slythyeri

Em quase slow motion, ele retirou o acessório, deixando quem assistia a cena de discussão dentro da loja de materiais de construção, confusos. Já Mingyu, estava em choque; abriu a boca em uma perfeita representação do meme do Pikachu chocado, tendo em mente o que viria a seguir.

Cansada após mais um dia letivo, Kim Jungeun embarca em mais um vagão ao destino de seu doce lar. Contudo, um apagão repentino fez-se presente, junto com a garota com um tapa-olho bem à sua frente.
Assim que ela retirou o objeto, seu olho direito adquiriu uma coloração azul, apagando todas as memórias daquele momento, mantendo uma Jungeun desnorteada e sem entender o que havia acabado de acontecer.

Longe de encontrar respostas para perguntas há muito erradicadas, Kang Seulgi se torna uma anomalia que vaga sem rumo no espaço de cores difusas. Já não há mais nela o senso de posição, de profundidade, de desejo, de arrependimento... Seulgi agora será o que lhe disserem ser.

Joohyun era a mais bela e brilhante estrela de sua constelação, sua essência ofuscante, a diferia das demais estrelas e essa mesma essência, acabou ofuscando a última dose de bondade em seu coração, no qual estava amarguradamente ofuscado pelas trevas.

Yerim sentia como se tivesse nascido de forma errada, mas a verdade é que ela tinha nascido em um mundo sem cor. No sentido menos literal possível. As cores estavam ali, eles apenas não as queriam ver.

Sooyoung sempre identificou-se com a estrela Pálida. A menor, a mais distante, a mais tênue, mas que, a cada dia, se aproxima de virar uma estrela gigante.

Son Seungwan era conhecida por sua falta de brilho, por ser inferior as outras quatros estrelas de sua constelação e ao menos se sentia importante como alguns ousavam dizer. Então em mais uma eterna noite, o último resquício do brilho que se sustentava em seu olhar, foi ofuscado por seu lado mais obscuro. 

Kim Ye-rim sentia a sensação de ser uma viajante em seus olhos, sentia-se viva e brilhante, assim como deveria ser.