Lyruno

- Eu te amo. - as palavras saíram da boca de Zeca antes que ele pudesse pensar melhor. Ruy piscou, surpreendido por um momento, e então começou a rir. O estômago de Zeca afundou e devia estar nítido em seu rosto, porque assim que a frase passou por sua consciência trinta vezes na velocidade da luz, Ruy estava pressionando beijos ao longo de sua mandíbula até a orelha.

- Tudo bem, - disse, sua respiração normalizando. - eu também te amo. - Zeca achava que era um milagre seu coração não ter explodido.

- jace.

- conte-me um segredo.

(você está brilhando e dourado, como um anjo caído até agora, e eu vou mantê-lo em meu coração até o dia que eu morrer porque você é tudo que eu quero, você é tudo que existe neste mundo que ainda me traz alegria.)

- que tipo de segredo?

- qualquer tipo.

(você faz meu cérebro funcionar mal e meu coração parar de bater. você faz minha visão embaçar nas bordas até que tudo que eu possa ver é você, não que eu pudesse ver qualquer outra coisa de qualquer maneira. tudo que eu sempre vejo é você, porque é 𝘷𝘰𝘤𝘦̂, e eu sei que nunca vou te esquecer.)

- eu te amo.

Âmbar sabia que não conseguiria querer mais alguém. Não poderia ser mais outra pessoa. Era Luna. Somente Luna.