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Jane é uma garota de dezessete anos que esconde um passado traumático. Uma ironia do destino faz com que a morena aproxime-se de um rapaz completamente misterioso e que a faz ver o mundo de outra forma. Aos poucos, o passado do ruivo é revelado e Jane descobre que, sem perceber, havia se apaixonado por um dos rapazes mais famosos e procurados pela mídia. Acompanhe essa trajetória cheia de drama e paixão, mas cuidado: nem todos os romances possuem finais felizes.

Amélia muda-se para o Rio de Janeiro quando seus pais passam por dificuldades financeiras. Na tentativa de transformar esta viagem em algo positivo dentro de sua vida, a garota aproveita para correr atrás do tão sonhado curso de fotografia; só não contava com o fato de se apaixonar por um cara mais velho e completamente difícil de lidar, um dos modelos que trabalha no local.

O felino, ao ver a porta aberta, caminhou para fora. Observava tudo de olhos arregalados, estranhando-se com a sensação de um ambiente desconhecido. Esquivava-se de alguns pedestres que davam passos ligeiros e pesados, preocupados. O gatinho, em seguida, deu passos cuidadosos entre as aberturas das pernas e conseguiu infiltrar-se naquela roda. A imagem era fúnebre.

— Disseram-me que você não está colaborando, Ely. — o homem disse exibindo a voz grave e rouca enquanto sentava-se sobre uma cadeira de frente com o garotinho.
A única distância entre os dois dava-se por uma mesa de madeira em formato retangular de comprimento extenso, na qual os dois sentavam-se de frente com as duas extremidades opostas.
— Eu não entendo. — Ely olhava distante com os olhos arregalados, beliscando as próprias mãos. — Eu os contei tudo o que vi.

A xícara era comum e branca, carregava dentro de si o café, com uma leve cobertura almofadada de chantilly em sua superfície. Depois de segurá-la, arrastá-la até seus lábios e direcionar o líquido para dentro de sua boca sentindo a temperatura quente tocar sua língua e deliciar-se com isso, notou algo de diferente.

Prenderam-me novamente na cama à qual passei o resto de meus anos tentando fugir. Olhava-os com ódio, e estes, quietos como sempre, aproximavam-se de mim com uma agulha. Jurei a mim mesmo que quando acordasse, faria tudo de novo; mas desta vez, tudo daria certo.

A mulher a pegou no colo e sorriu. A garotinha, por um momento, ficou confusa. Delicadamente, contornou a região da pálpebra da mãe com os dedos, sentindo a textura inchada de um olho lesionado.

Passa a mão pelos seus braços para livrar-se de todo aquele sangue. Sente o volume de seus cortes mais antigos e a profundidade dos atuais; difícil era achar uma superfície em que eles não estivessem lá.