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Anna Fletcher é uma mulher independente e excessivamente dedicada a sua carreira como empresária. Quem a vê de fora consegue visualizar a realização de todo o ideal feminino montado para o século XXI. Ela é como tem que ser: livre, desimpedida e autossuficiente.
E é claro que isso não é tudo. Na verdade isso é só o que a revista eletrônica mais popular da atualidade decidiu publicar junto da notícia de que Anna, aos vinte e nove anos, estava assumindo o comando da empresa da família. Vitória para o feminismo registrada com sucesso. Parabéns, Anna.
Tudo que falta agora é lidar com os problemas econômicos da empresa, com as questões emocionais mal resolvidas desde os 17 anos e, é claro, com o medo de relacionamentos. Especialmente agora que o seu ex-namorado de colégio, Harry Styles, decidiu retornar à sua vida da maneira mais inconveniente possível.

''O principal é: finja ser normal, não burle as regras, fique longe de confusões e não arrume um amor de colégio. Porque todas essas coisas são motivos pra você não ter orgulho da sua adolescência, e geralmente quem se deixa levar por isso e não é o tipo de gente certa - do tipo que tem cabelos sedosos, é magra, sem espinhas e gostosa - se fode no final. E eu estava até que disposta a seguir esses princípios, mas tudo isso mudou quando Harry Styles surgiu na minha vida. Ficar longe não é opção, pelo menos não mais. Eu quero é ficar perto... O máximo possível.'' - Anna Louise Fletcher, Mackenzie High School.

A vida de Katherine Parson sempre se baseou em fugir. Fugir da mídia, fugir de amigos falsos e fugir de toda a gozação de ter um pai famoso. A garota muda-se pra Inglaterra no intuito de conviver mais calmamente, porém, o ilustre destino a faz conhecer Mariana Styles, irmã do maior galanteador da última década (de bônus, vem a maior banda). O aumento de fama e paparazzis é só um pormenor para a garota, que agora se preocupa mesmo em fugir do amor.

Rafael tinha trinta e tantos anos quando se viu sem saber quem era. Para bem ou para mal, todas as pessoas ao seu redor passaram a ser completas estranhas e ele se viu perdido dentro da própria vida. Entre uma confusão em um casamento e a confusão dentro de seu próprio casamento, Rafael tenta arduamente lembrar de quem é, até que percebe que essa pessoa não é tão digna de ser lembrada assim. Uma alma acabou virando duas, bifurcada pela consequência de seus próprios atos, e cabe a um único corpo abrigar essa inesperada dualidade sem que tudo acabe definitivamente perdido.

Elisa Bonifácio é uma jovem universitária como qualquer outra que você pode acabar encontrando na rua: não é a melhor da classe, mas tem sonhos e aspirações. Algo sobre seu sorriso contido e frases inteligentes pode acabar te atraindo, porém dificilmente poderia ser dito que Elisa é uma pérola enclausurada numa ostra. Não há nada de difícil ou complicado a seu respeito, exceto pelas particularidades de todo ser humano… e por seu recém-adquirido vício em álcool.
Mas não se preocupe, ela está contando os dias pra não se perder nos próprios hábitos. Como se isso fosse fazer alguma diferença.
Bom, ainda é melhor do que Lucas George, que tende a esquecer uma garota-problema se apaixonando pela próxima garota-problema que vê pela frente.
O encontro entre essas duas figuras não significaria nada senão uma bela amizade, talvez recheada de alguns flertes. Sim, talvez eles dois troquem confidências e acabem criando uma conexão inexorável, só que não há perigo algum nisso, né? Tá tudo bem.
…mas será que tudo bem mesmo?

Espontâneo.
É assim que Isabel definiria seu relacionamento com Bernardo. Tudo havia acontecido de forma repentinamente natural. O mais estranho era que, mesmo após todo esse tempo, eles ainda continuavam juntos. "Entrelaçados aos lençóis um do outro", como ela gostava de colocar. Não era namoro, não. Isabel era do tipo que odiava quando as pessoas tentavam definir as coisas boas. Era algo além da amizade, ela sabia. Bernardo era seu nerd favorito e era bom o suficiente para ser o único na sua vida. É claro que ela não acreditava em "felizes para sempre", mas...
Após o acidente, ela também não conseguia acreditar em uma vida feliz sem a presença de Bernardo Pazzini.

"O Harry tinha o drama e a alegria que faltava em mim, que faltava em Louis. Aliás, não nos importamos mais com o que vocês podem pensar de nós. Não ligamos de não sermos compreendidos. Amor é amor, espero que um dia todos vocês entendam. A questão é o acontecimento trágico que abala hoje tanto minha vida quanto a vida de Louis.
O que você faria se o amor da sua vida morresse? Nós nos sentimos perdidos. "Não é fácil viver sem amor", Harry me disse uma vez e hoje eu amargamente concordo. Agora, neste momento, tudo o que me importa são suas últimas palavras." - Dora Newman, namorada de Harry Styles, em nota à imprensa mundial.

Ela fechou o diário e decidiu que viveria da maneira mais intensa que poderia.
Lotada de problemas, distante do namorado, com a doença perseguindo seus pensamentos. Tudo estava tão horrivelmente ruim para Lizandra e ela dizia que não se deixaria abalar pelos problemas da vida. Os que precisavam dela estavam no Brasil, padecendo em saudades e complicações; mas o seu coração estava na Inglaterra, junto com as promessas evasivas de seu "futuro melhor".
Eles dizem que para amadurecermos nós devemos enfrentar as situações que aparecem em nosso caminho.
Que assim seja, então. Porque ela está ansiosa pelos inexistentes finais que a aguardam.