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“Jae... Posso pedir uma coisa?” Um assentir foi tudo o que precisou. “Sei que já faz um ano, mas posso te pedir um último beijo de boa noite?”

"Ainda não havia me dado conta que não só estava preso como também estava sem camisa. Uma brisa fria tocou em minha pele, o que me fez perceber tal coisa. Outros pontos que havia percebido.

Primeiro: Taehyung estava em cima de mim.

Segundo: Ele devorava a pele de meu pescoço e eu já me via gemendo baixo."

"Não sei exatamente como aconteceu, mas foi lá para o período que entramos no colegial. Eu vivia enfurnado na casa dele, o que já havia passado de ser novidade para seus pais já que passava 24/7 do tempo ali. Mas nesse dia, estava esperando Jongin se arrumar para irmos ao colégio, eu havia cansado de esperar na sala e fui até seu quarto. Ele se olhava no espelho, arrumando as lentes de contato. Havia finalmente se livrado dos óculos de grau e estava feliz por isso. Porém, foi quando ele se virou e olhou para mim que tudo mudou.

Nunca havia acreditado nisso de primeiro amor, mas ali olhando para Jongin, eu sabia que ele havia se tornado o meu primeiro."

Jongin nunca fora um garoto como qualquer outro, tinha gosto por flores e músicas.
Kyungsoo era um menino que trazia sonhos e esperanças consigo.
E às vezes a vida tem uma péssima mania de trazer situações ruins para aquelas que tanto a apreciam. Jongin só queria saber se seria capaz de aguentar tudo aquilo ao lado de seu amado Kyungsoo.

Hyosang era apenas um estudante de astronomia como qualquer outro, fazia bicos para ajudar nas despesas do pequeno apartamento e um desses incluía aulas de violão. Numa dessas aulas conheceu Hansol, aquele que mudaria a sua vida de todas as formas.

Sehun havia encontrado um caderno, cujo nome era 'The Kiss Note' e aquele que tivesse o nome nele escrito beijaria quem o escrevesse. E mesmo não sendo o mais crente em tal coisa ele o fez... Não custava nada acreditar.

Youngjae não conteve uma risada junto ao mais velho enquanto tinha o nariz beijado. Quando viu que receberia outro beijo, ergueu seu rosto para que os lábios se encontrassem. Suas bocas já se conheciam, mas nunca se cansavam uma da outra. O mais velho sorriu internamente, gostava de quando o mais novo tomava a iniciativa.

"E como se não bastasse, ele agora tinha minha cintura em sua posse. Segurando-a com um cuidado que não era seu. Os lábios finos curvados ainda em seu perfeito sorriso sacana que aos poucos se aproximavam dos meus, me fazendo instintivamente entreabrir os meus para esperar por aquele encaixe que me deixava absorto. Poder senti-los era o que eu mais desejava e Suga sabia daquilo. Sabia que eu era tão viciado em seus lábios quanto ele era nos meus. Seu hálito quente batendo contra minha pele, suas mãos exercendo pequenas carícias."