AsleepAndDead

E no final das contas, aquilo não era mais uma ilusão. Era amor, o mais puro amor.

Um amor com algumas pitadas de loucura, de exagero, de paranoia e de malícia.

Um sentimento forte e que o tempo não conseguiria apagar. Pois estava explícito: eles sempre estariam ligados um ao outro. Sempre.

[ABO Soonhoon/Jeongcheol]

Estou aqui hoje para contar uma história.

Não é uma historia de amor, como tem aos montes por ai. Não é uma história bonita de dor e superação como supõe-se que uma narrativa que começa triste deveria ser. É apenas uma história. A verdadeira história.

Eu li e reli mil histórias de amor, e de quase todas elas eu tirei algo. Melhor, tirei apenas uma coisa: o véu ilusório do romance. Porque em todas elas parece que tudo é amor, e que esse amor tudo pode e tudo suporta. Mas será mesmo?

Muitos leem e não veem nada de errado, e aí está a ponta do iceberg. No ler por ler. As pessoas leem, mas não criticam o que estão consumindo. Elas estão envolvidas demais no efeito da paixão entre os personagens que elas gostam que se tornam cegas, elas não pensam que algo está errado quando tem algo muito errado. Então, pela primeira vez, além de abrir meus olhos, eu vou abrir o de vocês. Porque o problema é muito mais grave do que se imagina.

Para quem não me conhece, eu sou Hansol Vernon, e agora eu vou lhe contar o que se torna uma história quando eu tiro o véu.

Eu não sabia - e ainda não sei - se o hyung estava me provocando de propósito ou se estava realmente pensando nas fãs. Mas uma coisa estava bem clara: era hora do payback.

"Pelas fãs", ele dissera.

"Pela minha insanidade", eu digo.

Não eram apenas treze folhas dobradas em uma caixa...

... Era o íntimo de treze vidas transpassadas para um pedacinho mínimo de papel. Era o rastro do grafite que marcava seus medos, esperanças e segredos. Era união, ao passo que também era separação; era amor, mas com um toque de rejeição; era distância, era dor, mas também era proximidade e alegria.

Aqueles papéis eram tudo.
Aqueles papéis eram o SEVENTEEN.

Wonwoo estava deitado no sofá, enrolado na coberta e tomando um café quentinho, mergulhado nas lembranças das fotos nos porta retratos espalhados pela sala. Gostava de ficar relembrando aqueles bons momentos com o namorado, Kim Mingyu. Afinal, o que seria melhor que passar o Natal com a pessoa que ama?

Bem... Wonwoo fora um bom rapaz o ano todo... Santa Claus lhe devia um presente.

E no fim das contas, a verdade estava ali, mantida sob um disfarce perfeito.
E você não viu.

***

Você sempre esteve iluminando meus pensamentos, por isso deixei-me ser teletransportado para um mundo onde você é meu e eu sou teu. Permaneço iludido por uma paixão, e invisível para a realidade.


#HoziWeek #SérieDisfarce
(1/5)

E no final das contas, aquilo não era mais uma ilusão. Era amor, o mais puro amor.

Um amor com algumas pitadas de loucura, de exagero, de paranoia e de malícia.

Um sentimento forte e que o tempo não conseguiria apagar. Pois estava explícito: eles sempre estariam ligados um ao outro. Sempre.

Frank Anthony Thomas Iero Junior: dono dos mais belos olhos do mundo, aquelas orbes verdes que me hipnotizam; dono da pele macia, levemente amorenada e colorida por diversas tatuagens, que em meus sonhos, é, por várias vezes, marcada por mim; dono de uma mente brilhante que esconde um universo, universo esse que eu gostaria muito explorar; dono dos lábios finos que eu quero tanto provar, sentindo o calor de nossos futuros beijos contrastarem com o gélido de seu piercing; dono do corpo que eu considero ser fodidamente sexy, dos traços provocantes...
Argh! Pareço um adolescente apaixonado. Bem, não é exatamente uma mentira...
Eu sou Gerard Arthur Way, um adolescente problemático e completamente apaixonado pelo melhor amigo.