hellbound

"Contudo, o amor era algo… Complicado. No meio de toda a euforia, existia a sensação incômoda, o bichinho da insegurança que lhe ferroava, lhe fazendo provar o amargor do ciúme. E, cada vez mais, Jisung se sentia como o eu-lírico de Mr. Brightside, se envenenando com as próprias paranoias — mesmo que, bem, as paranoias do eu-lírico da canção não eram infundadas na história original."

Onde Park Jisung, além de ter que se adaptar a uma mudança cultural, tem que lidar com as desventuras de um primeiro amor.

Nada estaria completamente bem para ela. Não enquanto ela continuasse ouvindo aqueles dois trocando juras de amor pelo ônibus e em pequenas reuniões que Danny fazia. E por ironia do destino, toda vez que ela ficava triste - e consequentemente furiosa -, ele era o primeiro a perguntar o que estava acontecendo. E o que mais doía em Pandora era que ela simplesmente não podia contar à James o que estava havendo. Até por que, só uma frase explicava tudo e ele provavelmente não entenderia.

"Melissa não tinha planos de se apaixonar ou coisa do tipo. A faculdade tomava seu tempo, e ela sabia que sentimentos seriam um problema a mais no meio de testes e relatórios. É claro que não adiantou nada."

E, de todos os garotos da faculdade, ela acabou se apaixonando justamente pelo senpai da Engenharia Mecânica, Nakamoto Yuta — o garoto de reputação perfeita que escondia um segredo.

"— Eu não vou te tocar sem sua permissão. Você é uma boa garota, e não quero te machucar ou assustar. — ele disse, finalizando o champanhe em sua taça com apenas um gole, voltando a fitar a garota. — Só vou tocar em você quando permitir. Vou esperar por você Charlotte."

"— Seu pai conversou com o senhor... Bem, com o senhor Lee, pai da Kulisara. — apesar de sua expressão neutra, não pôde deixar de achar graça do embaraço de sua mãe ao pronunciar o sobrenome da amiga. — Ele disse que o Chittaphon podia te ajudar com algumas aulas particulares semanais.

Qualquer possível traço de risada presente em sua mente sumiu como mágica."

"— Sexta-feira à noite. – ele começou, tocando o queixo dela. – Nós vamos tocar naquele mesmo pub. Quero que você vá, e que leve seu caderno. Depois que o show acabar, vou posar pra você pelo tempo que precisar. "

"Elene estacou, mirando o amigo. Ele sabia muito bem que apesar de todos os desentendimentos, gritos, xingamentos e tudo mais, ela amava Jongin. Odiava admitir, mas ainda amava aquele idiota."

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