— Assine aqui, por favor. — Ela me empurrou meu papel de registro diário e uma caneta. Assinei, como todos os dias, embaixo do: "Concordo que estou narrando os sonhos que de fato tive, pelo bem da ciência e da evolução da humanidade". — Ótimo. Obrigada pela contribuição! Até a próxima.
escrita por Chihiro_ Concluído
Capítulos 1
Palavras 620
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Literatura Feminina
"Hoje é o dia que tentei escrever esse texto pela quarta vez. Não diria que está fácil. Toda vez que escrevo um parágrafo, começo a chorar. E tremer. E sinto aquilo, aquela coisa que começa no meu ventre, que passeia pelo meu corpo, que me deixa cega de sentidos, que me faz querer berrar, berrar tão alto que ninguém vai ter outra escolha a não ser me ouvir."
escrita por Chihiro_ Concluído
Capítulos 1
Palavras 471
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Drama / Tragédia
O banho estava quente. A sensação de conforto quando ela enrolou a toalha no corpo foi deliciosa. Olhou para o espelho, se assustou: a caixa de sapato, rosa e encardida, estava na pia, intacta.
escrita por Chihiro_ Concluído
Capítulos 1
Palavras 1.095
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Literatura Feminina, Musical (Songfic)
"Vamos entrar numa pandemia daqui a um ano (assustada?), o melhor ano da sua vida vai ser arruinado, teremos matéria de Bioestatística em EAD (e você odeia, odeia Matemática), todo mundo tá casando e namorando e você não tem tempo nem de cochilar no sofá, quem dirá casar esse ano (no meio de uma pandemia!). Até porque você não tem um namorado (risadinhas nervosas). Você enjoou do último rolo e agora está desacreditada. Vai ser difícil ver todos os seus amigos antigos casando e felizes e se sentir atrasada. Mas tudo bem. Vamos passar por isso. Ou morrer pegando Covid-19.
Não que a gente tenha medo de morrer. Freud explica."
Não deu certo, porque ela estava tirando o salto, agora. E rindo. Alguns passantes olharam meio esquisito. Ela não parecia ligar. Começou a caminhar com os pés afundado na grama. Dan quase sentia em seus próprios pés a terra entrando pelos dedos. Era delicioso, mesmo. Ele meio que riu sem querer também, porque, céus, ela estava girando com os saltos na mão. Podia acertar alguém facilmente.
"Yuri se posicionou no centro da pista e respirou fundo. Conseguia ver um ou dois pontinhos borrados na multidão segurando a bandeira do Japão. Sim, aquelas pessoas estavam esperando que ele fizesse algo, não?
No fundo, porém, sabia que não importava o que fizesse. Yuri Katsuki não era Viktor Nikiforov."
— Ah, sim. Os pregos no corpo representam a dor — comentei, de forma genérica, voltando o olhar para Frida. Provavelmente, o rapaz agradável enjoaria de mim em alguns segundos, então eu não iria me esforçar.
— É isso que gosto nos quadros dela. Em maioria, não é difícil adivinhar o que estão dizendo — continuou ele.
— É mesmo? Acho que nunca vou entender alguns, na verdade.
— Quais, por exemplo?
Tive que encará-lo novamente. Por que ele ainda estava ali, afinal? Só podia ser tédio.
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