Hoonam

e o infinito mora ali.

na eternidade entre a ponta dos teus dedos




e a umidade dos meus lábios.

(...) não existe nada em mim que tenha sido preparado para lidar com aquele contraste.

Escapamos do inferno e agora as chamas nos queima de uma forma deliciosa; é a sua vez de sentar naquele trono que encontramos vazio (...)

o horizonte era só a visão humana do beijo de infinitos selada em um refletir de desejo de coexistência.

"Quanto mais fundo se mergulha menor são as chances de retornar a superfície"

O meu corpo vibrava a qualquer nuance da sua silhueta que vagava distraída pela minha memória, eu estava entregue ao imaginável totalmente ciente de que o seu toque físico não me traria de volta, pelo contrário.

“E pretende ficar até quando?” pergunta, não muito certo se quer, realmente, saber a resposta.

“Hoje e alguns dias mais. Na verdade, tudo depende de você . Se estiver preparado para lidar com os frutos dos seus atos, não fico muito.”

Mas se me fechar no vapor daquela ducha, esperando seus problemas evaporarem junto delas, me ponho plantado no teu pé e não saio nem de manhãzinha”

Acabou, amor, mas o gostinho do que foi continua no céu da boca.
(Obrigada por ser ciclo e, principalmente, paralelo)