Gabriel_Toligado

Adora e Catra são duas órfãs, criadas como irmãs desde o orfanato até que foram adotadas pela Madame Spinner. Sempre inseparáveis, Catra se prepara para comemorar décimo oitava aniversário da melhor amiga, mas acaba tendo uma surpresa... A pior surpresa de todas, uma que nunca imaginaria. Será que um dia ela irá superar?

A vida é algo mais delicada do que pensamos. E isso significa que basta apenas uma mudança para a sua ser arruinada. Um erro, e ficarás para sempre preso no passado.
O que fazer, se o seu céu ficar para sempre laranja? O que fazer se você ficar preso no pôr do sol? Sem nunca vê-lo por completo? Sem nunca ver a noite chegar? Sem nunca ter um novo amanhecer?
O que fazer, quando a pessoa que você gosta, é quem está nessa situação?

Num mundo medieval, onde existe apenas um pedaço de terra, um único "continente", as civilizações atingiram um estágio de expansão e crescimento muito superior ao espaço disponível. A única alternativa "humanitária", foi mandar o "excesso de pessoas" para o único lugar onde ninguém em sã consciência quer estar. O subterrâneo. O mundo dentro do mundo, onde inicialmente, habitavam os demônios...
Sabe, as pessoas pensam que entendem que é um demônio. Não poderiam estar mais enganadas. Elas não tem medo o suficiente. Temam os demônios e, principalmente...
Temam. O. Escuro.

Qual a relação que eu tenho com a minha irmã gêmea? Além da de sangue? Nenhuma. Antigamente, eu diria que a odiava. Odiava com todas as minhas forças. Agora, já não sinto mais nada. Ou sinto? Acho que não... Mas em breve, vou ser forçado a descobrir, tendo que dividir o mesmo teto com a pessoa que mais fez tanto eu quanto minha mãe sofrer. Então porque me sinto ansioso?

Cinco anos atrás, minha irmã me deixou. Cinco anos atrás, eu me senti abandonado e traído, e ao mesmo tempo, comecei uma nova vida, aos treze anos de idade. Entreguei o legado, adaptado, dos anos da minha infância e começo de puberdade a imprensa. E ela gostou. Eu também. Entreguei minha vida ao público e ele clamou por mais. Não me arrependo de nada disso, pelo contrário, gosto. Mas nada substituiu minha irmã. Até eu achar "ela". Outra sub-celebridade que nem eu, com uma identidade misteriosa. Ela me fascinou. Cativou. E dominou, sem nem mesmo me dizer nada sobre si. E eu finalmente a encontrei, mas de certa forma... Acho que devia estar decepcionado? Aliviado? Enganado? Ou no fundo, sempre soube a verdade? Eu não sei... Não consigo pensar. Esses lábios não me deixam pensar.

Muitas pessoas gostariam de poder ver o futuro. E se você pudesse ver, exatamente, vinte e quatro horas no futuro? Isso seria bom... ou ruim? E mesmo que pudesse ver o futuro... Poderia muda-lo? E mesmo se pudesse... O que aconteceria?

-Ei, lembra que antes de nós sermos liberados das aulas... Você falou que poderiamos faltar.

-Sim. -Disse realmente me lembrando.

-Então vamos faltar amanhã... -Ela falou manhosa e pondo uma mão no meu peito.

-E por que? -Perguntei.

Ela me levou até a escada e me soltou, em seguida subindo metade da escada e ela disse.

-Quero passar a noite com você. Como homem e mulher. -Ela disse sorrindo envergonhada, e em seguida subiu correndo pro nosso quarto.

Desliguei a luz da casa e... Bem, o resto não preciso escrever aqui.

Mas acabei escrevendo.

Nasci de um relacionamento que não deu muito certo. Em seguida, meu otouto, Len, um ano mais novo que eu, nasceu de um "sexo casual" entre meus pais. Eu vivia uma vida normal com minha mãe, e nos grandes feriados, meu pai viajava para o japão junto com o Len, que foi viver junto com ele nos E.U.A. . Eu podia ser feliz com a convivência com meus amigos, meus pais, e a companhia do meu pai e do Len nas férias. Mas aí eu perdi meus pais. E agora estou com medo de perder o Len.