Eicross

Ezo era um jovem azul, até que sofreu um acidente foi perdendo sua cor. Inicialmente o chamaram de Lezo, mas, quando se tornou totalmente sem cor, foi nomeado Acromo Azulezo, o lesado azul sem cor.

O pequeno pássaro vivia seus dias de doces sonhos – daqueles bem quentinhos e muito bem recheados com chocolate nem muito doce, nem muito amargo. Ele voava pelo céu e por dentre as árvores, sentindo a brisa quente de verão e assistindo as cores das paisagens por que passava inundarem suas penas, outrora brancas.

O pequeno tinha este poder: ele tomava as cores daquilo em que tocava, transformava-se nelas e, em seguida, voltava ao seu branco quase acromático de tamanha pureza e a cor que antes havia tomado era acrescida a suas asas junto com todas as outras.

Esta é história do pequeno passarinho que queria tocar todas as cores.

Você pode ver as estrelas quando olha para o céu, mas não pode saber como elas são realmente. Pensando de forma realista, na realidade você nem as vê, você vê apenas a luz que emitiram anos atrás e várias nem mais existem.
No fim, isto não importa, já que é você que escolhe o modo como quer enxergar...