a notícia de Sugawara que somente ele e Kageyama sentiam o perfume da flor a perturbação se tornou eminente. O veterano percebendo o atual estado do bloqueador, permitiu-se contar que tamanha perturbação não era precisa, pois ele havia encontrado algo quase raro na sociedade atual. Sua alma gêmea.

― Você precisa superar, Katsuki. Isso tá te fazendo mal e eu não quero que fique assim por minha culpa. Quero te ver bem e feliz. E eu preciso que me deixe ir.
Shouto depositou um beijo na testa de Bakugou e soltou-o saindo logo em seguida.

— O que foi? — Todoroki perguntou com o semblante inocente. — Eu não estava tão bêbado quanto imagina.
Shouto riu fraco, Bakugou sentiu as bochechas esquentarem e ninguém entendeu o que aconteceu ali a não ser os dois.

— Não, não é. Você é o melhor barman que tem. Se ele não gosta do seu café, ele provavelmente não gosta de café. — Kirishima fez uma pausa, esperando que suas palavras tivessem efeito. Quando Bakugou não reagiu, ele continuou. — Então, talvez ele não esteja mais vindo aqui pelo café... Você sabe o que estou dizendo.
— Não, eu não sei o que você está dizendo. — Bakugou respondeu desinteressado.
— Primeiro, eu estou dizendo que você é um idiota. Segundo, eu estou dizendo que você poderia muito bem perguntar ao cara e poupar-lhe o seu R$ 7,50 cada manhã.

"— Acho que eu sou louco, Kirishima, bem louco. — Disse sugestivo e olhou o rosto do ruivo formar uma expressão surpresa.
— Não me diga que você gosta dele? — Kirishima perguntou ainda sem esconder os olhos arregalados e o semblante surpreso.
— Eu só digo que ganhei uma aposta. — Todoroki saiu sorrindo em direção da porta e de Bakugou."

" [...]
— Jovem Mestre, a real é que não existe uma teoria para isso... Beijar, você aprende na prática.
Ciel cruzou os braços sobre o peito e suspirou.
— Tsc, deve ter alguma maneira do meu ego e da minha dignidade se manter intacta.
— Se está tão preocupado com isso, bem, eu posso te ajudar. [...]"