Em uma perspectiva dupla, apresento-lhes Byun Baekhyun. Ele é gordo, tem espinha, péssimo gosto para roupas e é apaixonado pelo melhor amigo.
Do outro lado, temos Park Chanyeol, que acha que tudo isso é besteira, mas sabe que o melhor amigo é cabeça dura demais para simplesmente aceitar que alguém o acha realmente bonito.
Jongin mal se lembrava de andar sem uma espada ou um marujo o acompanhando. Nascer e crescer naquele navio havia sido uma das melhores coisas de sua vida, aprendeu a lutar e a saquear com os melhores marujos e o melhor capitão dentro todos os reinos.
Capitão Kim, ou seu pai como também poderia ser chamado, era o mais perverso e cruel capitão que havia surgido em NeverLand. Depois de assolar todo o reino marinho com uma maldição, se tornou dono de tudo o que achou que poderia lhe pertencer, só não esperava que o seu próprio filho pudesse se apaixonar por uma das sereias, ou melhor, tritão, justamente uma das criaturas que havia sido ensinado a odiar.
Kyungsoo chegou na vida de Kim Jongin por um acaso, mas logo percebeu que algo de bom deveria existir por baixo de toda aquela capa de marujo. Estariam os segredos vindo a tona agora? Jongin conseguiria se decidir entre o amor verdadeiro e a sua família que sempre viveu naquele convés?
Baekhyun era fã do programa de músicas românticas da rádio universitária, 6.104 FM, além de muito fã também do locutor misterioso da voz mais linda do mundo que apresentava ele.
[Chanbaek | +18] Tudo começou quando Byun Baekhyun ficou mais tarde do que o planejado no escritório e, então, alguém o beijou. Sim, o beijou, assim... subitamente e de um jeito avassalador. Bom enredo para começar uma história? Bem, talvez não. Não quando Baekhyun desconhecia esse tal admirador, se é que poderia chamá-lo assim, que em toda a oportunidade que tinha roubava seus beijos pela penumbra e depois desaparecia, deixando-o atordoado e com os lábios formigando. As únicas informações que possuía era o de seu perfume amadeirado, beijo com gosto de Gatorade azul e as suas mãos muito, muito quentes.
Entretanto, Mãos Quentes, como Byun apelidara o homem misterioso, parecia ser uma pessoa muito generosa e estava disposto a revelar sua identidade, mantendo contato com Baekhyun através de emails, mensagens e instigando sua curiosidade até que ele se veja cada vez mais envolvido, não só por seus beijos.
Depois de vivenciar episódios classificados como, no mínimo, peculiares, Baekhyun chegou à conclusão que a identidade de Mãos Quentes pertencia a Kim Jongin, um dos seus chefes.
Contudo, Park Chanyeol também preenchia os requisitos, mas... bobagem! Ele vive pegando no seu pé, reclamando até do modo que se veste, veja só! O pior chefe do mundo, embora seja muito sexy também, jamais faria uma coisa dessas. Principalmente se tratando dele, de quem Park nunca gostou.
Bem... pelo o menos era isso o que Baekhyun pensava.
escrita por BloodCherry
e Juhvia Em andamento
Capítulos 9
Palavras 30.378
Atualizada
Idioma Português
Categorias EXO
Gêneros Comédia, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, Universo Alternativo
Um carinha, há um tempo, disse o seguinte: “a vida de casado é apenas um hábito... Um mau hábito. Mas é difícil perder um hábito, mesmo o pior”.
O que eu acho, sinceramente, é que esse tal de Oscar Wilde nunca conheceu Park ChanYeol, dado que mesmo que seus pormenores fossem todos tendidos à catástrofe, ainda sim eram os melhores.
Direcionava o olhar atento à casa vizinha que tinha em seu quintal apenas a solitária caixa de correio.
— Baek — virou o corpo, ficando de frente para o menor — Há cinco anos que essa mulher olha a caixa de correio todos os dias e sempre volta para casa sem nada.
...
— Quem é o garoto, senhora Kim? — quebrou o silêncio apontando para um dos quadros na parede.
— Meu filho. — baixou a xícara — ele não mora comigo há cinco anos.
...
— Primeiro, preciso que entendam, e que aceitem, que há outro mundo por trás do nosso, um que não podemos ver. Um mundo onde espelhos são estritamente proibidos.
...
Os passos se aproximavam.
— Chany... — Baekhyun se encolheu junto ao espelho, gesto repetido pelos outros dois amigos.
— Crianças — a velha os olhou com culpa — me desculpem.
O lampião apagou.
...
Baekhyun tinha curiosidade, esta que o levou a abrir a tal caixa de correio.
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