Akira_Suzuki

A vida marcada por alegria durante a infância por ter o amor dos pais, mas em seguida maculada por tristeza pela morte do pai, não deixou que Kwon Sohyun se abalasse e desmanchasse nas mãos negras da melancolia que a queria cada vez mais. Porém, quando essas mãos ameaçaram de chegar mais perto novamente, desta vez com o anseio de tomar sua mãe doente dela, Sohyun buscava meios de cura para manter viva aquela única pessoa que amou em sua vida de poucas décadas. As ervas que colhia já pareciam perder o verde alegre cada vez que arrancadas com este intuito; a sua única esperança agora era confiar na flor de pétalas roxa que fora lhe dada por um entranho encapuzado, assegurando ser um mago chamado Jeon Jungkook.
Mas o olhar aguçado e sua perspicácia logo notaram os traços perfeitos do rosto, quase etéreo, assim como o formato das orelhas. Jeon Jungkook não era um mago, mas sim um feérico poderoso que estava em busca do portal que o levaria de volta para sua terra mágica.
Agora cabia a Sohyun decidir se partiria nessa jornada de caminhos sinuosos, intempéries; descobrindo novos lugares, ou continuaria vivendo no pequeno chalé com sua mãe.

[...]

Levantou o edredom para se deitar, mas sua consciência parou quando notou o corpo semidesnudo de Misuk.
– Você... O que é isso?
– Eu estou pronta, Kookie. Quero ser toda sua hoje.
– Tem certeza?
– Nunca tive tanta certeza quanto hoje.

[...]

– Sim, eu só queria aquilo... Sabe?
– Aquilo o quê?
Jungkook respirou fundo antes de se aproximar do ouvido de Hoseok e sussurrar:
– Pode me emprestar camisinhas?

Havia uma cestinha com um pano a cobrindo juntamente com um papel em cima deste. Peguei o papel e comecei a ler, ignorando totalmente o que Kai dizia no meu ouvido.

“Não tinha outro meio de contato, até porque nunca mais iríamos nos ver novamente, lembra? Mas esta foi a última recordação que tivemos da nossa última noite juntos. Essa recordação sempre será viva, em pele e osso. Junto com seus documentos está o exame de DNA que fiz com Hoshiro, o cara que eu estava enquanto a gente saía, e deu negativo a paternidade de sua parte. Tirando Hoshiro, você foi a única pessoa que me relacionei, Takanori. Pode fazer um exame de DNA para confirmar, mas não há dúvidas até porque ela lembra muito você.
Conheça sua filha, Takanori. Tsuchihiro Etsuko.
Como pode ver, ela está com meu sobrenome até que você confirme sua paternidade e a registre no seu nome.
A deixo em suas mãos pois sei que será bem cuidada e crescerá amada.
Até breve,
Minori."

Eu estava pasmo com aquele papel nas mãos e Kai perguntando se eu o ouvia do outro lado da linha.
Descobri a cesta e olhei para o rosto da bebê que dormia serenamente dentro desta.
-K-Kai, eu acho que vou me atrasar mais ainda...

Nem percebi que estava olhando para ele quase babando quando escutei sua voz:
- Taka? Tá babando por quê?
- Hã? Ah... Eu só... Quer me comer agora ou depois? Não me importo nem se for na igreja, na frente dos convidados. – Sim, eu realmente disse aquilo na maior cara de pau.

"Cheguei perto da garota mascarada, assim como os outros convidados, e comecei a puxar assunto. Ela era uma garota bem interessante,até que o "finalmente" aconteceu. Nossas bocas estavam juntas enquanto nossas línguas batalhavam, era engraçado como parecia que éramos namorados ou algo do tipo.

-Qual o seu nome?-Perguntei assim que o fôlego fez falta e nossas bocas se desgrudaram.
-Um dia você irá saber.-Ela sorriu e se virou, levantou do banco e sumiu no meio da multidão dos convidados.

Maldita máscara!"

Logo que acordei daquele desmaio repentino,Reita me deu a notícia:
-Ruki,você está grávido!-Ele disse todo sorridente.Nessa hora,senti que eu iria desmaiar de novo.
-T-Tem certeza?-Gaguejei,já sentindo uma certa tontura novamente.
-Não,ainda não.Disseram que daqui a pouco sai o resultado.-Ele desmanchou o sorriso do rosto e olhou para suas mãos.
-Bom,pode ser outra coisa sem ser gravidez e -a enfermeira entrou na sala com um papel nas mãos.
-Matsumoto Takanori?-Perguntou e me olhou.
-Hai.-Confirmei.
-Me perdoem,mas eu não pude deixar de ouvir a conversa de vocês e...Sim,o senhor está grávido.
E foi aí que eu apaguei de novo.

Ruki estava sempre para baixo mesmo com seus amigos por perto,até que um dia Ruki descobre que está com uma doença do qual seu avanço já era grande,então sua expectativa de vida era 1%
Reita,um de seus amigos,se dispõe a ficar ao lado de Ruki durante todo seu tratamento,mas ambos não pensavam que essa ajuda se tornaria amor.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
-Ruki,por favor,não faz isso comigo...-Reita chorava desesperado,abraçando Ruki que estava deitado sobre a cama hospitalar.
De repente,o aparelho do qual indicava seus batimentos parou.
-RUKI!

Antes,quando eu parei neste lugar,pois fui obrigado a me prostituir para ganhar dinheiro.Eu me odiei eternamente.Já tentei me matar:já me cortei,já tentei me enforcar,já tentei me afogar...Todas as tentativas falhas,pois eu sou um covarde que nem para se matar serve.Agora,muito tempo depois,eu me acostumei ao lugar e a rotina.Todas as noites,quando as grandes portas se abrem,homens e mulheres de todos os tipo aparecem para se divertir.E eu,como um bom garoto de programa,faço o meu trabalho.Não importa se é homem ou mulher,eu tenho que atender às suas vontades.Tudo isso por dinheiro e para a minha liberdade que um dia surgirá.