Uma Nova Alma Gêmea
escrita por Vela_Not_a_GirlEm andamento
Capítulos 1
Palavras 690
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Comédia, Drama / Tragédia, Família, Ficção Adolescente, LGBTQIAPN+
No meu aniversário de 9 anos, eu conheci minha alma gêmea, Fábio. Ele foi gentil, era um pouco tímido e me fez sorrir quando tudo parecia um caos. Fábio é um ano e 8 meses mais velho que eu, mesmo que ele finja ser muito maduro, ele é mais infantil que eu. Passamos nossa infância e adolescência juntos. Ele era perfeito, sempre ficávamos juntos na piscina, depois víamos filmes até cairmos no sono, e quando ele estava estudando para o ENEM, ele passou por uma fase muito difícil. E eu estava lá por ele, ajudei a procurar ajuda; e, por um momento, cheguei a pensar que ficaríamos juntos... ele passou por cirurgias, depressão, perda de amigos... e eu estive sempre lá, pronta para dar todo o apoio que ele precisava. E, por um momento, ele me fez acreditar que me amava...
3 meses depois do meu aniversário de 11 anos, eu conheci o Rapha na escola. Ele sempre foi um ótimo amigo, e a situação que nos conhecemos foi... bom, engraçada para falar o mínimo. Da primeira vez que eu o vi, ele corria atrás de um menino com uma tesoura rosa sem ponta em uma mão, e um de seus tênis na outra. Na primeira vez que ele me viu, eu sentava sozinha na mesa do refeitório com um PF e lendo Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Ele simplesmente sentou e me perguntou se eu estava gostando do livro. Na época eu nem falava muito, então só acenei, e ele começou a falar sobre com tanta paixão e animação... ele me ajudou a achar quem eu realmente era dentro da caixa que minha mãe havia me colocado desde criança. Estudamos juntos por 2 anos, e depois disso nos víamos apenas em aniversários. Sempre que nos víamos era como se nunca tivéssemos nos separado.
E, apesar de nenhum dos dois realmente falar que gostava de mim de outra forma, eu amei os dois. Fábio era a minha alma gêmea, éramos igualmente carinhosos, competitivos, ansiosos socialmente, e geralmente só contávamos um com o outro... ou era o que eu pensava. Mas o Rapha... bom, eu não sei.
Quem sabe de verdade, não é? Somos todos apenas adolescentes.
Só que quando eu fiz 18 anos, tudo que eu acreditava ser a realidade, virou de cabeça pra baixo. Mil novas responsabilidades, e menos 10 amigos que pudesse contar... aí é que sabemos quem nos ama... e quem só nos quer por perto quando eles precisam.
3 meses depois do meu aniversário de 11 anos, eu conheci o Rapha na escola. Ele sempre foi um ótimo amigo, e a situação que nos conhecemos foi... bom, engraçada para falar o mínimo. Da primeira vez que eu o vi, ele corria atrás de um menino com uma tesoura rosa sem ponta em uma mão, e um de seus tênis na outra. Na primeira vez que ele me viu, eu sentava sozinha na mesa do refeitório com um PF e lendo Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Ele simplesmente sentou e me perguntou se eu estava gostando do livro. Na época eu nem falava muito, então só acenei, e ele começou a falar sobre com tanta paixão e animação... ele me ajudou a achar quem eu realmente era dentro da caixa que minha mãe havia me colocado desde criança. Estudamos juntos por 2 anos, e depois disso nos víamos apenas em aniversários. Sempre que nos víamos era como se nunca tivéssemos nos separado.
E, apesar de nenhum dos dois realmente falar que gostava de mim de outra forma, eu amei os dois. Fábio era a minha alma gêmea, éramos igualmente carinhosos, competitivos, ansiosos socialmente, e geralmente só contávamos um com o outro... ou era o que eu pensava. Mas o Rapha... bom, eu não sei.
Quem sabe de verdade, não é? Somos todos apenas adolescentes.
Só que quando eu fiz 18 anos, tudo que eu acreditava ser a realidade, virou de cabeça pra baixo. Mil novas responsabilidades, e menos 10 amigos que pudesse contar... aí é que sabemos quem nos ama... e quem só nos quer por perto quando eles precisam.
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