Devilsprincess

"Eu não estava caindo por Gerard. E nem ele por mim.
Nós estávamos fazendo exatamente o oposto.
Nós estávamos nos levantando. E ninguém seria capaz de impedir isso."

Gerard Way é um famoso desenhista e editor de histórias em quadrinhos. Está prestes a se casar com uma das mais renomadas arquitetas da América do Norte e possivelmente terá uma vida mais do que perfeita ao seu lado.
Possivelmente, pois Gerard não irá ter.
Way acaba fugindo do casamento antes do esperado e revela um segredo que esconde desde a adolescência. Gerard, que vê a vida de forma sistemática e monótona, decide seguir sozinho e reconstruir sua vida de outra forma.
Até conhecer Frank Iero, um estudante de música, aspirante a rockstar e completamente o seu oposto.
Falante, inquieto, bagunceiro e extremamente barulhento, Iero vê a vida de uma forma completamente diferente de Way. Quer que o mundo cante suas letras e vive para sua música, mesmo com todas as dificuldades que aparecem diante de seus olhos.
Frank acaba precisando sair do apartamento de seu primo e pede ajuda a Mikey, seu melhor amigo, para arranjar algum lugar temporário, até que se estabilize. Mikey acaba convencendo o irmão a ceder seu quarto de hóspedes para Frank e, com apenas com algumas horas de convivência, Gerard já vê seu mundo virado de ponta a cabeça com a presença do rapaz.
Gerard poderia se arrepender e desistir da boa vontade em ajudar o amigo de seu irmão facilmente. A não ser por perceber, pouco a pouco, que Frank é exatamente o que ele precisa para reconstruir a si mesmo.

Izzy, um cara com um semblante tão simples, tão calmo... Axl, simplesmente o oposto... Um jogo... Atividade cuja natureza ou finalidade é a diversão, o entretenimento. Todos os jogos são submetidos a regras, definindo quem vence e quem perde. Izzy estava disposto a ganhar, mas... Axl não estava disposto a perder! Ou ceder seria a palavra certa? Mergulhados em um jogo por prazer... Quem é que vai vencer?

Era mais um final de ano normal para minha família. As ruas enfeitadas e belas como nunca se havia visto, a família reunida e, como sempre, aquela falsidade que participa de toda confraternização.

De: Gerard Way ([email protected])
Para: você@digitalinside.com
Assunto: A internet me aprontou uma!

Porque você não pode me querer como os outros meninos? Eles olham para mim enquanto eu olho para você.
Por que não posso mantê-lo a salvo como meu? Um momento eu te tenho, no próximo você se foi.

[...] — Você está perto demais. — O ruivo disse prendendo a respiração.
— E isso é ruim? — Cobain perguntou, provocante.
— Sim. — Hesitou e se aproximou um pouco mais. — Mas eu não quero sair daqui.

Aos socos e pontapés, os dois praticamente rodavam pela cela, devido à movimentação da briga. Por fim, Zachary acertou o policial em cheio na boca, como o mesmo fizera consigo momentos antes. Tonto, Matthew cambaleou e nem ao menos conseguiu se equilibrar quando o outro lhe jogou no chão, fazendo suas costas baterem com força na grade.

Notei os lábios do baixinho se contorcerem, tornando-se finos. Ele parecia exasperado. Retirou os dois pés do meu peito, colocando-os dos lados de cada um dos meus ombros, apoiados no colchão. Notei o pequeno se inclinar pra mim, curvando-se sobre meu corpo. Seu rosto inexpressivo parecia ganhar leves tons de raiva.

Ele me encarava bem nos olhos, com o próprio nariz a milímetros do meu.

Meu estomago gelou.

– Eu vi você secando aquela stripper ontem de noite, Taylor. – ele falou baixo, quase inaudível. Arregalei os olhos e ele permaneceu daquele jeito, sem se mexer, como se tentasse ler a minha mente.

Pisquei, sem saber o que dizer. Até porque eu realmente olhei demais para aquela mulher, mas jamais teria o feito por vontade própria. Não quando se é ligado a alguém como Joey Jordison e seu monstruoso ciúme.