Beeyu

Para onde evoluir quando já se tem a vida perfeita?

Quando você acha que não deseja mais nada, o seu instinto humano grita e te compele a procurar aquilo que você não vai querer encontrar. A vida perfeita é uma ilusão de Otabek, Jean e Yuri, e logo eles vão entender que a felicidade é mais do que uma vida pacata.

A felicidade envolve o erro.

“Aquele ruivo baixinho parecia calmo demais para uma reunião de terapia em grupo.”

[SasoDei][outros pares mencionados]

"Um veterinário solitário com muito amor pela sua profissão.
Um resgate complicado debaixo de chuva.
Para as mudanças que estão por vir será necessário confiança."

| OtaYuri | Werecat | Fluffy | Furry | Gift |+18|

Era para ser uma segunda-feira qualquer para o barista Otabek Altin. Exceto pelo fato de que um loirinho bonitinho entrou no café da sua família com uma lista de pedidos tão grande quanto seu mau humor.
Era para ser uma segunda-feira qualquer para o estagiário-do-café Yuri Plisetsky. Exceto pelo fato de que o barista nerd do Altin Coffee Shop lhe deu um milkshake de capuccino com granulados de chocolate que tornava impossível sua meta de vida, que era se manter mal-humorado.
Depois deste fortuito encontro, o resto da semana lhes parecia bastante promissor.

[Ou Coffee Shop AU que ninguém pediu, mas eu psicografei mesmo assim. 18 anos pelo yaoi.]

No dia da apresentação de Welcome to the madness, Yuri Plisestsky pensou ter perdido o seu melhor amigo e o rapaz pelo qual estava apaixonado secretamente.

Entre idas e vindas da vida ele se vê sempre confrontando esse sentimento que apesar da passagem dos anos nunca passou e aumentou de uma forma inexplicável. Mas,Otabek Altin parece evita-lo de todas as formas possíveis mesmo as vezes parecendo que seus sentimentos são recíprocos.

Yuri Plisetsky, o grande fenômeno da patinação russa está vivendo o ápice da sua vida. Com uma carreira bem sucedida e um relacionamento perfeito. Ele não faz ideia de que o perfeito pode tornar-se ainda melhor, mas é o que Otabek Altin está prestes a mostrá-lo.

"Os olhos verdes carregavam a sua essência indecifrável. O sorriso enquanto cantava era perigosamente tentador.
Talvez, se eu não tivesse me importado, se eu tivesse indo embora, não estaria perdido naquele olhar. Mas já era tarde.
Como um gesto involuntário, quase que hipnotizado, ando até a figura que cantava. Como havia dito, era algo suave, desprovida de letras ou versos à aquela altura, etéreo demais para ser compreendido. Continuei andando até cair na água, estava cego pelo sal em meus olhos e a escuridão no mar. Logo, mãos finas e pálidas se aproximaram de meu rosto, a textura seca das mesmas me fez recuar um pouco, mas não o suficiente para me livrar daquele encanto. Este mesmo encanto, aproximou-se ainda mais até poder ter uma visão privilegiada da minha face, e passando-se por dissimulado, lentamente ia me levando para longe do píer. Tentei, mas por mais que eu lutasse, não seria solto, aquele escândalo seria em vão."

Para Yuuri Katsuki, houveram dois momentos em que o mundo da patinação parou para focar nele. O primeiro foi quando se tornou o primeiro homem trans a ser registrado pelo JSF como patinador masculino. E o segundo foi quando o pentacampeão mundial, Victor Nikiforov resolveu ser seu técnico.

No entanto, após ser derrotado no Grand Prix, e como consequência se separar de Victor sob o pretexto de que o russo sentia falta de competir — coisa que ele não conseguiu negar —, Yuuri voltou ao Japão, mas antes, ele e Victor chegaram aos "finalmentes".

E agora, quatro anos depois, um pedaço deles dois cresce, e por uma ironia o destino pode uni-los novamente em nome dele: Yukiteru Katsuki.