Taciturno887

Séculos atrás uma praga devastou o mundo.
Ninguém sabia da onde tinha vindo, como tinha começado ou qual seria sua cura. Ela alastrava-se pela pele, infectando todo tipo de vida que poderia encontrar, degenerando suas células a ponto de não sustentar mais a vida em seus corpos. A maior parte da raça humana foi levada a extinção na primeira aparição da praga na superfície. Ela se alastrou com facilidade acabando com plantações, gados, tudo que tinha pela frente. A vida já não era mais sustentável na superfície e os seres humanos foram forçados a rastejar para as entranhas da terra e enfrentar seus pecados.
A guerra antes da praga, a qual levou monstros a serem mantidos cativos debaixo do solo, agora deveria ser esquecida por um bem comum. Humanos precisaram ajoelhar-se a implorar perdão enquanto informavam as condições da superfície. Mas a praga não parou por lá, ela logo desceu e açoitou cada raça que conseguiu encontrar. Toda a civilização que havia sido montada agora sucumbia pelo medo. Não mais seres humanos, agora monstros transformados elevados a loucura pelas mãos da doença.
Os Caídos estavam a espreita nos arredores da única capital que havia se mantido em pé, graças ao rei monstro.
A única esperança estava na forma de dois humanos, reencarnações de anjos opostos. Um era a destruição, seu objetivo vinha a favor da praga, purificando o mundo dos pecados dos seres que nele habitavam. O segundo era a criação, a vida e a esperança, responsável pelo reerguer da vida ainda existente.
Ambos deveriam se enfrentar... Mas talvez não fosse esse o plano de um dos anjos.

Natsu era apenas mais um herdeiro. Ninguém sabia o fardo que ele carregava. Lucy como sua amiga de infância, se preucupava com ele mais do que ninguém. Mas esse sentimento de preocupação, havia evoluido pra um sentimento mais forte que qualquer outro.
Layla a mãe de Lucy ainda estava enferma e era a única que sabia do segredo de Natsu.
Lucy- Natsu-nii.. Porquê?? Porquê não volta a ser o mesmo?- Lucy já estava em prastos enquanto caía sentada no chão.

Quantas vezes você precisa apertar um botão repetidas vezes para que ele finalmente ceda ao uso? Quantas vezes se deve repetir um mesmo momento até que alguma coisa mude? Você teria que pagar algum preço por seus pecados ou ao voltar no tempo eles simplesmente são apagados, mesmo que permaneçam em sua memória?
Não importa o mundo, não importa o tempo, não importa quantas vezes se repitam, algumas coisas nunca mudam. Mas o tempo espaço não pode ser tão resistente ao ponto de aguentar constantes instabilidades fluindo por suas cortas. Em algum momento alguma coisa tem que quebrar e o mundo deve vir a baixo.
Frisk não sabia, ou ela tentava não saber, que todos os resets que ela e Chara estavam a cometer enquanto disputavam pelo controle poderiam gerar tal caos ao ponto de fundir todas as dimensões em uma única. E para o desespero de Frisk isso não significava que os resets haviam terminado e que poderia alcançar seu final feliz. Isso apenas queria dizer que agora ela estava sozinha com as lembranças de cada dimensão, de cada diferente Frisk, de cada linha do tempo... Enquanto desesperadamente implorava para que tudo simplesmente terminasse e pudesse ter uma continuação na sua vida e não apenas um ciclo sem fim de acontecimentos iguais.
Acostumar-se a um mundo diferente do que havia vivido todos os seus anos deveria ser o menor de seus problemas. Mas, deveria admitir, que nunca antes teve a oportunidade de conhecer tantas facetas de Sans como estava conhecendo agora. Mesmo que ele fosse humano nessa dimensão.

[SansxFrisk]

(Chariel)

Às vezes, deixar de viver é mais fácil.

Quando Chara abre os olhos para um novo mundo, ela percebe o quão maravilhoso é estar ao lado das pessoas que ama.

Nunca teve uma família ou amigos, perdeu tudo para ganhar tudo.

Mas seria assim tão fácil? Às vezes comer a maçã é irresistível, você esquece a perfeição muito rapidamente quando pode.

(Chariel/Ashara)
Viver ao lado de quem ama... Pode ser o melhor final feliz.

Em meio a trágica doença, Chara usou sua determinação para não morrer. Para estar ao lado dele...

As outras crianças que caíram no Underground também estão vivas e vivendo em meio aos monstros.

Mas...Chara não entendia o motivo, mas seu coração batia cada vez mais rápido quando ele estava ao seu lado.

"Neste mundo é matar ou ser morto,
e você criança, vai acabar morrendo se não fugir daqui rápido,
e eu não posso permitir isso"

Doze pessoas estavam prontas para encarar um desafio difícil; sobreviver quarenta e um dias em uma ilha isolada, sem contado com outra pessoa sem ser eles mesmo, sem comida, abrigo ou água. Será que eles conseguiram sobreviver a este desafio? Ou será que o verdadeiro desafio será outro? Quem irá ganhar esse jogo? Quem irá desistir desse jogo? Perdidos, sem nada a não ser eles mesmo, lutando não só contra a natureza como contra o amor que também pode florescer dentre a floresta, que também pode matar. Iaí? Conseguirá resistir?

Bill Cipher voltou...
Isso deveria ser horrível, mas não.
Apenas descobri outro lado dele, sua história, seus sentimentos...