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O internato para garotos não era de todo ruim como muitas pessoas insistiam em falar. Peter o detestara de início, mas depois de encontrar abrigo nos braços amigos, tornou-se então seu lugar favorito. Já James sempre amara o local, pois era excelente (e perigoso) para aprontar algumas travessuras, e Sirius concordava. Remus não enxergava coisas positivas, exceto pela biblioteca.

Apesar de tudo, era onde se podiam se ver todos os dias, aprontar todos os dias e receber sermões de Remus todos os dias. Era o melhor lugar para aproveitar uma nevasca e o melhor lugar para fugir quando se tinha vontade de comer sorvete no centro da cidade — mesmo com as temperaturas baixas.

1989 seria o ano de ouro perfeito para Sirius, James, Remus e Peter, caso uma doença fatal não os assolasse.

(MAROTOS — 1989 — AIDS)

Quando tudo parece não importar, e eu me sinto perdido nos seus olhos, assustado com meus sentimentos e sem forças para negar-lhe qualquer coisa.
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Quando tudo me parece nada valer, mas sua presença é indispensável. Tenho a certeza de que és meu, só falta que tu entendas isso.

(Contém auto-mutilação, sexo, homossexualidade, bullying, sofrimento e pensamentos torpes. Se não gosta desse tipo de leitura, não leia. E por favor, não se corte. Há mais para você do que isso.)

Seus olhos castanhos... Seus cabelos perfeitamente alinhados... E seus óculos dando um charme único.

Eu odeio ele.

Era pra ser uma fofa e simples confissão de amor. Quero dizer, o máximo que poderia acontecer era levar um "não" bem na cara... Mas foi bem pior. Foi muito pior...

Aquele garoto divertido, carinhoso, meu "melhor amigo", não se contentou apenas em me humilhar na frente de todos naquela praça, quanto teve que cuspir em mim. Quanto teve quer deixar essas sequelas em mim. Quanto teve que me matar, como uma doença degenerativa.

E, depois daquele dia, tive que fugir para São Paulo. Londrina tinha ficado extremamente sufocante com todas àquelas pessoas apontando para mim, rindo de mim, comentando como eu era nojento...

Eu era gay... Eu era gay?

E com uma certa garota, aprendi, da pior forma possível, que uma personalidade doce e fofa era sempre esmagada por esse sentimento tão horroroso...

O amor.

Aprendi, da pior forma possível, que as únicas pessoas que não se machucavam eram justamente as que machucavam os fracos... Eu cansei de ser fraco. Eu quero machucar...

Eu quero odiar...

Eu odeio Mikhael Linnyker.

[...]

Mikhael Linnyker se mudou para São Paulo.

[Sinopse editada :b]

Isabela tem 26 anos. Ela, uma psicóloga graduada, atende em domicílio como um diferencial. Uma garota normal que leva o seu trabalho a sério. Era uma quinta-feira, por volta do meio dia, quando ela deixou de almoçar e apenas tomou um café. Não queria se atrasar para a próxima consulta, a décima segunda daquela semana. Seria a primeira consulta de Ana Sofia, uma cliente discreta ao telefone e, aparentemente, cética quanto ao tratamento. Isabela pegou um táxi, não saberia chegar ao apartamento indicado pois ficava no subúrbio da cidade. Ela não sabia quem era Ana Sofia. Ela não sabia como a tinha encontrado - indicação, talvez? E, principalmente, ela não sabia que a décima terceira consulta, marcada para a tarde daquele mesmo dia, não aconteceria. 12th Appointment é uma história sobre diálogos: passado, presente e a incerteza do futuro de duas mulheres opostas, que não imaginam como a vida pode ser imprevísivel.

O que ele estava fazendo?

Abri minimamente a porta para poder ter uma visão mais ampla da cena.

Sua boca estava entreaberta, e vez ou outra suspirava profundamente. A pele avermelhada suava, seus suspiros aumentaram, tomando a forma de gemidos...

Não...eu não poderia estar vendo aquilo.

- Não sei se você ouviu Olívia, mas há uma voz muito forte me dizendo pra te beijar. – disse ele, retirando o cigarro da boca e se aproximando.

Permaneci imóvel, apenas esperando que ele se aproximasse. Olhamo-nos fixamente por alguns segundos até que seus dedos envolveram os fios de cabelo na minha nuca e pude sentir seus lábios acariciando os meus. Santo Deus. O que é isso? Suas mãos são tão gentis e seus lábios tão macios... Intensificamos o beijo enquanto ele me encostava sutilmente na parede. A banda começava a tocar “Do I wanna know?” do Arctic Monkeys e eu me remexi em seus braços, um arrepio percorrendo meu corpo todo. Desceu os lábios pelo meu pescoço, beijando e mordiscando de leve. Como assim? Estou em um local público, pare de fazer isso comigo! Puxei de leve seu cabelo, tentando impedi-lo de me excitar daquela forma, mas o baixo gemido que ele soltou na minha pele frustrou minha tentativa. Suas mãos seguraram firme em minha cintura, afastando apenas nossos rostos para poder me fitar.

Felipe era um YouTuber e adorava o que fazia, sempre que podia ia ver seus fãs em eventos onde todos os youtubers (ou quase todos) iam. e nesse dia, Felipe encontrou sua "outra metade" alguém que mudaria sua vida da noite pro dia.. e esse alguém era nada mais, nada menos que Rafael Lange. Ou como todos conhecem, o Cellbit.

( Esta fanfic é de minha autoria, e também está disponível no Wattpad )
Link: https://www.wattpad.com/myworks/49754696-cellps

Aos vinte e dois anos, Felipe já era conformado – e até mesmo feliz – com a vida morna que levava. Porém, uma série de eventos subitamente faz com que seus planos para o futuro desapareçam, deixando no lugar apenas um borrão de incerteza. Confuso e perdido, Felipe deixa de lado a conformidade à qual estava acostumado, e decide abandonar os cacos de sua vida. Parte para a estrada em uma aventura, com o objetivo de esquecer seus problemas e reencontrar sua felicidade perdida.
No meio do caminho, ele encontra Rafael, um misterioso fugitivo que aparenta estar ainda mais quebrado do que ele próprio. Ambos temem os efeitos colaterais da solidão a longo prazo, e por isso decidem seguir viagem juntos. Sem destino, sem compromissos e sem mágoas. Apenas eles dois, deixando os problemas de lado. Mas o que pode acontecer quando eles se dão conta que abrir mão do passado não é uma tarefa tão simples?