Iino

o vento bate em teu rosto, seus fios recém tingidos de preto voam pra trás no cenário mais belo que já vi, o cheiro da juventude inconsequente dopando nossas mentes, sua mão descansa em cima da minha.

— minsung

e eu usei um candelabro pra queimar as cortinas da minha alma; até que meus dedos se tornem brasa e meu ser se desmanche em poeira.

um egoísta, invejoso, vazio; encarava no reflexo do espelho tudo aquilo que o enojava e ainda assim não poderia dizer quem era aquele desconhecido que o encarava de volta.

― jisung centric

pobre seja; apaixonada por um fantasma, pelo inexistente. obcecado com a profundidade do vazio, atormentado pelo questionamento de qual o limite da tristeza, até a felicidade já não possuir qualquer camada além do que é primitivo e sem emoção.

― irene centric (por pura ilustração,
ela sequer é citada na história
leia isto como quiser ler.)

é a sensação asfixiante de sair de si e jamais achar a entrada novamente, voar por aí sem um rumo verdadeiro - sem lar.

― hyunjin centric

do teu sorriso se fez o mais florido jardim, cada vez que teus olhos brilhavam sob a luz do sol - pouco a pouco, quebrando meu coração.

― chuuves

- sabes que estive tentando, mas quero ir embora, por favor,
me leve embora.

― kim lip centric
mesmo que não seja o suficiente, eu estou tentando. é cansativo, mas estou.

é um vazio recorrente, repentino e principalmente: angustiante. sei, no fundo da minha alma fragmentada, o que gostaria de dizer - ou o que seria mais fácil de lhe ilustrar -, mas cada palavra parece diminuir ainda mais de tamanho sempre que imagino proferi-lás.

― olivia hye centric.