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Em um mundo onde somente por ser mulher é o único motivo aparente para a sociedade de se ter um dia especial, de se ter que comemorar, parabenizar e não pelo o que ela faz; do que é capaz; ao que é incapaz de tolerar, e voraz de enfrentar - em todos os tempos verbais -; o que realmente a torna a tal, mas também além desse simples, mas ao mesmo tempo enigmático substantivo feminino; mulher.

“Lembra daquele dia em que eu perambulava pela sua casa com o teu blusão preto e meias até os joelhos, exatamente à meia-noite de uma terça-feira chuvosa e incomum?

(...)

Aquele momento único ao qual você me olhara tão perdidamente, eu conseguia decifrar os teus pensamentos só pelo teu olhar profundo e escuro feito a noite fria lá fora, no qual eu me afogara e dera um sorriso curto que dizia tudo sem nem mesmo dizer absolutamente nada da boca pra fora.”

Nunca vi esse garoto em toda minha vida, nem o conheço direito pra ele me causar sensações estranhas assim, sensações as quais não tenho a muito tempo, mas que agora elas voltaram a me afrontar. Não são sensações ruins, pelo contrário, são ótimas, é como se eu estivesse em outra dimensão, flutuando.
O que está havendo comigo? Ou melhor, o que há nele que me faz sentir assim?

Quem vê cara, não vê coração
Fechei os meus olhos e cai em tentação
Nem um cego cairia nessa maldita ilusão
Você pisou em mim como costuma fazer com o próprio chão

Tive uma overdose de lágrimas
E apenas pequenas doses de sorrisos me restou
Enquanto você me oferecia migalhas o dia todo
De noite meu Jack Daniel's e meu maço de cigarros me faziam companhia, quer dizer, ainda fazem.

Em pleno ano 3000, o juíz perguntara-me se eu preferia ficar com o meu "boy magia" para salvar o mundo de seu final ou se eu deixaria o mundo acabar de vez.

Com certeza Hoje será O dia mais feliz da minha vida, assim como foi O dia de Ontem e assim como será O dia de Amanhã.

Cê' foi embora e deixou cacos pelo chão, mas não era cacos de vidro não e sim do meu coração.