Jenily

Às vezes nossa mente nos prega peças.
Às vezes viver e esquecer de sonhar não é o caminho certo.
Nem sempre os olhos veem o que realmente está lá.
E Yuno sabe muito bem disso.

O que você faria se não conseguisse distinguir a fantasia da realidade?
Às vezes a realidade é como a mente colorida de uma criança e a fantasia preto e branca tal como a mente insana de um adulto.

Eu sempre a olhei. Desde que ela era apenas uma criança. Vi quando ela deu seu primeiro paço e falou sua primeira palavra. Aquele momento me emocionou tanto — ela disse a palavra amor. Aquilo foi como um sinal para mim.

Era ela...

''Ela lhe contou histórias e ele a ensinou a voar. Amavam-se, mas ele não queria crescer ...''

Vida de adolescente nunca é fácil, ainda mais para adolescente burro. Uzumaki Naruto sempre tenta viver um dia após o outro, tentando estudar como uma pessoa normal. Ele obtém um caderno maléfico e o seu passatempo é relatar neste caderno os segredos que ele – acidentalmente – escuta sobre seus colegas do colégio. Para Naruto, manter um caderno com segredos alheios não poderia ser tão complicado quanto seus próprios pelos pubianos. Enquanto seus neurônios se destilam, ele acaba por descobrir que a única garota pela qual ele não sabe segredo nenhum tem um caderno idêntico ao dele intitulado como “Meus Segredos Secretos”. Naruto decide querer ter a posse do caderno para ler os segredos dela, o que o leva á uma tremenda saia-justa.

“As pessoas sempre buscam fazer o que elas acham que é melhor para a outra pessoa, mas na maioria dos casos, elas estão apenas sendo egoístas. Estão fazendo aquilo que será bom para elas, ou seja, imaginar que a outra pessoa estará à salvo enquanto, na verdade, ela sofre tudo o que poderia sofrer por estar longe de algo que ama. Eu tive sorte, nesse caso. Fui abandonada por amor, e talvez tenha sido realmente o melhor a acontecer. Demorei para entender isso, no entanto. E o entendimento não vem sem trazer dor.” – Hinata

Ambas estavam sozinhas. Elas tinham pessoas ao seu redor, pessoas que podiam chamar de amigos, e pessoas que amavam. Conviviam uma com a outra como amigas desde muito tempo, e mesmo que tivessem algo tão significante em comum, tinham grandes divergências em vários aspectos. Juntas, elas carregavam em seu âmago a dor de serem abandonadas, e o desejo de serem amadas por aqueles que elas tinham aprendido a amar.

“As pessoas não querem saber se você está bem com o que elas fazem, ou não. Elas apenas fazem, pois aquilo favorece a elas. Eu tenho sorte, nesse caso. Aprendi bem cedo a lidar com isso, e com o tempo, essa forma de lidar com o mundo torna tudo mais fácil, e bem menos doloroso do que foi um dia.” – Sakura Haruno