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Sempre acreditei na existência de anjos, querubins e coisas do tipo. Mas pra mim, eles são seres que trabalham às escondidas, tipo nenhum ser humano vendo eles em ação e tal. Nunca imaginei falar com um anjo, ou até mesmo virar amiga de um. Mas é como dizem: Nunca diga nunca, é tempo demais. Fiquei tão próxima de um anjo loiro com olhos azuis que, por minha parte, nossa relação poderia mudar. Mas e ele? Sente a mesma coisa? Ou até mesmo, viraria um ser humano por mim? Abriria mão da eternidade e da perfeição por um ser não-perfeito como eu?
Por amor?

A calada da noite sempre era pertubadora e intensa na cidade de St. Michaels. A pequena e pitoresca cidade escondia mistérios que somente poucos conseguiam explicar. Todos eram observados por seres atrás da escuridão. Elas estavam de volta depois de anos, atrás do bem mais precioso: Cassandra Armstrong. A garota havia ganhado proteção dos filhos da noite, os chamados lobisomens e vampiros, mas isso não seguraria suas ancestrais por muito tempo. Escondam as crianças, tranquem as portas, se protejam; cameras de segurança e armas não irão adiantar. Somente se esconda e reze para que nada aconteça, um colapso entre clãs e a humanidade está prestes a acontecer.

A destruição começou em 2016 quando um japonês considerado um gênio da tecnologia lançou o vídeo game de realidade virtual cujo nome era Creatures of the night. Anastácia Portilla, uma mexicana, fora uma entre vinte mil adolescentes sortudos que conseguiu comprar o jogo. No entanto, um dia depois de comprado, os jogadores acabaram por ficar presos naquele mundo. A única maneira de sair dele seria passando por oitenta níveis, e um game over resultaria na morte do jogador tanto na vida real quanto virtual. O caos começou, e em meio a cinco mil vidas perdidas, presa aquele jogo, foi que a nerd viu um garoto gritando feito uma menininha enquanto corria de borboletas. Mesmo não falando a mesma língua que o mesmo, ela o salvou. O que cresceu entre eles podia ser a chave para a destruição ou salvação. Amar era a salvação e a destruição era amar.