anniexing

Ao ser selecionado para o Torneio Tribruxo, Seungyoun se vê num beco sem saída: as pistas dos desafios estavam todas escritas na língua das cobras, e o único ofidioglota de Hogwarts não parecia ir muito com a sua cara.





[Seungyoun x Wooseok] [harrypotter!au]

Talvez o fato dele se curvar para passar na porta, ou a forma rude que sentava-se na carteira, talvez o fato de aparecer lotado de hematomas diariamente, enquanto sua mente era preenchida por musicas que só ele conhecia e livros que só ele podia debater sobre, talvez por ele ser assim, tão anormal, que meus olhos, em meio a tantas pessoas, tenham se encontrado justamente com os dele.

"O maior prazer da vida está em fazer aquilo que todos dizem que você não pode fazer" - Walter Bagehot

Baekhyun ainda sofria os traumas deixados pelo antigo namorado quando conheceu Chanyeol, um doce pintor escondido no corpo de um estranho e deprimido gerente.

Nas cores das tintas do Park e na delicadeza das pétalas do Byun, perceberam que apesar dos tropeços e das dores, o mundo ainda valia a pena.

Após um trágico acidente, Chanyeol fica em coma por um ano, e ao acordar não tem nenhuma lembrança sobre os fatos ocorridos em sua vida. Baekhyun, o único ao seu lado quando acordou, diz ser seu namorado de longa data. Juntos eles trabalham na nova relação e criam novas lembranças para Chanyeol.

Em algum lugar entre psicótico e normal, em algum lugar entre 'eu quero' e 'eu consegui', em algum lugar entre estou sóbrio e estou bêbado, em algum lugar entre um amante e um compromisso, carrego meu coração de papel e você tem um pedaço dele; você nunca me devolveu, então eu fico deprimido, eu sempre fico deprimido.

Suho nunca imaginaria que uma janela, alguns sorrisos e pedaços de papel rabiscados o fariam se apaixonar.

Ao andar para saída da biblioteca, Jongin não reparou no pequeno garoto que passou ao seu lado, assim como o mesmo não observou o maior. Estavam focados demais em um pequeno papel no meio das páginas antigas de um livro azul incrivelmente aveludado.

Pode parecer estranho considerar esse momento como um dos meus preferidos, mas não era como se a minha vida fosse repleta de momentos felizes para eu ser mais seletivo em relação a ela. E com certeza observar escondido aquele estranho e bonito por mais ou menos dez minutos por dia era mais interessante do que passar horas sentado num cubículo bagunçado e com uma gravata apertada no pescoço e tomando um copinho de café a cada duas horas. E também muito mais interessante do que chegar em casa de noite e fumar um cigarro por estar sem fome para jantar e assistir a qualquer série interessante que estivesse passando na tv até a hora de dormir.
Vendo dessa forma, talvez observar escondido um estranho bonito por mais ou menos dez minutos por dia era o ponto alto do meu dia.