Jollyinha

Eu já estive na galeria de Guertena quando eu era criança. E... Eu encontrei coisas indescritíveis e desesperadoras. Obras cheia de ódio, amargura e tristeza. Obras vivas. Vivas, porém mortas, ao mesmo tempo.

E mesmo depois de anos de pesadelos... Eu voltei para lá. Por quê? Porque eu precisava de respostas. Porque eu queria ajudá-la.

E porque nós nunca nos encontramos novamente.

E todo o medo, as preocupações... Tudo isso foi embora como se o vento tivesse levado. Nada mais de tristezas, ou medo de morrer pelas piores mãos possíveis. Agora, só restam as felicidades, o alívio de ter sobrevivido. Só restam palavras tranquilizadoras sussurradas como se tudo fosse estar bem, para sempre.

Ou talvez algo pudesse ser pertubado?

Eu não quero ver ninguém.
Eu quero que esse sentimento saia de mim, ele deveria ser meu amigo, e SÓ meu amigo...

"Até onde ela irá com isso? Chegou tão longe para ver o fim agora... Todo o caminho que ela traçou está errado, mas eu não posso protestar. Aya Drevis salvou minha vida, e agora eu preciso servi-la como servi seu pai, o único homem que eu já cheguei a amar. Essa história já passou, e agora... O que eu posso fazer para impedi-la?"

Maria.

"Os anos se passaram, mas as memórias permaneceram. Não me esqueci de nada que aconteceu comigo, mesmo que tudo isso tenha ocorrido há dez anos."